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Review Pixel Watch 2 | O smartwatch com WearOS “puro”

Por| Editado por Léo Müller | 22 de Dezembro de 2023 às 17h10

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Review Pixel Watch 2 | O smartwatch com WearOS “puro”
Review Pixel Watch 2 | O smartwatch com WearOS “puro”
Pixel Watch 2

O Google trouxe sua nova geração de smartwatch em outubro de 2023 e o Pixel Watch 2 chegou ao mercado com poucas diferenças em relação ao modelo antecessor. Entre elas, há algumas melhorias importantes, mas há alguns aspectos que podem ser considerados como downgrade. 

Eu testei o relógio inteligente do Google nos últimos dias e agora conto como foi a minha experiência com o dispositivo. 

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Design e construção

No design, o Pixel Watch 2 não mudou nada em relação ao seu antecessor: ele segue com um mostrador redondo com as bordas bem protuberantes e curvas. Até a pulseira do Pixel Watch 1 serve na segunda geração e vice-versa. 

A construção, porém, teve uma importante mudança que pode tanto ser interpretada de forma positiva quanto negativa: ela passou de aço inoxidável no Pixel 1 para um alumínio resistente no Pixel 2

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Ao passo que a construção do primeiro é mais premium e mais durável, o conforto do segundo é melhor, já que é um pouco mais leve, passando de 36 para 31 gramas. Pode parecer pouco, mas no dia-a-dia faz diferença, principalmente ao praticar atividades físicas com ele no pulso. 

Já um ponto que não mudou é que o Pixel Watch 2 mantém apenas uma versão de tamanho, com caixa de 41 mm. Para mim, este é um tamanho muito bom, mas quem tem o pulso maior pode ficar um pouco incomodado. 

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Tela

O Pixel Watch 2 conta com uma tela AMOLED de 1,2 polegada, com brilho máximo de 1.000 nits e resolução de 450x450 pixels. Esse conjunto é o suficiente para oferecer uma boa exibição, com bastante iluminação mesmo se usar o relógio sob um sol muito forte. 

Ela tem suporte para Always On Display, então o relógio pode ser configurado para sempre exibir o mostrador, mesmo que com alguns pontos desligados. Naturalmente, isso consome mais energia, mas pelo menos deixa a hora sempre visível.  

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A proteção é feita com vidro Gorilla Glass 5, o que garante uma boa resistência contra arranhões. 

O que me incomoda um pouco é que a borda é bem protuberante, o que dá um aproveitamento menor para o mostrador. Ao menos, com a tela AMOLED isso fica menos perceptível, já que fica bem escuro. 

Sistema operacional

O Pixel Watch 2 conta com o sistema WearOS 4. Esse sistema já existe em outros modelos, como o Galaxy Watch, mas aqui dá para ver com mais precisão quais são as ideias do Google para a interface de relógios, já que não há modificações feitas sobre o software original. Funciona da mesma forma que os celulares Pixel, que tem o Android “puro”, então aqui temos um WearOS “puro”. 

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A interface é bem limpa e preza bastante pelo minimalismo. O sistema é bastante intuitivo e, mesmo que esta seja a primeira vez que você usa um relógio inteligente, provavelmente não terá dificuldades na navegação. Além disso, a navegação está bem rápida, graças à melhoria de performance aplicada na nova geração. 

O bom do WearOS é o suporte à Play Store, assim dá para baixar uma quantidade significativa de apps, como WhatsApp, Maps, Fotos, Spotify, entre outros. 

Monitoramento de saúde

Em relação ao rastreamento de atividades físicas, o Pixel Watch é bem completo e preciso. Ele consegue acompanhar diversas modalidades — tanto aquáticas quanto terrestres — e faz isso com muita exatidão.

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Durante o período que usei, ele também conseguiu identificar corretamente quando iniciei alguns exercícios, como caminhada, por exemplo. Ainda assim, é possível ir ao menu principal, acessar a opção “Fitbit Exercício” e escolher entre várias práticas disponíveis para monitorar.

Já para acompanhar métricas de saúde, ele deixa um pouco a desejar. Por um lado, ele tem recursos interessantes, como o monitoramento do sono, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura da pele. Por outro, senti falta de funções comuns em relógios dessa categoria, como ECG e oxímetro. 

Em relação ao oxímetro, em específico, ele até consegue monitorar o nível de SpO2 no sangue, mas faz isso somente durante o sono — não é possível verificar os dados manualmente. 

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Bateria e carregamento

Em relação à bateria, o Pixel Watch teve uma ligeira melhora em relação à geração passada, que foi bastante criticada pela baixa autonomia. No entanto, ainda está longe do ideal e uma carga dura cerca de um dia se o relógio for usado para monitorar atividades físicas. 

Já em dias que ele não for muito usado e servir mais para acompanhar notificações ou monitorar o sono, por exemplo, ele pode chegar a um dia e meio ou dois dias de uso. 

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Quanto ao carregamento, agora ele tem um carregador proprietário que, além de se encaixar magneticamente, também tem alguns pinos. Dessa forma, ele só é compatível com o carregador original e não funciona com carregadores sem fio.

Integração com o celular

O Pixel Watch 2 funciona bem com qualquer celular Android, desde que seja um modelo que tenha Android 8 ou superior. Após pareado, é possível controlar algumas funções do celular pelo smartwatch, como a reprodução de músicas ou até mesmo atender ligações ou responder mensagens. 

Para isso, é claro, o relógio precisa estar ligado ao Bluetooth do telefone o tempo todo. Se quiser, ainda é possível usar o vestível sem essa conexão para acompanhar atividades físicas, mas é necessário pelo menos uma conexão futura para fazer a sincronização dos dados com o smartphone e, consequentemente, registrar os dados na conta. 

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Concorrentes diretos

O principal concorrente do Pixel Watch 2 é o Galaxy Watch 6, tanto o “normal” quanto o Classic. Os dois contam com WearOS e oferecem uma boa variedade de aplicativos para o uso direto no pulso. Od modelos da Samsung, no entanto, são mais completos em relação aos recursos de monitoramento de saúde, e permitem acompanhar mais métricas, como ECG e oxímetro manuais. 

A duração da bateria também é equivalente entre eles e, se usados com frequência, terão que ser carregados basicamente todo dia. Mas os relógios sul-coreanos têm outra vantagem, que é o suporte para carregamento sem fio, o que facilita bastante se você perder o carregador original ou simplesmente quiser ter uma fonte de carga extra. 

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Quanto ao preço, o Pixel Watch 2 não é vendido oficialmente no Brasil e, nos Estados Unidos, custa US$ 300. Em conversão direta, e sem considerar taxas, isso daria algo em torno de R$ 1.900. Eu ainda encontrei ofertas para ele no Mercado Livre em torno de R$ 3.200, mas essa venda é feita por pessoas que importam o celular para cá. 

Já o Galaxy Watch 6 já é vendido por cerca de R$ 1.600 no mercado brasileiro, enquanto o modelo Classic custa aproximadamente R$ 2.300. 

Vale a pena comprar o Pixel Watch 2?

No momento, não vale a pena comprar o Pixel Watch 2, principalmente porque ele não é vendido oficialmente no mercado brasileiro e seu preço, via importação, é muito alto. 

Além disso, seu funcionamento é muito inferior aos Galaxy Watch 6, da Samsung, que já são vendidos diretamente por aqui pela metade do preço, praticamente. 

Se, nos próximos meses, seu preço por importação cair para cerca de R$ 1.500, talvez comece a fazer mais sentido, mas ainda assim seria algo difícil de considerar, principalmente pela incerteza no valor de taxas a se pagar.