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Como o Android evoluiu a cada versão | Todas as gerações

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 09 de Abril de 2024 às 07h30

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André Magalhães/Canaltech
André Magalhães/Canaltech

O Android não é o sistema operacional mais usado do mundo por acaso: além da compatibilidade com a maioria dos dispositivos móveis, a plataforma também evoluiu muito no decorrer dos anos para garantir uma experiência leve, visualmente agradável e personalizável entre aparelhos.

O robozinho verde existe desde 2008 e passou por muitas mudanças na interface (e nomes de sobremesa) desde então — o padrão atual com cores e cartões é bem diferente dos primeiros visuais, quando os celulares ainda usavam teclados físicos. O Canaltech reuniu toda a história do sistema do Google e mostra como ele se transformou ao longo dos anos.

Todas as gerações do Android

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Confira o que mudou em cada grande atualização do sistema:

Android 1.0

O Android estreou em 2008 com o celular HTC Dream. Naquela época, a loja de apps ainda se chamava Android Market e contava apenas com alguns aplicativos do Google, atualizados junto com o sistema. 

Não era possível fazer muita coisa por lá, mas o SO já executava algumas funções básicas para enviar mensagens, acessar a web e organizar os contatos na agenda. Alguns detalhes são mantidos até hoje, como a gaveta de aplicativos e a barra de informações no topo da tela.

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Android 1.5 Cupcake

O sistema recebeu algumas atualizações pontuais e deu o primeiro grande salto em 2009, com o Android 1.5 Cupcake. Pela primeira vez, a marca adotou o uso de sobremesas para diferenciar cada atualização maior do sistema, padrão que durou por mais de 10 anos.

O Cupcake já pavimentou o caminho para os smartphones mais modernos da época, adotou suporte para um teclado 100% digital e trouxe funções como a rotação automática do visor e os widgets na tela inicial.

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Android 1.6 Donut

A versão Donut chegou no mesmo ano e ajudou a deixar o sistema cada vez mais compatível com os dispositivos lançados no mercado. Pela primeira vez, era possível adaptar a interface a diferentes tamanhos de tela, além de receber suporte para redes de CDMA, muito comuns nos EUA.

A atualização também contou com recursos que duram até hoje, como a conversão de texto com a fala e a câmera integrada com a galeria.

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Android 2.0 Eclair

A segunda geração do Android foi lançada um mês após o 1.6 Donut e trouxe muitas novidades para o SO. Pela primeira vez, era possível usar a navegação por GPS no Maps, cadastrar mais de uma conta no sistema e usar papéis de parede animados.

A versão Eclair também representou uma grande evolução na câmera, com a chegada do modo de disparo manual e o suporte ao flash.

Android 2.2 Froyo

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A versão Froyo (abreviação de Frozen Yogurt) chegou em 2010 com algumas otimizações no sistema, mas poucas mudanças visuais. O destaque fica por conta da estreia das notificações push, do bloqueio de tela com PIN e da opção de desativar os dados móveis. 

Android 2.3 Gingerbread

Se o antecessor não mexeu muito no visual, o Android 2.3 Gingerbread, de dezembro do mesmo ano, chegou mudanças na interface. A tela do sistema adotou mais tons de preto e verde, duas cores muito identificadas com o mascote da marca, e abriu espaço para novas resoluções de vídeo nas telas.

O update também trouxe ferramentas muito úteis, como suporte ao NFC para ações por aproximação, compatibilidade com câmera frontal e o comando para selecionar palavras em textos. Além disso, foi o primeiro Android com um easter egg da versão escondido nas configurações.

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Android 3.0 Honeycomb (exclusivo para tablets)

A versão 3.0, de fevereiro de 2011, destoa do restante da lista por ser exclusiva para tablets — espécie de antecessora do Android 12L. O design é voltado a aproveitar o espaço das telas maiores e, pela primeira vez, introduziu os comandos de navegação na tela.

Android 4.0 Ice Cream Sandwich

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A versão 4.0 do Android, lançada em outubro de 2011, é uma das mais importantes para o sistema com relação à chegada de novos recursos. O update migrou muitas funções do Honeycomb para celulares, como os botões de navegação, e veio com uma enxurrada de novidades.

Esse Android marcou a estreia do comando para tirar print, trouxe um editor de fotos nativo, liberou o desbloqueio via reconhecimento facial e criou a lista de apps suspensos com miniaturas da tela. Na parte visual, o sistema contou com uma nova fonte e adotou mais tons de azul na interface.

Android 4.1 Jelly Bean

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O codinome Jelly Bean foi usado entre as versões 4.1 e 4.3, todas lançadas entre junho de 2012 e julho de 2013. Surgiu o Google Now, um esquema de resumo diário de acordo com as preferências do usuário, que mais tarde seria ramificado entre o app do Google e o Google Assistente.

Uma das melhorias mais impactantes foi a opção de expandir as notificações do sistema, o que permite ver mensagens inteiras sem abrir um aplicativo. A interface recebeu algumas melhorias, incluindo transições mais suaves entre telas e a opção de adicionar widgets na tela de bloqueio — que voltaram somente no Android 14.

Android 4.4 KitKat

A versão 4.4 KitKat, de setembro de 2013, inaugurou o comando “Ok, Google” — na época, ainda era mais rudimentar e funcionava apenas com apps abertos, mas abriu o caminho para a chegada dos assistentes de voz ao sistema.

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O sistema do robozinho também ganhou muitas melhorias visuais, com um esquema de cores diferentes. A cor branca passou a dominar as telas de menus e configurações, as fontes ficaram mais finas e as barras de navegação mais transparentes.

