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TikTok supera Facebook e se torna o aplicativo mais baixado do mundo

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  |  • 

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Igor Almenara/Canaltech
Igor Almenara/Canaltech
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Nesta segunda-feira (9), o TikTok passou a ser reconhecido como o aplicativo mais baixado do mundo, a partir da análise de dados do site Nikkei. A rede social cujo principal foco é produção, exibição e compartilhamento de vídeos curtos, supera os apps do ecossistema do Facebook até nos Estados Unidos e reitera: seu boom não foi apenas uma febre temporária.

Boa parte desse crescimento pode ser atribuído ao prolongamento das medidas de distanciamento social para controle da pandemia, segundo o site. Enquanto não podem sair de casa, pessoas de todo o mundo voltaram sua atenção para redes sociais em busca de entretenimento — e o TikTok estava lá para recebê-las, com seu formato não muito inédito, mas muito bem aplicado.

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Conforme as informações do site Nikkei, o TikTok assume a primeira posição do pódio tanto mundialmente quanto nos Estados Unidos. No globo, o app jogou o Instagram, um de seus principais rivais, para fora da terceira posição, ficando acima também de Facebook e WhatsApp.

No começo, eram vídeos engraçados bem curtinhos, estilo Vine, app que fez sucesso estrondoso há alguns anos, foi adquirido pelo Twitter e "morreu" no ostracismo. Com o tempo, o catálogo do TikTok foi ampliado para tutoriais, reflexões, produção de receitas, propagandas e muito mais — e até o Canaltech está por lá.

Crescimento tumultuado

Apesar da boa proposta, o app não ficou livre de turbulências. Em 2020, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou banir o aplicativo de seu país. A ameaça não chegou a se concretizar, mas trouxe atenção indesejada para a plataforma, ao mesmo tempo em que colocou seu nome nas manchetes do mundo inteiro.

Em julho, o aplicativo alcançou o memorável marco de 3 bilhões de downloads. Foi a primeira vez que um app de fora do ecossistema do Facebook atingiu tamanha quantidade de transferências.

No primeiro semestre de 2021, a rede social chinesa foi o app não catalogado como “jogo” mais baixado do planeta, com 383 milhões de instalações, e acumulou cerca de US$ 919,2 milhões (R$ 4,5 bilhões) em receita de gastos pelo consumidor.

Sem sinais de cansaço

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A subida vertiginosa do TikTok tem seus méritos, afinal o aplicativo investe pesado na diversidade do próprio conteúdo, bem como nas possibilidades de edição a partir de filtros e outros recursos. A extensão dos clipes para até três minutos de duração também foi uma estratégia interessante, ampliando as opções e diferenciando a plataforma das soluções alternativas, como o YouTube Shorts e o Instagram Reels.

Outra novidade que logo deve chegar para todos é o TikTok Stories. A função, meio que inspirada no recurso de mesmo nome do Instagram, tem como finalidade a publicação de vídeos em formato mais curto e com disponibilidade temporária.

Filtros, campanhas e projetos novos são disponibilizados com frequência. Um exemplo curioso é como o TikTok estabeleceu presença no consumo de conteúdo relacionado a futebol: a plataforma se tornou um ambiente de transmissão ao vivo de partidas em todo o mundo, incluindo campeonatos de clubes brasileiros.

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Ainda há muita coisa para rolar, mas será que o TikTok veio mesmo para ficar e continuará na liderança por muito tempo? Estaríamos presenciando uma "passagem de bastão", tal qual aconteceu com a transição de MySpace e Orkut para o Facebook?

Fonte: Nikkei