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Covovax | Anvisa aprova nova vacina recombinante contra covid-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Janeiro de 2024 às 16h32

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Rthanuthattaphong/Envato
Rthanuthattaphong/Envato

Nesta segunda-feira (8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação de mais uma vacina contra a covid-19, a Covovax, com a tecnologia de proteína recombinante. Este imunizante do coronavírus SARS-CoV-2 foi desenvolvido pelo Instituto Serum, localizado na Índia, e é representado pela Zalika Farmacêutica no Brasil.

A licença de uso da vacina Covovax foi solicitada pela farmacêutica, no Brasil, em abril de 2022. Após inúmeras análises técnicas e meses de espera, a autorização foi, então, concedida. Em breve, o imunizante poderá ampliar o leque de opções para proteger as pessoas contra o vírus da covid-19. 

Como funciona a vacina da covid?

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Conforme explica a Anvisa, a Covovax é um imunizante monovalente, ou seja, protege contra uma única cepa do vírus da covid-19 — há algumas fórmulas, no mercado, que são bivalentes. 

A vacina também é classificada como recombinante. Isso significa que a fórmula carrega um fragmento do coronavírus, a proteína Spike (S) da membrana viral — que é responsável por permitir que o vírus invada as células saudáveis do corpo —, mas sem conter o coronavírus em si. 

Quando a vacina é aplicada, o organismo vai a reconhecer a proteína S como um agente invasor, criando um tipo de imunidade específica, o que protegerá o corpo de infecções faturas da covid-19.

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Por fim, a Covovax tem, na sua composição, um adjuvante à base de saponina. Este “ingrediente” aumenta a produção de anticorpos, que melhoram o nível de proteção fornecido pelo imunizante.

Quem pode tomar a vacina?

Conforme o parecer da Anvisa, a nova vacina recombinante pode ser aplicada em indivíduos com 12 anos ou mais. Para obter a imunização completa, são necessárias duas doses, com o intervalo de 21 dias entre elas. 

Além disso, é recomendada uma dose de reforço aproximadamente 6 meses após a imunização primária, apenas para quem tem mais de 18 anos.

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Eficácia da vacina Covovax

Para validar a eficácia e a segurança da vacina no Brasil, foram apresentados diferentes estudos de Fase 3 para a Anvisa. Em um desses estudos clínicos, envolvendo pessoas com mais de 18 anos nos EUA e no México, o imunizante demonstrou ter uma eficácia de até 90,4% contra a covid-19. Em pesquisa realizada no Reino Unido, essa taxa de proteção foi estimada em 89,7%.

Em paralelo, outro estudo de Fase 3 analisou a eficácia da fórmula indiana em adolescentes, de 12 a 17 anos, nos EUA. Neste caso, a capacidade de proteção foi calculada em 79,5%.

“Os dados clínicos apresentados também permitiram concluir que a vacina possui perfil de segurança aceitável e a totalidade das informações apresentadas demonstraram que os benefícios da utilização da Vacina Covid-19 (recombinante) para a prevenção da doença superam os riscos", afirma a Anvisa, em nota.

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Versão atualizada no Brasil

Apesar da aprovação da versão original da vacina Covovax no Brasil, a empresa responsável ainda deve enviar os dados científicos para a versão atualizada do imunizante, desenhada contra a cepa XBB.1.5 — descendente da Ômicron e mais semelhante às variantes em circulação que a cepa original.

“Serão então apresentadas provas e dados complementares para demonstração da manutenção da segurança e eficácia da vacina atualizada frente à sua versão original”, explica a Anvisa. Neste meio tempo, ainda não há uma previsão oficial de quando a vacina desembarca no Brasil e nem do preço que será praticado.

Fonte: Anvisa e SBI