BGS 2023 | Logitech e a importância de uma presença forte no país

A Logitech trouxe um estande de respeito na BGS 2023, que representa bem o trabalho que a empresa vem fazendo desde que iniciou sua representação no país 12 anos atrás. Em entrevista ao Canaltech, Ricardo Filó, Diretor de Marketing e Vendas da Logitech Brasil, comentou sobre essa trajetória até aqui, além de alguns planos para o futuro.

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Filó, inclusive, foi um dos responsáveis por trazer a marca para o país. O intuito inicial foi, justamente, oferecer ao público brasileiro a possibilidade de ter suporte local para uma marca que já naquela época tinha uma boa base de usuários, ainda que apenas via revendedores com processos de importação.

“A gente iniciou a operação aqui no Brasil 12 anos atrás, o Jairo [Rozenblit] junto com mais quatro pessoas loucas, que saíram dos seus empregos fixos para pegar uma marca que é tão admirada lá fora, só que aqui no Brasil não tinha suporte, e desde então a gente está nessa pegada, eu era um dos quatro loucos.”

Logitech no Brasil

O mercado gamer como um todo cresceu muito no Brasil ao longo da última década. Algumas fabricantes de hardware, como a Intel, posicionam o país como top 5 mercados mais importantes do mundo, ficando atrás apenas de potências como Estados Unidos e China.

Com a maior penetração de PCs para jogos, é natural que a busca por periféricos de qualidade também cresça, e a Logitech investe constantemente para se manter entre as líderes do segmento.

“De lá para cá a Logitech cresceu muito, não só em faturamento e número de pessoas. A gente amadureceu muito também, conheceu mais o mercado brasileiro, conseguiu entender melhor o mercado brasileiro e convencer o global a trazer o que a gente precisava, na forma que a gente precisava. Por exemplo, a gente teve produtos lançados globalmente, mas que foram pensados para o mercado brasileiro.”

Parte do sucesso da marca, tanto aqui quanto no exterior, é o plano constante de expansão em diferentes segmentos. Muitas marcas que eram sinônimo de qualidade em determinados nichos, passaram a integrar o portfólio da Logitech nos últimos anos, garantindo que esses produtos também entrassem para o rol de dispositivos com suporte local.

“De lá para cá a Logitech comprou várias marcas, [como] a Astro, Saitek, Loupedeck, Streamlabs, Blue Microphones. Teve um crescimento também de marcas e novas categorias. Hoje o momento da Logitech é reunir tudo isso como ‘marca Logitech’, não matar as marcas, mas não confundir o consumidor, criando um ecossistema [perceptível] incluindo software.”, continuou Filó.

Segundo o executivo, parte crucial do futuro do desenvolvimento dos periféricos é contar com softwares embarcados para melhorar a integração com o sistema. No MMO Final Fantasy XIV, por exemplo, o mouse Logitech G 502 Lightspeed — um dos mais populares da empresa —, altera seu padrão de iluminação para vermelho quando o jogador entra em combate, e o mesmo vale para todos os periféricos embarcados com o Logitech Lightsync.

Por mais que pareça algo pequena, essa atenção aos detalhes com integração de software aumenta a sensação de imersão em jogos. Como resultado, ela leva os consumidores a buscarem mais produtos com a funcionalidade e acaba melhorando a percepção da marca como um todo.

Logitech na BGS 2023

A BGS 2023 trouxe uma experiência a parte na categoria de acessórios gamer e a Logitech foi um dos pontos altos do evento. O primeiro destaque do estande da empresa na feira foi o lançamento em primeira mão da nova linha Logitech G PRO X 2, com teclado TKL, novas versões do mouse Superlight e do headeset Lightspeed.

Além disso, o espaço contou com ativações com streamers, casters, e até um torneio de Mortal Kombat 1 para a imprensa, apresentado por Camilota XP e com prêmio especial: uma cadeira Herman Miller Vantum. A cadeira gamer foi desenvolvida em parceria exclusiva com a Logitech, e foca em conforto e ergonomia tanto para quem trabalha como para quem joga por longos períodos.

O Canaltech participou do evento, mas acabou eliminado ainda na primeira chave, já que o último Mortal Kombat que o representante do CT havia jogado para valer era de fliperama e usava ficha. Ainda assim, ativações desse tipo só reforçam o quanto a Logitech está antenada ao cenário gamer, e investe em aproximar a marca do público brasileiro.