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IA vai revolucionar o Windows, promete chefão da Microsoft

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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O Chefe do Windows, Panos Panay, disse que as inteligências artificiais avançadas devem modificar profundamente o sistema operacional da Microsoft. A afirmação foi feita durante a coletiva de imprensa da AMD na CES 2023, deixando os usuários animados com as possibilidades.

A AMD tinha acabado de anunciar seus novos processadores Ryzen 7000 para dispositivos móveis. Lisa Su, CEO da AMD, estava no palco e trocou algumas ideias com Panos sobre o uso de inteligência artificial em processadores. O executivo da Microsoft então disse que faria de tudo para aproveitar essa tecnologia no seu sistema.

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Uma das vantagens enumeradas por Panay foi sobre o uso de webcams de maneira otimizada. A IA poderia adicionar desfoque de fundo, detectar contato visual e enquadrar automaticamente alguém em uma videoconferência usando menos bateria.

A adição seria parte do Windows Studio Effects, um conjunto de soluções de vídeo da Microsoft para o seu sistema. A tecnologia faria tudo isso de modo otimizado, sem necessitar de uma ação do usuário para funcionar.

Infelizmente, o executivo não deu muitos detalhes sobre a utilização, então se sabe pouco sobre os verdadeiros planos da empresa. O chefão do Windows afirmou que chegaram a trabalhar em alguns modelos de linguagem natural.

Uma "revolução" que já nasce datada?

A afirmação de Panos Panay parece ter sido um tanto exagerada, ao menos diante dos detalhes simples apresentados. Essa tecnologia alardeada por ele não é nova, tendo sido usada em chips ARM em outras ocasiões.

Os chips x86 da AMD não serão os únicos com mecanismos de inteligência artificial integrados. A rival Intel também já prometeu trazer tais recursos nos chips Meteor Lake, previstos para 2023, e que também devem embarcar mais processadores ARM.

Aliás, esse tipo de hardware já foi usado para processamento de IA no próprio Windows Studio Effects para eliminar ruído de fundo durante uma chamada no ano passado. Outras empresas como o Google usam recursos similares, embora baseados em software e muito mais simplificados.

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O que poderia mudar, portanto, seriam laptops e tablets rodando o Windows capazes de fazer tudo que a Microsoft só conseguiu realizar em máquinas com chips ARM embarcados. Se isso acontecer, a linha que separa dispositivos ficaria ainda mais fina, prestes a se romper para transformar tudo em uma única coisa.