Android 5.0 Lollipop

O Android 5.0 Lollipop, de 2014, é uma das edições mais marcantes do sistema operacional. Ele marca a chegada do Material Design, um conjunto de instruções visuais com o objetivo de padronizar a interface: predominam os cartões, quadros e sombras na tela, num modelo usado até hoje.

A atualização trouxe suporte a múltiplos usuários no Android, além de uma aba de pesquisa rápida nas configurações. A tela de bloqueio perdeu os widgets, mas ganhou a habilidade de abrir notificações diretamente por lá.

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Android 6.0 Marshmallow

A versão 6.0 chegou em 2015 e padronizou os lançamentos anuais das novas gerações do Android, com anúncio na conferência Google I/O. 

Não há muita mudança visual, mas vale destacar os novos recursos, como suporte a biometria, compatibilidade com USB tipo C, gerenciamento de memória, controle de volume por app e Android Pay para pagamentos pelo celular.

Android 7.0 Nougat

O Android 7.0 Nougat, de 2017, deu grandes passos para tornar o sistema multitarefas e mais acessível para todas as pessoas. Pela primeira vez, foi possível usá-lo com a tela dividida entre dois aplicativos, além de acessar vários recursos para aumentar o zoom na tela e ajustar as cores para diferentes tipos de deficiência visual.

O update marca a chegada do Google Assistente para os celulares, respondendo ao comando “Ok, Google” e herdando características do Google Now.

Android 8.0 Oreo

Lançado em 2017, o Android 8.0 trouxe uma mudança significativa na arquitetura do sistema como um todo: a adoção do Project Treble, que garantia um funcionamento modular da plataforma. Isso facilitou o ciclo de atualizações e novas interfaces de fabricantes para os diversos modelos compatíveis.

Com relação às novidades, o menu de configurações recebeu ajustes visuais para melhorar a navegação e o sistema começou a usar o Picture-In-Picture na reprodução de vídeos. É, também, o fim de uma era: os emojis em formato irregular do Android foram substituídos por novas figuras redondas, similar ao padrão de WhatsApp, iOS e outros produtos.

Android 9.0 Pie

O Android 9.0 Pie, de 2018, é o último com nome de sobremesa e trouxe uma atualização para o Material Design. A tela passou a ser adaptada aos notches de câmera, que faziam sucesso nos aparelhos da época, mas o principal destaque visual fica por conta do menu de navegação: o painel com três botões foi substituído por um único botão na parte inferior.

O painel com tempo de uso dos apps fez sua estreia na plataforma, o que ofereceu uma forma nativa de consultar os softwares mais acessados por dia.

Android 10

O Google preparou muitas novidades para celebrar a chegada da décima edição do Android, em 2019. O sistema recebeu um novo logo, novo mascote e novo esquema de cores, mas infelizmente abandonou os simpáticos nomes com sobremesas (eles ainda são usados internamente como codinomes de cada edição, mas o anúncio comercial conta só com os números).

Atendendo a muitos pedidos da comunidade, o Android enfim ganhou um modo escuro nativo para todo o sistema. Ainda ganhou suporte a dispositivos dobráveis, mais ajustes de permissões aos recursos do aparelho e um novo menu de navegação por gestos, removendo qualquer botão da parte inferior da tela. 

Android 11

O Android 11 não teve tantas mudanças significativas, principalmente por conta do lançamento durante a pandemia em 2020, mas manteve o foco em privacidade: uma das maiores novidades foi a opção de ceder a permissão apenas uma vez a um aplicativo.

Outros destaques ficam por conta das notificações em bolhas, um gravador de tela nativo e uma aba com o histórico de todas os alertas recebidos. Vale destacar que as duas últimas funções só podiam ser usadas por app de terceiros, então o Android facilitou a vida dos usuários.

Android 12

A personalização sempre foi um dos pontos fortes do Android e o projeto levou isso a outro patamar com o Android 12, em 2021. O sistema adotou o design Material You, conhecido pelas bordas arredondadas e pelos esquemas de cores adaptáveis ao papel de parede escolhido por cada pessoa. Os widgets do Google também ficaram mais versáteis e contribuíram para customizar a tela inicial.

É uma das mudanças mais significativas na interface desde a versão 5.0, que introduziu o padrão Material Design. Outros recursos estreantes foram a captura de tela cheia e o modo de controle por uma mão só.

Android 13

O impacto do Android 13, de 2022, foi mais sentido em tablets e celulares dobráveis, com ajustes para otimizar a performance nas respectivas telas. O sistema ainda contou com um novo reprodutor de mídia e passou a solicitar permissão para cada app enviar notificações, algo que já era comum no iOS.

O suporte às cores dinâmicas do Material You aumentou e chegou a mais aparelhos, além da compatibilidade com tecnologias mais recentes, como o Bluetooth LE e o Spatial Audio.

Android 14

A atualização Android 14, lançada em 2023, deu o pontapé inicial para a chegada de IA generativa ao sistema do robozinho (que, inclusive, mudou de visual). O editor do Google Fotos ficou mais poderoso e alguns modelos ganharam uma IA para criar papel de parede, por exemplo.

O update também trouxe muitas melhorias de acessibilidade, como as notificações por flash e mais opções para aplicar o zoom na tela.

E o futuro?

O Google anuncia uma nova geração do Android a cada ano, mas já antecipa algumas novidades nas prévias para desenvolvedores. Você já pode conferir o que esperar do Android 15, a próxima geração do sistema para celulares e tablets.