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TikTok causa efeitos negativos em crianças? Investigação tentará descobrir

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Março de 2022 às 10h26

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Not Enough Nelsons/YouTube
Not Enough Nelsons/YouTube
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O TikTok entrou na mira de um grupo de procuradores-gerais dos Estados Unidos por seu suposto impacto prejudicial em crianças. Representantes de sete estados diferentes devem conduzir uma investigação para descobrir se a rede social violou as leis de proteção ao consumidor no país e colocou o público em risco.

A ação tem como foco analisar se o TikTok projeta, opera e promove sua plataforma para crianças, adolescentes e jovens de maneira que cause ou agrave danos à saúde física e mental. Segundo a procuradora Maura Healey, líder da investigação, essas pessoas estão mais vulneráveis a problemas como ansiedade, pressão social e depressão.

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"Não podemos permitir que as mídias sociais prejudiquem ainda mais sua saúde física e bem-estar mental", explicou em um comunicado. Healey ressalta que os procuradores-gerais estaduais têm como dever proteger os jovens e buscar informações sobre como empresas como o TikTok influenciam no cotidiano.

TikTok preocupado com a saúde

O TikTok disse que fornecerá aos procuradores todas as informações necessárias, além de mostrar os mecanismos de proteção da privacidade e segurança dos adolescentes. “Nós nos preocupamos profundamente em construir uma experiência que ajude a proteger e apoiar o bem-estar de nossa comunidade e apreciamos que os procuradores gerais do estado estejam se concentrando na segurança dos usuários mais jovens”, disse um porta-voz da companhia ao CNET.

A rede social chinesa investe pesado em ferramentas que permitam aos usuários ter controle sobre sua imagem digital, além de dar mais soluções de segurança para menores de 18 anos. Desde 2021, os jovens inscritos têm seu perfil restrito e download dos seus vídeos bloqueados para desconhecidos.

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Na semana passada, foi adicionada uma nova seção dedicada a boatos e desafios perigosos. No início de fevereiro, a plataforma disse que pretende adicionar um sistema de classificação indicativa para seu algoritmo, assim as crianças não teriam acesso a conteúdos com violência, indicados para maiores de 14 anos, por exemplo.

Esta iniciativa dos procuradores norte-americanos parece estar pautada na mesma questão que envolve o Instagram. A rede social de fotos da Meta passa por uma investigação semelhante após suspeitas de que a plataforma é prejudicial às adolescentes. Os planos de lançar uma versão kids, exclusiva para menores de 12 anos, foi abandonado após forte rejeição popular.

Fonte: Mass.gov, CNET