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CTNBio aprova biossegurança de nova vacina contra dengue

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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SteveAllenPhoto999/Envato
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A vacina contra a dengue da fabricante Takeda Pharma foi aprovada, nesta semana, pela Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio), garantindo que o imunizante não fará mal a qualquer um que irá, eventualmente, recebê-lo. A responsabilidade do órgão é definida na Lei Geral de Biossegurança, que aponta a necessidade da comissão de avaliar a segurança não só aos humanos, mas também ao meio ambiente e aos animais de qualquer tecnologia ou produto que contenha organismos geneticamente modificados.

Foram 2 anos de discussão e avaliação para chegar ao parecer. Nesse período, a CTNBio encomendou estudos para demonstrar a segurança do imunizante no Brasil, onde a prevalência do Aedes aegypti, mosquito que transmite a patologia, é maior. Em termos de casos de dengue, o Brasil também fica na frente, com 1,3 milhão de ocorrências até outubro de 2022.

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Com os resultados, a comissão conclui a avaliação de biossegurança do imunizante e determinou o monitoramento, agora, dos efeitos do uso da vacina no país. Segundo o órgão, as análises da eficácia e do uso da vacina serão de responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outras vacinas

Vale lembrar que essa não é a única iniciativa no combate vacinal à dengue no Brasil — o Instituto Butantan também está realizando testes de seu próprio imunizante, que, em dezembro de 2022, chegou à fase 3 dos estudos clínicos, chegando à eficácia de 79,6% em frear os avanços do patógeno. Ainda haverá uma demora para vermos isso chegando ao público, no entanto, já que os indivíduos vacinados terão de ser acompanhados até 2024, para garantir que não haverá efeitos colaterais.

Atualmente, só temos uma vacina aprovada pela Anvisa contra a dengue, disponível na rede privada e indicada apenas para indivíduos que já tiveram dengue. Tanto a vacina da Takeda Pharma quanto a do Butantan funcionarão em ambos os casos: na prevenção da infecção pelo vírus por quem nunca teve contato com ele e no fortalecimento imunológico de quem já contraiu a doença, que pode reinfectar vítimas.

Fonte: Agência Brasil, ButantanMinistério da Saúde