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Lanterna Verde enfrenta o baixo-astral do novo Lanterna da Tristeza

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DC Comics
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Se você não vem acompanhando a atual fase dos Lanternas Verdes, basta saber que o atual momento resgata importantes elementos da revisão mitológica feita pela sensação run de Geoff Johns em meados de 2005, que tornou os Gladiadores Esmeralda o cantinho mais excitante do Universo DC na época. E o surgimento de um novo usuário do Espectro Emocional, o Lanterna da Tristeza, pode resumir o que está rolando desde o início do projeto editorial de reformulação Dawn of DC (ou Amanhecer da DC).

Atenção para spoilers de Green Lantern #15!

Antes de mais nada, precisamos definir como se caracteriza o conceito de Espectro Emocional atualmente. Em Green Lantern: Rebirth, de 2005, Johns trouxe a ideia de que a energia que alimenta as baterias centrais, e, consequentemente, todos os Aneis de Poder dos Lanternas Verdes vêm de um fluxo eletromagnético que a tecnologia e o conhecimento da antiga raça alienígena Malthusiana — a mesma que deu origem ao anõezinhos azuis dos Guardiões do Universo.

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Os Malthusianos são os seres mais antigos do Universo DC, e, com suas experiências, eles conseguiram extrair e canalizar a energia vinda das emoções de todos os seres sencientes da galáxia. Inesperadamente, os fluxos eletromagnéticos movimentaram forças e eventos que culminaram na formação de sete campos de poder, aparentemente abastecidos constantemente pelas sensações mais presentes em toda a realidade.

Uma das experiências antigas das raças que originaram os Malthusianos envolvia o desenvolvimento de técnicas e recursos para transformar luz em construtos sólidos, como visto em Sandman: Noites Sem Fim, publicado em 2003. Essa tecnologia avançada contribuiu para o uso da geração espontânea do campo de poder energizado pelo fluxo da força de vontade canalizado a partir do Espectro Emocional.

O primeiro a usar isso foi Volthoom, na Terra-15, no ano 3079 A.D., após a morte de sua mãe. Foi ali que nasceu o Espectro Emocional eclodiu de vez, e o primeiro Anel Energético e a Baterial Central, transformando Volthoom no Primeiro Lanterna. Bem, depois de saber disso, fica mais fácil compreender como nasceu os Lanternas da Tristeza.

Espectro Emocional está completamente zoado

Desde o começo da atual fase, há pouco mais de um ano, as tramas dos Lanternas Verdes vêm dando dicas de que há algo perturbador acontecendo com o Espectro Emocional, que, agora revela ter uma dinâmica própria, como se fosse um ser vivo respondendo a atividades que distorcem o padrão de fluxo energético estabelecido pelos Malthusianos.

Os primeiros sinais de que há algo alterando a distribuição do fluxo eletromagnético do Espectro Emocional foram a inesperada geração de um Anel de Poder independente da Bateria Central da Tropa dos Lanternas Verde, a partir da Força de Vontade bruta de Hal Jordan. Algo parecido aconteceu a John Stewart, que passou a desenvolver poderes nunca vistos na Tropa dos Lanternas, como a criação de vida senciente a partir de seus construtos — isso só funcionava enquanto a concentração do usuário estava direcionada para essa tarefa, e não de forma completamente independente, quase como um ser vivo, como visto.

Em seguida, vimos o Lanterna Amarelo Sinestro mudar de categoria para Lanterna Vermelho, trocando o canal de Medo para Fúria. O enredo mostrou que isso tem a ver com o fato de um novo vilão Thaaros, o atual comandante da Tropa dos Lanternas Verdes, ser a causa da destruição do padrão estabelecido pelos Malthusianos.

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Thaaros destruiu as baterias centrais de várias tropas, dissolvendo os campos de poder em uma dispersão caótica de energias vindas das emoções dos seres de todo o universo. Ainda não dá para saber a extensão da perturbação no Espectro Emocional, contudo, já foi relevada que parte da razão disso foi o plano do vilão para usar o poder de outros fluxos em conjunto com a Força de Vontade em sua nova Tropa dos Lanternas Verdes.

O Espectro Emocional passa por um período instável e de alterações bruscas e imprevisíveis, e uma poderosa sensação vinda de um personagem originalmente irrelevante prova isso. Em Green Lantern #15, lançado recentemente, a trama repercute a ofensiva de Amanda Waller contra os heróis da Terra no evento Absolute Power.

Waller usou robôs Amazo de sua chamada Task Force VII para absorver os poderes de quase todos, e os únicos que ainda mantiveram suas habilidades especiais são recrutados na trama pela Estrela-Safira Carol Ferris. A heroína Columba está nessa lista, contudo, quando ela aparece, começa a chorar copiosamente em profunda tristeza, sem motivo aparente.

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É aí que o Lanterna da Tristeza estreia, a partir de Nathan, o ex-noivo de Carol Ferris que foi abandonado no altar depois que a moça a deixou para ficar nos braços de Hal Jordan novamente. Nathan prefere evitar o confronto, por ora, mas já deixa avisado que fará com que Carol jamais ame novamente, em uma vingança que promete ser colocada em prática contra a moça e o Lanterna Verde muito em breve.