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Huawei cogita usar processadores da Qualcomm em seus celulares, mas há um porém

Por| 23 de Setembro de 2020 às 15h50

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Alex Escu/Unsplash
Alex Escu/Unsplash
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Depois de mais uma mudança nas regras do embargo comercial dos EUA sobre a Huawei, a companhia chinesa disse esperar que o governo do país norte americano ao menos conceda licenças a fabricantes de chips para negociarem com a empresa. A Qualcomm já teria pedido autorização para vender componentes à Huawei.

“Esperamos que o governo dos EUA repense sua política e, se ele permitir, ainda estamos dispostos a comprar produtos de empresas norte-americanas”, disse o presidente da Huawei, Guo Ping. O executivo reclamou que "os EUA modificaram as sanções pela terceira vez, o que trouxe grandes desafios para nossa produção e operação".

A companhia diz que consegue garantir a produção de máquinas para infraestrutura de redes 5G, mas a divisão de smartphones está comprometida com a falta de chips. Como a HiSilicon, divisão caseira de processadores da Huawei, está impossibilitada de manter sua produção e desenvolvimento por conta do embargo, resta à empresa comprar os componentes de outras fabricantes.

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Além da Qualcomm, a MediaTek também já teria pedido permissão aos governo dos EUA para fazer negócios com a Huawei. A Intel já tem autorização para vender alguns componentes para a empresa chinesa, mas, vale lembrar, a empresa não atua mais no mercado de celulares.

Cabe destacar também que, diante de um possível acordo, não seria a primeira vez que celulares Huawei usariam chipsets Snapdragon, visto que os modelos originais da linha Nova embarcavam plataformas da fabricante norte-americana, bem como os dispositivos Nexus 6P e o Y7 2019. A questão que fica em aberto, agora, é se a administração Trump vai impor alguma restrição aos componentes que a Qualcomm poderia vender e se a Huawei estaria interessada em lançar smartphones topo de linha com processadores de terceiros.

Por enquanto, as previsões sobre a sobrevivência da Huawei no mercado de celulares e pessimista. A TrendForce publicou um relatório recente em que fala em até 30% de redução no volume da chinesa ainda em 2020.

Fonte: Reuters