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Sabia que Lanternas Verdes e Superman têm conexão secreta com Sandman?

Por| 09 de Setembro de 2022 às 21h40

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DC Comics
DC Comics

Quando Neil Gaiman foi convidado para reformular um personagem do passado da DC Comics, ele não se contentou apenas em brincar com diversas mitologias tradicionais, como também estabeleceu seu próprio olhar sobre o cânone da DC. E uma edição especial mostra uma conexão secreta entre os Lanternas Verdes e o Superman com o cantinho de Sandman.

Sabemos que o Superman teve sua origem revisada várias vezes. Assim, o núcleo de sua concepção continua a mesma coisa: o planeta Krypton à beira da destruição e os pais do bebê Kal-El enviando-o para um planeta onde ele poderia ter uma melhor chance de vida. Com as várias reformulações, vimos que o envio de Kal-El para a Terra, próximo ao nosso Sol, teria sido para que ele também pudesse nos inspirar — e até a destruição de Krypton não teria sido uma fatalidade, e sim um plano de supervilões.

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Os Lanternas Verdes tiveram algumas reformulações também, que mostraram a origem da fraqueza diante de superfícies amarelas, graças ao avatar do medo, Parallax, que contamina os novatos; e até quem foi o Primeiro Lanterna Verde. Mas o núcleo também segue o mesmo: os setores do cosmos são divididos de forma que os escolhidos pelos Guardiões do Universo usam a força de vontade para criar construtos, a partir de anéis energéticos, e sobrepujar o medo.

Mas como as origens desses personagens se conectam com Sandman?

As conexões secretas dos Lanternas Verdes e Superman com Sandman

A edição Sandman: Noites Sem Fim, lançada em 2003, traz a história O Coração de uma Estrela, que mexe com esses dois grandes ícones Liga da Justiça. Na trama, os Perpétuos participam de uma reunião que conta com a personificação de vários elementos do universo, incluindo a encarnação de estrelas e planetas.

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Em uma parte da história, vemos uma oana chamada Killala, a primeira de sua raça, com o poder de manipular uma força verde, chamada de “O Brilho”. Ela explica a Sto-Oa, a personificação do sol de Oa, que trabalha em uma forma de transformar a força de vontade em energia sólida. Vale destacar que ficamos sabendo disso porque, na época, Sandman flertava com Killala.

Entretanto, Killala deixa Morpheus para ficar com Sto-Oa. Os dois se apaixonam, e isso dá a entender que essa união é que, posteriormente, permitiu aos Guardiões do Universo canalizar a força de vontade na Bateria Central do planeta Oa — e assim criar e distribuir os anéis energéticos para os escolhidos a fazerem parte da Tropa dos Lanternas Verdes.

A “brincadeira” com a origem do Superman também vai longe, e aparece na mesma edição. Sandman não é o único Perpétuo presente nesse encontro. Em outra parte da trama, vemos Desespero, em sua forma original, conversando com Rao, a manifestação física do sol vermelho de Krypton.

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Isso indica que, atraído por Desespero, Rao teria entrado em sua trajetória de destruição, que culminaria também na explosão de Krypton. E, em certo momento, Desespero sugere que “seria perfeitamente lindo” se um sobrevivente escapasse e pudesse lamentar sua perda. Ou seja, Rao teria atendido ao pedido da irmã de Sandman, fazendo com que os eventos culminassem na famosa despedida de Kal-El rumo à Terra.

Embora isso não tenha sido explorado a fundo na principal cronologia da DC, encaixa-se perfeitamente nas origens dos personagens, sem que agrida a concepção tradicional — e dá aos leitores um “bônus” por lembrar que, apesar de parecer distante das brigas entre os super-heróis da casa, o universo de Sandman também é parte de todo o cânone da editora. E vale ressaltar que o Mestre dos Sonhos também interagiu várias outras vezes com os heróis, tanto na própria série regular de Neil Gaiman quanto nos eventos mais recentes.