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Review Galaxy S23 | O melhor Samsung Galaxy do ano

Por| Editado por Léo Müller | 17 de Março de 2023 às 17h21

Review Galaxy S23 | O melhor Samsung Galaxy do ano
Review Galaxy S23 | O melhor Samsung Galaxy do ano
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O pequenino Galaxy S23 não tem o mesmo protagonismo e o espaço nos comerciais que o S23 Ultra, nem a câmera de 200 MP que enxerga a lua. Mas ele tem título de melhor Galaxy S de 2023 — na minha opinião — por ser a evolução mais significativa dos três modelos.

Sei que o título e a introdução deste review podem parecer clickbaits (caça-cliques), mas o Galaxy S23 é, de fato, tudo o que queríamos que Galaxy S22 fosse. Tem melhorias em construção, tela, desempenho, bateria e recursos. Permita-me explicar detalhadamente nos próximos parágrafos.

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Prós

  • Construção e design
  • Tela extremamente brilhante
  • Desempenho impecável
  • Bateria duradoura
  • Som muito competente

Contras

  • Aqueceu um pouco acima da média

Construção e design

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O Galaxy S23 não tinha muito o que melhorar no design em relação ao Galaxy S22. Lado a lado, tratam-se, essencialmente, do mesmo aparelho, tendo quase o mesmo tamanho, peso, espessura e visual. Mas, sim, tivemos algumas mudanças positivas na nova geração que valem a pena destacar.

A remoção do módulo de câmeras é a mais visível. Em termos de identificação, achei a alteração interessante porque aproxima os irmãos Galaxy S23 e S23+ do destacado S23 Ultra, apenas com os sensores integrados à tampa traseira de vidro. Particularmente, no entanto, ainda prefiro o visual do antecessor.

Galaxy S23 e S22 lado a lado (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
Galaxy S23 e S22 lado a lado (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)

Como estamos falando de uma nova geração da linha, também tivemos novas tecnologias, como o vidro Gorilla Glass Victus 2 cobrindo todo o aparelho — obviamente, não chequei a durabilidade do celular, mas se a Corning prometeu ser mais durável, acreditemos. Ah, e o aparelho também permanece resistente à água com certificação IP68.

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Outra mudança é a posição dos botões de energia e volume, agora um pouco mais acima. Na minha opinião, ficou mais agradável de acessar, já que os dedos ficam posicionados naturalmente.

Tela e som

Há três gerações, a Samsung utiliza o painel Dynamic AMOLED 2X na linha Galaxy S. Não é um problema se manter numa tecnologia se continuar a melhor disponível, certo? Então, o Galaxy S23 tem uma das melhores telas da atualidade, apresentando cores extremamente chamativas e fiéis.

A resolução Full HD numa tela de 6,1 polegadas não é problema — embora, convenhamos, seria bom ter a opção de 2K para ter ainda mais definição. A taxa de atualização adaptativa de 120 Hz também se destaca porque, teoricamente, consome menos energia ao diminuir e aumentar a frequência da tela conforme o conteúdo.

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Entretanto, onde o Galaxy S23 melhorou, realmente, foi na intensidade do brilho. Ele saiu de 1.300 nits para 1.750 nits — mesmos números apresentados pelo S23 Ultra, diga-se —, que fizeram muita diferença na prática. Ao usá-lo na rua num dia bastante ensolarado, o brilho extra deixa a visualização muito mais agradável.

Brilho extra do Galaxy S23 atinge 1750 nits (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
Brilho extra do Galaxy S23 atinge 1750 nits (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)

As bordas ao redor da tela do Galaxy S23 são um pouco mais finas que as do S22, consequentemente aumentando o aproveitamento da parte frontal. A diferença é pouca, mas visível.

Quanto ao som, assim como no S23 Ultra, houve uma melhora significativa nos alto-falantes em relação à geração anterior. Os graves estão mais presentes, e o que mais me agradou foi a definição dos médios e agudos.

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Conto em uma mão os aparelhos que me surpreenderam no quesito qualidade sonora, conseguindo distinguir com excelência os instrumentos em músicas de rock. O Galaxy S23 é certamente representado por um dos cinco dedos.

O Galaxy S23 trouxe um corpo bem mais resistente que o do S22, além de uma tela mais brilhante. Na prática, a experiência se assemelha a do poderoso S23 Ultra, mas compacto.

