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Analistas preveem queda vertiginosa da Huawei no mercado de celulares em 2021

Por| 07 de Setembro de 2020 às 15h30

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Huawei
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A queda nas vendas de celulares em 2020 pode ser menor do que o esperado, no fim das contas. O mais novo relatório trimestral da Strategy Analytics aponta redução de 11% no total de smartphones embarcados este ano, e a Samsung mantém a liderança global, seguida por Huawei, Apple e Xiaomi.

No total, o relatório estima que as fabricantes devem embarcar cerca de 1,26 bilhão de celulares em 2020, ou 11% menos que no ano passado. É uma queda menor que a prevista anteriormente, de 15,6%, revista por conta de um aumento nas vendas mais rápido que o esperado no segundo trimestre.

Assim como a IDC, a Strategy Analytics também prevê recuperação total do mercado apenas em 2022, voltando a patamar próximo a 1,41 bilhão de unidades de 2019. Em 2021, a Samsung deve ampliar a liderança, principalmente por uma queda vertiginosa esperada para a Huawei.

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A sul-coreana manteria a liderança em 2020, segundo a previsão dos analistas, apesar de ter redução esperada de 295,1 milhões para 265 milhões de unidades entre 2019 e este ano. E em 2021 já recuperaria o patamar do ano passado, segundo a previsão da empresa de análise.

Já a Huawei cai de 240,5 milhões de smartphones vendidos em 2019 para uma previsão de 192,7 milhões esse ano e 59 milhões em 2021, quando se espera que a empresa não terá mais estoque de chips para manter a produção de celulares. Um analista, inclusive, já declarou que a fabricante pode abandonar totalmente a indústria de dispositivos móveis.

E quem mais se beneficia da derrocada da chinesa é, provavelmente, a Apple. A Strategy Analytics contabilizou 197,4 milhões de iPhone vendidos em 2019, número que deve cair pouco, para 190,1 milhões esse ano e aumenta para 235,7 milhões no próximo. É bom notar, entretanto, que os números de 2020 e 2021 são apenas estimativas.

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A empresa de análise acredita que Samsung e Apple vão ocupar o espaço deixado pela Huawei na categoria de topos de linha, enquanto Xiaomi, Vivo, Oppo e outras chinesas devem se beneficiar das categorias dos intermediários e de entrada.

Fonte: Pulse News