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16 bilhões de credenciais vazadas: veja como deixar suas contas protegidas

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Bruno De Blasi/Canaltech
Bruno De Blasi/Canaltech

A exposição recente de 16 bilhões de credenciais acendeu um alerta sobre a importância de fortalecer a proteção de contas do Google, Apple e afins. Por isso, é recomendável não apenas utilizar senhas fortes, mas também adotar outras rotinas de segurança, como ativar a autenticação em duas etapas (2FA).

A preocupação vem de uma notícia do portal Cybernews que, nesta quinta-feira (19), alertou para uma exposição massiva de cadastros a partir da junção de bases distintas — ou seja, não se trata de um vazamento novo, mas de uma junção de dados revelados anteriormente. 

Este fator, no entanto, não reduz a gravidade da situação. Segundo a Chief Revenue Officer (CRO) do Safelabs, Debora Gallucci, até as informações antigas e, aparentemente, inofensivas, podem ser usadas por agentes maliciosos para golpes e outras abordagens com risco de colocar pessoas e empresas em risco. 

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“A existência e a circulação desses dados agregados reforçam a necessidade de vigilância constante e proativa. A prioridade não deve ser apenas focada na resposta a um vazamento específico, mas sim no fortalecimento contínuo da postura de segurança cibernética”, disse.

Como deixar contas online mais seguras

É preciso adotar algumas rotinas para incrementar a segurança de contas do Google, Apple e demais plataformas online. A seguir, confira algumas dicas:

Use senhas únicas e fortes

É importante utilizar senhas únicas em qualquer serviço online — ou seja, uma senha apenas para o e-mail, outra exclusiva para o Instagram, e por aí vai. Ao evitar a repetição, você reduz o risco de acessarem todos os seus cadastros na Internet se a credencial, em algum momento, vazar.

Por exemplo, se você utiliza a senha “123” para o e-mail e para um jogo online, no caso de um ataque ao servidor do game, agentes maliciosos poderão usar a senha vazada para, também, invadir a sua caixa de entrada. 

Também é importante optar por combinações fortes. Neste caso, evite o uso de dados pessoais, como sua data de nascimento e partes do CPF ao montar um passe novo. Também é importante combinar letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.

“Uma técnica sugerida é transformar uma frase ou citação em uma senha complexa, como ‘Wi4ga/di0mL&vi@sa’ a partir de ‘Wingardium Leviosa’”, recomenda a Kaspersky.

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Ative a autenticação em duas etapas

A autenticação em duas etapas (2FA) é fundamental para garantir uma “segunda camada” de segurança. Ao ativar a ferramenta, será exigido um código aleatório de seis dígitos para fazer login, que pode ser acessado por meio de apps como o Google Authenticator, Microsoft Authenticator e Authy. 

Sem essa confirmação, não é possível acessar a conta, mesmo que a pessoa tenha toda a senha correta em mãos.

O recurso ainda impede ataques após vazamentos. Neste caso, se a senha foi exposta, o agente malicioso não poderá acessar a conta pois depende do código aleatório para finalizar a autenticação.

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Não salve as senhas no navegador

Evite salvar suas senhas no navegador do computador. Ainda que o recurso ajude a lembrá-las, especialmente ao utilizar senhas únicas para cada tipo de serviço, a Kaspersky explica que os browsers “são frequentemente a causa de violações de dados”.

Neste caso, é recomendável utilizar um gerenciador de senhas, como o 1Password, LastPass, NordPass e afins. Além de ajudar a criar credenciais únicas e fortes, alguns cofres também podem ser usados para receber os códigos de autenticação em duas etapas.

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Opte pelas chaves de acesso

As chaves de acesso são uma alternativa às senhas que ajudam a impedir os “danos” de vazamentos. Também conhecido como passkey, o recurso gera um “certificado virtual” para fazer login, que é guardado em gerenciadores de senhas ou mídias removíveis. 

Assim, é possível substituir senhas por um recurso que, em teoria, sofre menos riscos de vazamento. Além disso, as chaves digitais cortam o risco de utilizar credenciais fracas ou repetidas em outros cadastros online.

É importante ressaltar que nem todos os serviços oferecem suporte aos passkeys até o momento, mas já é possível utilizá-lo em contas do Google, WhatsApp e muito mais. 

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