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Fábricas, marcas de luxo e novos carros: BYD e GWM projetam 2025 no Brasil

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Ivo Meneghel Jr. e Paulo Amaral/Canaltech e Divulgação
Ivo Meneghel Jr. e Paulo Amaral/Canaltech e Divulgação

A BYD e a GWM não foram as primeiras fabricantes da China a lançar carros no Brasil, mas, sem dúvida, causaram impacto maior que Geely, Lifan, Chana (que hoje utiliza o nome Changan) JAC Motors e até mesmo a Chery, desbravadoras do nosso mercado no início dos anos 2000.

Ambas passaram o ano de 2024 brigando cabeça a cabeça pela liderança dos rankings mensais de carros híbridos e elétricos mais emplacados do Brasil e, a julgar pelo que estão preparando como novidades, a disputa terá novos e emocionantes capítulos em 2025. E não apenas no que diz respeito ao lançamento de novos carros.

BYD e GWM vêm avançando nas conversas com setores importantes ligados ao governo para não serem somente “marcas que vendem carros” no país. Confira um pouquinho do que as rivais chinesas estão preparando para trazer ao Brasil em 2025.

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Abertura de fábricas

Um dos “rounds” que começou em 2024 e só vai terminar em 2025 diz respeito à abertura de fábricas. Tanto BYD quanto GWM planejavam iniciar a nacionalização da produção de seus carros no Brasil antes da virada do ano, mas, por motivos distintos, tiveram que adiar a inauguração das respectivas plantas.

A BYD ainda aguarda a liberação de equipamentos na alfândega para finalizar a adequação da antiga instalação da Ford em Camaçari, na Bahia, enquanto a GWM realiza os ajustes finais para também ligar as esteiras da fábrica que pertencia a Mercedes-Benz, em Iracemápolis, interior de São Paulo. Quem será que começa primeiro?

Centros de P&D

Paralelamente às fábricas, BYD e GWM também caminham para terem seus próprios centros de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em território nacional. Assim, poderão criar e testar tecnologias adequadas às necessidades do mercado interno, e não simplesmente importar tudo da China.

No caso da GWM, as conversas caminham para a abertura de um laboratório de P&D em Piratini, município localizado no Rio Grande do Sul, com foco principalmente na tecnologia para o motor híbrido plug-in flex. A BYD, por sua vez, está mais avançada nesse ponto, já que o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da marca foi inaugurado em Campinas em 2017, mas focado somente em painéis fotovoltaicos. Agora, será modernizado para atender também às demandas automotivas.

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Marcas de luxo

GWM e BYD também querem expandir suas fatias no mercado automotivo brasileiro com produtos voltados para um segmento mais premium. Para isso, trarão ao país novas marcas, que brigarão por espaço em uma prateleira superior.

A GWM já havia anunciado, durante a visita do CT Auto às instalações da marca, na China, que lançaria modelos das subsidiárias Wey e Tank. A BYD, por sua vez, já começou a apresentar os imponentes modelos das bandeiras Denza, FangChengBao e YangWang, que por aqui ficarão todas sob o guarda-chuva da primeira, puramente pela “facilidade de falar o nome”.

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Carros inéditos

O portfólio das duas marcas chinesas também vai crescer no Brasil, tanto com a chegada dos carros das marcas de luxo, como o Wey 05 e o Denza D9, quanto por modelos das “empresas-mãe”.

A GWM terá, por exemplo, o SUV Jolion, que por aqui será vendido como Haval H4 e se posicionará abaixo do Haval H6, campeão de vendas, no line-up da família. Enquanto isso, a BYD prepara uma “enxurrada” de lançamentos, e já confirmou ao menos duas novidades: o Song Plus AWD, que lá fora é vendido como Seal U, e Sealion 7. Há, também, uma picape híbrida compacta em desenvolvimento, que chegaria por aqui para brigar com a Fiat Strada.

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E aí: o que acharam das novidades que GWM e BYD estão preparando para o mercado brasileiro em 2025? Comente em nossas redes sociais e também não deixe de conferir outros conteúdos a respeito da invasão chinesa no setor. Vale dar uma olhadinha no luxuoso Zeekr 001, nos carros da Omoda & Jaecoo, que vimos in loco na China, e também nas novidades que a Neta Auto está preparando.

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