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Review Xiaomi Smart Band 8 | A Mi Band 8 chinesa é boa?

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Xiaomi Smart Band 8 | A Mi Band 8 chinesa é boa?
Review Xiaomi Smart Band 8 | A Mi Band 8 chinesa é boa?

A Xiaomi atualizou sua principal linha de smartbands com a Smart Band 8 — mais conhecida como Mi Band 8. A nova geração mantém o design característico, porém expande as formas de uso do acessório, focando em versatilidade e elegância.

Será que vale a pena importar a versão chinesa da Mi Band 8 só pelo preço mais baixo ou é melhor optar pelo modelo internacional, que ainda não está à venda? Chegou a hora de trocar sua Mi Band 7 ou anterior pelo lançamento? Confira as respostas nos próximos parágrafos!

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Mesmo design, porém versátil

O visual das Mi Band não mudava há bastante tempo, sempre mantendo uma estética mais esportiva. Porém, com a Mi Band 8, a Xiaomi mudou o apelo da pulseira, agora mais voltada para a versatilidade e elegância.

É a Mi Band mais premium já lançada até agora, ao menos visualmente. A caixa em formato de pílula tem um acabamento brilhante que imita aço inoxidável, além de manter a resistência contra água, poeira e quedas.

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Outra novidade muito bem-vinda da Mi Band 8 é o modo de se encaixar em suas pulseiras. Diferentemente das gerações anteriores, que eram acopladas como se fossem cápsulas, agora basta encaixar a pulseira em cada uma das pontas do dispositivo. É o mesmo processo de modelos da Fitbit e Huawei.

Essa mudança não só deixou a nova pulseira inteligente mais elegante, como também permitiu à Xiaomi expandir suas formas de utilização. Por exemplo, além do modo tradicional, no pulso, o dispositivo pode ser usado no pescoço, como um cordão, ou preso no tênis, o que pode ser menos intrusivo na prática de esportes.

É claro que essas formas de utilização comprometem o monitoramento corporal, já que não acontece o contato direto com a pele. Por outro lado, pode ser interessante ocasionalmente, caso queira combinar com o look do dia.

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Já a tela da Mi Band 8 tem 1,62 polegada com tecnologia AMOLED, basicamente as mesmas propriedades da Mi Band 7. Duas coisas muito interessantes desse painel: a fluidez na navegação, já que possui taxa de atualização de 60 Hz, e o brilho máximo de 600 nits, ótimo para visualização em ambientes externos.

Além disso, a pulseira suporta modo Always On Display, como toda smartband mais completa, que aproveita toda a capacidade do painel AMOLED para exibir apenas informações úteis na tela.

No geral, a Mi Band 8 repete os pontos positivos da Mi Band 7 com o adicional da boa versatilidade. Se você não gostar da ideia de usar a smartband como pingente do cordão ou no tênis, no entanto, não faz muito sentido fazer o upgrade.

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Conectividade e aplicativo

Como estamos falando da versão chinesa da Mi Band 8, a conectividade não é um dos destaques. Na data de publicação desta análise, o idioma português ainda não estava disponível no dispositivo, então segui com a configuração inicial no idioma inglês.

Na tela seguinte, há o QR Code que leva ao aplicativo Mi Fitness, não o Zepp Life, como na Mi Band 7. O software melhorou bastante ano a ano, mas ainda prefiro o design e a estabilidade do Zepp, pois já o usei em outros dispositivos.

Os problemas com a Mi Band 8 chinesa começaram logo no primeiro pareamento com o smartphone. Primeiramente, foi obrigatório selecionar a região “China”, caso contrário a pulseira não é encontrada. E quando você escolhe essa opção, o dispositivo automaticamente muda seu idioma para chinês.

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Ou seja, durante os testes, usei o Google Lens do celular para traduzir o idioma da pulseira sempre que quisesse procurar algo nas configurações. Em casos mais comuns, no entanto, como escolher um dos modos de treino ou monitorar os batimentos cardíacos, somente os ícones apropriadamente ilustrados foram suficientes.

O aplicativo Mi Fitness, por outro lado, tem tradução para o português do Brasil, equilibrando um pouco as coisas. Por lá, dá para mudar os mostradores e iniciar treinos facilmente, além de atualizar o firmware da pulseira.

