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Nova variante do coronavírus atinge 11 estados brasileiros

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Março de 2021 às 15h00

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 Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

No ano passado, aconteceu a chegada da COVID-19, resultando numa corrida em busca de vacinas e medicamentos que pudessem representar aliados na luta contra a doença. No entanto, a partir do fim de 2020, em que as vacinas começaram a se tornar uma realidade, outra preocupação tomou conta dessa pandemia: as variações do coronavírus. Várias delas já surgiram, e a mais recente está aqui no Brasil, mais precisamente concentrada no Nordeste, chegando a atingir 11 estados. 

Batizada de N.9, a variante foi descoberta e anunciada pela rede de sequenciamento genético Corona-ômica e por instituições parceiras do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). A N.9 contém a mesma mutação (E484K) presente nas variantes encontradas no Amazonas, no Reino Unido e na África do Sul, que despertam a preocupação dos especialistas da área da saúde por causa da maior transmissibilidade do vírus, enquanto pesquisas inclusive já chegaram a mencionar a capacidade de escapar dos anticorpos.

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As primeiras amostras com essa variante foram encontradas em São Paulo em novembro, mas de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a variante em questão pode ter surgido entre junho e setembro, espalhando-se por estados do Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Já detectaram-na em Santa Catarina, Amazonas, Pará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe.

Durante uma entrevista à CNN, o virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Corona-ômica, levantou atenção para a falta de medidas de controle como uma responsável pela propagação de variantes do vírus:

“O excesso de pessoas nas ruas, as aglomerações, a falta de uso de máscaras provoca esse tipo de reação, o vírus encontra mais hospedeiros. É claro que a vacinação também vai ajudar a evitar que processos como esses ocorram, mas as projeções mostram que os primeiros casos ocorreram entre junho e setembro, um período no qual ainda não havia vacinação disponível. Podem ser as primeiras detecções, um volume baixo, mas já está distribuída entre vários estados”.

Fonte: CNN