— Diego Sousa

Configurações e desempenho

Sei que celular top de linha atualmente é o verdadeiro significado de “tanto faz”, e eu poderia escrever muitos parágrafos descrevendo tudo o que o Snapdragon 8 Gen 2 For Galaxy, a memória RAM LPDDR5X e o armazenamento interno UFS 4.0 conseguem fazer. Em suma, é a melhor combinação disponível na data em que escrevo esta análise.

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Ou seja, não há nada que você queira fazer que ele não consiga fazer. Testei emuladores de PSP de dentro e fora da loja de aplicativos do Google, Genshin Impact, Asphalt 9 e Subway Surfers, fora todos os softwares mais comuns da Play Store, e nada o desafiou.

A única coisa que percebi enquanto testava o aparelho em tarefas mais pesadas foi um leve aquecimento ao lado das câmeras, mas nada muito grave.

O mais impressionante, para mim, foi o salto na experiência geral do Galaxy S23 em relação ao S22. No lançamento não coloquei muita fé no que o Snapdragon 8 Gen 2 For Galaxy era capaz no quesito desempenho, mas ele melhorou em tudo que a primeira geração do chipset não fazia tão bem, principalmente na eficiência energética.

Usabilidade

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O Galaxy S23 chegou com a One UI 5.1 baseada no Android 13. A interface da Samsung não é a mais leve de todas, mas as configurações do aparelho fazem com que tudo pareça fluido como manteiga.

One UI 5.1 é tão fluida como manteiga (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
One UI 5.1 é tão fluida como manteiga (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)

Os principais recursos de celular top de linha também estão disponíveis no aparelho, como modo DeX, Wireless Powershare, para ser usado como powerbank, painéis Edge e Dual Messenger, além de todos os movimentos e gestos do Android.

Importante mencionar, também, que o Galaxy S23 tem promessa de quatro anos de atualizações geracionais do Android — ou seja, até o futuro Android 17. Quanto aos updates de segurança, são cinco anos prometidos, sendo o maior suporte atualmente para um smartphone Android — maior até do que o prometido pelo próprio Google para os Pixels.

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Câmeras

O conjunto fotográfico do Galaxy S23 é o mesmo do seu antecessor, mas o novo Snapdragon 8 Gen 2 For Galaxy melhorou bastante o pós-processamento de imagem. Assim como esperamos de um celular top de linha da Samsung, o aparelho tem um nível de detalhes impressionante, ótimo alcance dinâmico (HDR) e contraste elevado. Particularmente, adoro essa modificação dos celulares da Samsung, e achei um pouco menos exagerado que no Galaxy S22.

Galaxy S23 mantém a qualidade que esperamos dos tops da Samsung (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)
Galaxy S23 mantém a qualidade que esperamos dos tops da Samsung (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)

A câmera ultrawide é igualmente boa, mas não mudou muito em relação ao S22. Continua uma das melhores que já testei, com ótimo nível de detalhes, alcance dinâmico decente e pouca distorção. Só peca, mesmo, em condições de luz desafiadores.

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A lente telefoto é outro acerto do conjunto, mas também não mudou tanto em relação ao antecessor. Os registros com 3x de zoom, inclusive, foram os que mais gostei de usar de todo o conjunto, pois deu para enquadrar melhor meus gatinhos.

Câmera telefoto do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)
Câmera telefoto do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)

O modo retrato do Galaxy S23 tem o mesmo funcionamento do S22, mas o recorte de fundo e as cores parecem levemente melhores. Outra vantagem visível do aparelho mais recente é a velocidade do obturador, mesmo sem ativar a função de “shutter speed” nas configurações.

Modo retrato do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)
Modo retrato do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)
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Onde notei mais melhorias foi no modo noturno em fotos e vídeos. Eu levei o Galaxy S23 comigo para o show da banda Chvrches, aqui em São Paulo, e os registros parecem feitos de uma câmera DLSR de tão boas. Confira abaixo algumas capturas:

Modo noturno do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)
Modo noturno do Galaxy S23 (Imagem: Diego Sousa/Canaltech)

Apesar de trazer o mesmo conjunto fotográfico do Galaxy S22, o Galaxy S23 melhorou o pós-processamento das imagens, deixando os registros mais profissionais. O modo retrato e a velocidade do obturador também receberam melhorias.