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Mi Band 8 no dia a dia

Fora esse problema com o idioma, a Mi Band 8 foi nada menos que excelente no dia a dia. Ela realiza todas as funções principais das smartbands, como receber notificações de ligações, responder mensagens com frases pré-definidas, configurar alarmes e cronômetro, controlar a reprodução de músicas e até servir como obturador remoto para o celular.

A interface rodando a 60 quadros por segundo (fps) é extremamente agradável, melhor que minha experiência com a Huawei Band 8, que engasgava e perdia quadros em algumas transições.

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Vale mencionar, no entanto, que a Mi Band 8 não tem armazenamento interno disponível para o usuário, portanto nada de instalar apps ou músicas para ouvir offline. Além disso, apesar de a versão chinesa da pulseira ter NFC, não é possível realizar pagamentos por aproximação fora da China.

Monitoramento de saúde e exercícios

O uso da pulseira no calçado é muito legal porque monitora não só os dados de corrida regulares, mas fornece outros 13 dados profissionais, como cadência, comprimento da passada e impacto no terreno. Infelizmente, não consegui testar esse recurso por não termos o clipe exclusivo que prende a pulseira no cadarço do tênis.

No entanto, na parte dos exercícios, a Mi Band 8 continua muito completa, suportando 150 atividades físicas, contra 120 da geração passada. Os principais continuam na pulseira, como corrida ao ar livre, caminhada, ciclismo, musculação e natação. Só não tem GPS integrado como em modelos mais caros.

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Com relação à saúde, a fitness tracker é capaz de monitorar os batimentos cardíacos, níveis de oxigenação no sangue (SpO2), sono, estresse, dentre outros mais situacionais.

O monitor de sono funcionou nos meus testes, embora não tenha sido tão preciso quanto a Huawei Band 8, que conseguiu, inclusive, registrar as "despertadas rápidas" durante a noite. O app da Xiaomi só exibe o básico, como duração estimada, média de batimentos cardíacos e algumas sugestões para melhorar o sono.

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Bateria e carregamento

A Xiaomi conseguiu aumentar a capacidade de bateria da Mi Band 8 para 190 mAh, contra 180 mAh da Mi Band 7 e 120 mAh na sexta geração. Em termos práticos, a marca garante que a pulseira poderia durar até 16 dias com apenas uma carga, obviamente sem alguns recursos de monitoramento e Always On Display.

Nos meus testes, com modo Always On Display desligado, tela com brilho automático e recursos de monitoramento funcionando continuamente, a Mi Band 8 passou da primeira semana tranquilamente, sobrando ainda cerca de 40% de bateria. Certamente, a smartband pode cumprir a autonomia estimada pela empresa.

Com relação ao carregamento, a Mi Band 8 promete uma recarga completa em apenas uma hora, o que é ótimo. Como não consegui esgotar a bateria da pulseira durante o período de teste, nos resta acreditar nos dados da empresa.

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Concorrentes diretos

O principal concorrente da Mi Band 8 é a Huawei Band 8, que chegou oficialmente ao Brasil. Eu gostei muito a pulseira inteligente da Huawei, e o fato dela estar disponível por aqui a torna mais acessível que a rival, mesmo sendo um pouco mais cara.

O principal destaque a Band 8 da Huawei é o monitoramento de sono, que registra até as “despertadas rápidas” durante a noite. A Mi Band 8, por outro lado, se destaca pelo preço baixo se adquirido por importação, abaixo de R$ 200 (sem considerar impostos de importação que podem chegar a 60% do valor total do produto). Mas eu não recomendaria a versão chinesa, e sim a global.

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A Mi Band 8 chinesa vale a pena?

As Mi Band continuam tão populares porque não costumam errar em quase nada, mas também não inovam. A Mi Band 8 continua bem construída e com recursos de monitoramento amplos e bastante precisos, tornando a linha o melhor custo-benefício do segmento de fitness trackers.

No entanto, para você adquirir a Mi Band 8 aqui no Brasil, será preciso importá-la da gringa, e aí não recomendo comprar a versão chinesa por oferecer somente o idioma chinês. O modelo internacional é muito mais conveniente para os usuários brasileiros, já estando à venda em muitas lojas por menos de R$ 200.

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