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COVID-19: Google e Apple liberam API para criação de apps que detectam infectado

Por| 20 de Maio de 2020 às 17h28

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cottonbro/Pexels
cottonbro/Pexels

Nesta quarta-feira (20), o Google e a Apple anunciaram um novo passo no projeto para o desenvolvimento de soluções que permitem o rastreamento dos contaminados pela COVID-19. Nesta quarta-feira, em comunicado conjunto, ambas as empresas anunciaram que uma API de Notificação de Exposição já está liberada tanto para o iOS (13.5), quando para o Google Play Services. A primeira parte da ação foi lançada pelas duas empresas no dia 10 de abril deste ano.

Com isso, os desenvolvedores ligados às agências públicas de saúde poderão criar aplicativos capazes de rastrear pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus e informando as pessoas próximas a partir do envio de notificações. Em uma declaração conjunta, as empresas anunciaram que as agências de saúde de todo o mundo já estão liberadas para usar a nova API e incorporar a ferramenta de notificações em seus aplicativos, aumentando a efetividade dos apps no rastreamento de novos casos da COVID-19.

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Como funciona?

"Uma das técnicas mais eficazes que as autoridades de saúde pública usaram durante os surtos é chamada rastreamento de contato. Por meio dessa abordagem, as autoridades entram em contato, testam, tratam e aconselham as pessoas que podem ter sido expostas a uma pessoa afetada", explicam as companhias em comunicado.

Dessa forma, a nova API utiliza o método de rastreamento para identificar se um usuário teve contato ou esteve próximo de alguém diagnosticado com o novo coronavírus. No entanto, a pessoa deve autorizar a divulgação anônima dessa informação para o funcionamento do serviço, que será compartilhada por Bluetooth aos dispositivos próximos.

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No caso de ter contato, os usuários somente receberão um aviso da suspeita, mas não recebem a identidade da pessoa diagnosticada com a COVID-19. "A notificação de exposição tem o objetivo específico de notificação rápida, que é especialmente importante para retardar a propagação da doença com um vírus que pode ser transmitido de forma assintomática", esclarecem a Apple e o Google.

Vale lembrar que a medida é opcional, ou seja, os usuários de ambos os softwares podem optar por receber notificações de exposição ou não. "Cada usuário decide se aceita ou não as notificações de exposição".

Além disso, a tecnologia não rastreia a localização do usuário e cabe ao indivíduo relatar uma possível exposição ao aplicativo de saúde pública que seja utilizado em sua região.

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Foco nos sistemas de saúde

"A tecnologia de Notificações de Exposição, que permitirá que os aplicativos criados pelas agências de saúde pública funcionem com mais precisão, confiabilidade e eficácia nos telefones Android e iPhones. Nas últimas semanas, nossas duas empresas trabalharam juntas, contatando autoridades de saúde pública cientistas, grupos de privacidade e líderes governamentais de todo o mundo para obter informações e orientações", afirmam no comunicado.

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É importante frisar que os apps de saúde só funcionarão melhor e poderão dimensionar, de fato, a escalada de casos da COVID-19, se acontecer a adoção generalizada pelo usuário dessa tecnologia. "A adoção do usuário é a chave para o sucesso e acreditamos que essas fortes proteções de privacidade também são a melhor maneira de incentivar o uso desses aplicativos", concluem as empresas na nota.

Fonte: Android Central e Google