— Diego Sousa

Bateria e carregamento

O Galaxy S23 tem uma bateria de 3.900 mAh, o que parece pouco se comparado a outros modelos, mas mandou muito bem nos testes graças à boa eficiência do Snapdragon 8 Gen 2 For Galaxy.

Mudamos o nosso padrão de testes para refletir um cenário bem próximo da realidade, realizando diversas tarefas cotidianas como jogos, redes sociais e mensageiros instantâneos, além de reprodução de vídeos no YouTube. Após cerca de quatro horas de testes com tela no modo automático, foram consumidos 39% de bateria.

Dessa forma, estima-se que o Galaxy S23 consiga uma autonomia total de uso de tela ligada de cerca de nove horas, o que considero ótimo. No dia a dia, deve ultrapassar mais de um dia tranquilamente. Importante lembrar o que o usuário médio normalmente fica com 4 horas de tela ligada em um dia.

Quanto aos recursos de carregamento, o Galaxy S23 suporta recarga com fio de até 25 W de potência, 15 W no modo wireless (sem fio) e apenas 4,5 W se usar o Wireless PowerShare, recurso que “empresta” a bateria do celular a outros dispositivos.

Concorrentes diretos

O primeiro concorrente do Galaxy S23 que vem à cabeça é o modelo base do iPhone 14, alternativa para quem prefere iOS ao Android. O celular da Apple também tem excelente desempenho, tamanho compacto, tela OLED de qualidade, câmeras otimizadas para redes sociais e mais de cinco anos de atualizações.

iPhone 14 é outro compacto disponível no Brasil para quem gosta do iOS (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
iPhone 14 é outro compacto disponível no Brasil para quem gosta do iOS (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)

Considere, no entanto, que o celular da Apple não tem câmera telefoto, tela com alta taxa de atualização, gravação em 8K, funções de câmeras divertidas, carregamento reverso, tampouco toda a personalização do Android. Seu preço é equivalente ao do Galaxy S23, cerca de R$ 5.700 em alguns varejistas.

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Outro concorrente do Galaxy S23 é o Zenfone 9, da ASUS, mas apenas se você considerar a tela pequena — são 5,9 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz. Suas configurações também são ótimas para o segmento premium, embora sejam inferiores aos do Galaxy S23: ele roda Snapdragon 8+ Gen 1, até 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno.

Zenfone 9 é um Android compacto com preço acessível (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)
Zenfone 9 é um Android compacto com preço acessível (Imagem: Ivo Meneghel Jr./Canaltech)

Mesmo sendo inferior ao modelo da Samsung, o Zenfone 9 pode ser uma opção se você quiser pagar menos num celular top de linha. Ele pode ser encontrado por cerca de R$ 3.500.

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Vale a pena comprar o Galaxy S23?

Se eu procurasse a palavra “evolução” no dicionário, talvez aparecesse uma foto do Galaxy S23. Para quem cobre a linha Galaxy S há tanto tempo, não lembro quando o modelo base da família recebeu tantas melhorias de uma geração para a outra.

Os quatro principais avanços do S23 em relação ao S22 estão na tela, agora com uma luminosidade à altura do S23 Ultra, o desempenho, as câmeras e a autonomia de bateria, estes impulsionados pela atuação quase impecável do chipset Snapdragon 8 Gen 2 For Galaxy.

Só não foi perfeito porque presenciei um aquecimento um pouco acima da média em jogos pesados, embora não tenha afetado a jogatina. Só espero que a Samsung corrija esse problema eventualmente com algum update de software.

Estaria sendo desonesto se dissesse que o Galaxy S23 não vale a pena. Mas, como aqui no Canaltech não brincamos com o bolso do leitor, nossa recomendação depende de alguns fatores.

Se você ficou anos com seu Galaxy S8 — ou equivalente — esperando um celular decente para gastar seu dinheiro suado, o Galaxy S23 é a melhor opção do mundo Android atualmente no Brasil que custa cerca de R$ 5.500.

Caso você já tenha um Galaxy S22 e esteja insatisfeito com sua bateria mediana, o S23 também é recomendado. Agora, se a bateria do aparelho anterior não for um problema para você, não acho que valha a pena fazer o upgrade.

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