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Vale a pena comprar todo o ecossistema Google Pixel?

Por| Editado por Léo Müller | 01 de Janeiro de 2024 às 11h00

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Rafael Damini/Canaltech
Rafael Damini/Canaltech
Pixel 8 Pro

Por muito tempo, o Google focou apenas no desenvolvimento de celulares em sua linha Pixel e, nos últimos anos, começou a expandir o portfólio, com a adição de novos membros em seu ecossistema, como smartwatches, fones de ouvido e, mais recentemente, um tablet. 

Muitos desses dispositivos funcionam muito bem no dia-a-dia e, certamente, atendem a uma boa parcela dos aficionados por tecnologia. Mas será que eles funcionam tão bem assim em conjunto? Afinal, será que realmente vale a pena ter todo o ecossistema Pixel?

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O que é o ecossistema Google Pixel

Para dispositivos eletrônicos, um ecossistema significa, basicamente, um grupo de aparelhos diferentes que “conversam” bem entre si e funcionam de forma conjunta. Os mais populares e mais funcionais, por exemplo, são os da Apple e Samsung

Mas o Google também está buscando isso e, atualmente, tem um conjunto de dispositivos bem robusto, com celulares, smartwatches, fones de ouvido e o Pixel Tablet.

Por ser um ecossistema, espera-se que esses dispositivos não só funcionem bem individualmente, mas que haja uma conexão entre eles. 

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É esperado que o usuário possa, por exemplo, iniciar um trabalho em um celular e terminar no tablet, ou que use a conexão móvel do smartphone como roteador nativo para o tablet, sem precisar de configurações. Ou até que um fone de ouvido possa ser usado simultaneamente no relógio, no celular e no tablet, alternando automaticamente entre eles. 

O que funciona e o que não funciona no ecossistema Google Pixel? 

Nos últimos meses, usei bastante toda a linha de dispositivos Pixel: um Google Pixel 6 Pro, as duas gerações do Pixel Watch, um Pixel Buds Pro e o Pixel Tablet. 

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O fone de ouvido, por exemplo, funciona bem em qualquer dispositivo e permite uma alternação rápida entre aparelhos. Por exemplo, posso começar a ouvir uma música no Spotify no celular e depois abrir um vídeo no tablet que a conexão do fone de ouvido é transferida automaticamente. 

Na Apple, porém, essa conexão é ainda melhor: se você conectar um Apple Airpods no iPhone, ele já aparece automaticamente na lista de dispositivos em qualquer outro dispositivo da Maçã, como o iPad. Já no Pixel, é necessário fazer o pareamento. Não chega a ser um processo demorado, mas é algo que poderia ser automatizado. 

Outro ponto que me incomodou é a integração com o Pixel Watch: dá para usar o fone de ouvido nele, mas ele não alterna automaticamente como faz com o celular e tablet. É necessário parear manualmente quando quiser reproduzir músicas no relógio e depois repetir o processo quando quiser passar para o tablet ou smartphone. 

Já a de rede automática não existe entre os dispositivos. Ou seja, não é possível usar o celular como roteador para o tablet de forma integrada. Ainda é possível ligar o roteador Wi-Fi do smartphone e conectar o tablet nele, mas isso deve ser feito manualmente. 

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Como comparação, se você tiver um Galaxy A54 e um Galaxy Tab S7 FE, por exemplo — que são dois dispositivos intermediários da Samsung —, isso não precisa ser configurado: é nativo. Esse recurso é particularmente útil, por exemplo, quando você está em um local que não tem sinal Wi-Fi e precisa usar internet no tablet que não tem chip. Se o ecossistema funcionasse bem, a conexão de rede móvel do smartphone seria compartilhada com o tablet. 

O recurso de “copia e cola” entre dispositivos também não funciona entre o tablet e os celulares do Google. Essa é uma função que eu considero primordial em um ecossistema: a possibilidade de copiar um texto em um aparelho e colar no outro e que faz muita falta no ecossistema Pixel. 

Por fim, em relação às ligações, há integração apenas entre o celular e o relógio. Quando você recebe uma ligação no celular, é possível atender e conversar pelo Pixel Watch, mas não dá para fazer essa comunicação também com o tablet — o que é possível no ecossistema Samsung e Apple. 

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Afinal, vale a pena comprar o ecossistema Pixel completo? 

Eu usei bastante os dispositivos que compõem o ecossistema Pixel nas últimas semanas: um Pixel 6 Pro, um Pixel Buds Pro, as duas gerações do Pixel Watch e o Pixel Tablet. Todos os dispositivos são bons e cada um tem pontos positivos que justificam sua compra. 

No entanto, eles não trabalham bem em conjunto, ou pelo menos da forma que se espera de um ecossistema decente. Há pouca integração entre os aparelhos e, se você quer comprar tudo de uma mesma marca para todos os aparelhos “trabalharem” juntos, os produtos do Google ainda não te atendem bem. 

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Se esse for o caso, compensa mais apostar nos dispositivos da Apple ou Samsung, que oferecem um ecossistema mais completo e mais funcional. No entanto, se quer apenas um aparelho, os dispositivos Google Pixel talvez possam te atender bem.