Brasil tem iPad Pro mais caro do mundo que chega a custar mais de R$ 30 mil
Por Victor Carvalho • Editado por Wallace Moté |
Quando a Apple apresentou os novos modelos de iPad Pro com inédito chip M4 e tela OLED, já esperávamos um aumento de preço no Brasil graças aos valores atualizados nos Estados Unidos. E uma pesquisa realizada pela firma de análise de dados Nukeni compara o Brasil a outros 33 países e revela que, sem surpresa, nosso país tem o iPad Pro mais caro do mundo.
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O levantamento considera o preço base do iPad Pro vendido nos Estados Unidos, que é de US$ 999 para o modelo de 11 polegadas com 256 GB e US$ 1.299 para o modelo de 13 polegadas com 256 GB.
Quando convertidos diretamente para o real brasileiro sem adição de impostos (ou o fator "preço Apple”), esses valores passam a ser R$ 5.075 e R$ 6.600 pela versão base de ambos os tablets.
Entretanto, a Apple cobra R$ 12.299 pelo iPad Pro de 11 polegadas e R$ 15.899 pelo de 13 polegadas, mais que o dobro do preço em conversão direta em ambos os casos.
Para efeito de comparação, a Turquia está na penúltima posição da lista (acima apenas do Brasil) e o preço do iPad Pro de 11 polegadas no país é de R$ 7.268, quase 70% menor que no Brasil.
É curioso notar também a estratégia de preço de outras fabricantes. A Samsung, por exemplo, vende o Galaxy Tab S9 Plus nos Estados Unidos por US$ 999 na versão com 512 GB. No Brasil, o mesmo modelo pode ser adquirido pelo site oficial da marca por preços menores que os da Apple: R$ 5.199 no cartão ou R$ 4.679 à vista.
Preço do iPad Pro no Brasil chega a superar R$ 30 mil
Simulando a compra de um iPad Pro em configuração mais avançada com tela de 13 polegadas, vidro nano-texture, suporte para rede 5G em modelo Wi-Fi + Celular e armazenamento máximo de 2 TB, o tablet chega a custar R$ 31.499.
Considerando acessórios essenciais para a experiência completa do equipamento como a Apple Pencil Pro (R$ 1.499) e novo Magic Keyboard (R$ 3.799), o preço do iPad Pro com chip M4 pode atingir R$ 36.797.
Esse é um preço que supera a configuração mais poderosa do MacBook Pro com M3 Max, 36 GB de RAM e 1 TB de armazenamento, que obviamente inclui de fábrica um teclado e oferece ainda portas USB-C, HDMI, MagSafe e slot para cartão SD.
A precificação elevada dos tablets da Apple também atinge outros produtos como iPhones, Macs e acessórios como forma de manter a empresa em um "patamar de luxo" em relação aos concorrentes. E embora isso coloque a marca como posição de desejo, também afasta consumidores que poderiam gerar ainda mais dinheiro.
Fonte: Nukeni