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Piloto automático da Tesla está sob investigação nos EUA devido a falha curiosa

Por| Editado por Jones Oliveira | 17 de Agosto de 2021 às 10h20

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Divulgação/Tesla
Divulgação/Tesla
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O Auto Pilot da Tesla é um dos mais avançados recursos de direção na indústria automotiva. Ele é capaz de dirigir o automóvel praticamente sozinho e já foi responsável, inclusive, por evitar acidentes. No entanto, ele não é perfeito. Autoridades dos Estados Unidos abriram investigação para identificar por que essa ferramenta não consegue identificar veículos parados nas estradas, uma falha grave do sistema.

A NHTSA (Administração Nacional de Segurança Rodoviária), órgão responsável pela segurança rodoviária nos Estados Unidos, avisou que todos os Tesla fabricados entre 2014 e 2021 e que estão equipados com o Auto Pilot serão investigados. Segundo a entidade, foram registrados 11 acidentes desde 2018, com 17 feridos e um óbito, sempre com colisões em veículos de emergência estacionados na beira das estradas e em horários com menos luminosidade.

Segundo o manual do Tesla Auto Pilot, ele pode não localizar alguns objetos parados, já que o uso desse recurso é nas vias e durante as viagens. "O controle de cruzeiro pode não detectar todos os objetos e frear ou desacelerar para veículos parados, especialmente em situações quando você está dirigindo a mais de 80 km/h", diz o documento. Essa informação também vale para o sistema da Volvo, que realiza praticamente as mesmas manobras.

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É sempre bom lembrar que, por mais avançados que sejam os Auto Pilot da Tesla ou da Volvo, eles não são recursos 100% autônomos. O motorista sempre deve estar atento ao redor do veículo, principalmente em situações de alta velocidade, como fala o manual. Em nossos testes aqui no Canaltech, essas situações são muito evidentes e os próprios automóveis pedem que estejamos com as mãos ao volante no uso dos recursos semiautônomos.

Carros que não dependem de seres humanos para seu funcionamento e que podem atingir o nível 5 de condução autônoma ainda estão em desenvolvimento e devem ser restritos a operações por empresas.

Fonte: The Verge