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Review Xiaomi Mi Band 7 | Novas qualidades e defeitos na pulseira inteligente

Por| Editado por Léo Müller | 27 de Junho de 2022 às 09h13

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Review Xiaomi Mi Band 7 | Novas qualidades e defeitos na pulseira inteligente
Review Xiaomi Mi Band 7 | Novas qualidades e defeitos na pulseira inteligente

A Xiaomi Mi Band 7 chegou ao mercado com diversas melhorias esperadas pelo público, mas focando em não perder a sua essência de fitness tracker. Com tela maior sem abandonar o formato de pílula, o dispositivo permite lapidações importantes na experiência de uso.

Para quem se interessa em comprar o produto para a prática de exercícios físicos, a chinesa adicionou 120 opções de atividades para aprimorar a usabilidade. Além disso, a bateria recebeu um upgrade bem-vindo para proporcionar mais tempo de uso antes da pulseira inteligente precisar de uma recarga.

Quer saber se vale a pena realizar o upgrade para a Xiaomi Mi Band 7? Então, confira a minha opinião nessa análise completa.

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Confira o preço atual da Xiaomi Mi Band 7

Design e construção

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A Xiaomi Mi Band 7 conseguiu manter o mesmo design visto na Xiaomi Mi Band 6. Entretanto, à primeira vista, já notamos algumas diferenças consideráveis na forma como esse acessório foi redesenhado sem sair do padrão.

Isso porque a smartband em formato de pílula da versão recente está mais larga do que a antiga. Logo, as informações possuem mais espaço para serem exibidas na horizontal e vertical. Mesmo que isso seja um ponto positivo, é preciso ter um pouco de atenção aos detalhes.

Olhando as duas Mi Bands lado a lado, é notório que a 7 está com o layout mais “esticado”. Apesar de ser algo que não afeta muito a experiência, é perceptível que as letras e números exibidos no display da 6ª geração são mais coesos e proporcionais do que vemos na fitness tracker mais recente.

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Mesmo que isso seja um elemento apontável como negativo, o uso após alguns dias faz o usuário se acostumar com esse “redesenho” do software para se adaptar ao novo tamanho do display.

No verso da Mi Band 7, estão os sensores responsáveis pela detecção e rastreamentos das atividades físicas, bem como a leitura da frequência cardíaca. O produto manteve o rastreamento contínuo dos batimentos cardíacos, da oxigenação do sangue e do sono.

Ainda na parte de trás, são encontrados os conectores responsáveis pelo carregamento da pulseira magneticamente. O maior ponto positivo desse recurso disponibilizado desde a Mi Band 5 é que não precisa remover a band da pulseira para dar energia a ela.

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E por falar no acessório responsável por prender o dispositivo no pulso, a Xiaomi não fez nenhuma modificação no formato para evitar o rompimento da pulseira. Logo, deve-se considerar um futuro gasto com uma nova versão do bracelete.

Tela

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A tela da Xiaomi Mi Band 7, assim como as anteriores, tem um painel AMOLED. Entretanto, a principal mudança está no tamanho desse display, já que agora são 1,62 polegadas para aproveitamento da parte frontal.

Em conjunto com essa ampliação no tamanho, a resolução também recebeu ajustes em sua numeração, passando a ser de 192 x 490. Como a band não traz bordas em seu visor, o preenchimento das informações ocupa todo o painel.

Uma grande vantagem de a Mi Band 7 ter tela AMOLED é que isso dá ainda mais qualidade para a visualização dos conteúdos. Entre os pontos positivos de a empresa usar esse painel, está a fidelidade de cores.

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Isso se torna uma grande vantagem para quem gosta de alterar o plano de fundo da fitness tracker, pois as fotos ficarão com a mesma coloração vista na tela do celular. Por mais que a quantidade de DPI seja a mesma do modelo anterior, o brilho da Mi Band 7 parece estar mais intenso.

Consequentemente, para visualizar as informações de maneira nítida em qualquer nível de luminosidade do ambiente, basta deixar em 30% que já conseguirá ser bom o suficiente para lidar com o acesso aos menus e ativação de recursos.

Configuração e desempenho

Apesar de a Xiaomi não trabalhar com nenhuma opção robusta de sistema na Mi Band 7, assim como vemos em outros tipos de acessórios de pulso, o dispositivo possui um firmware que traz diversos recursos para permitir o uso sem dependência direta do smartphone.

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No geral, como já falamos acima, o layout não recebeu grandes alterações, mas sim uma modificação em sua proporção para se adaptar ao novo formato trabalhado pela gigante chinesa na tela desse equipamento.

Todavia, é importante destacar que existem pontos negativos no produto, como é o caso da navegabilidade. Utilizando a pulseira no dia a dia, dá para sentir que a Mi Band 7 está um pouco mais lenta.

Logo, é notório que a Xiaomi precisa reverter esse problema para permitir que o usuário não demore mais do que o necessário para acessar as ferramentas embutidas no dispositivo, já que o tempo de resposta está um pouco maior do que em sua antecessora.

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Outro ponto que merece ser citado é que a Mi Band 7 "escondeu" no submenu “Mais” algumas opções úteis para o meu tipo de uso. É o caso da opção “Saúde Feminina”, que antes ficava bem acessível e, agora, depende de uma busca mais refinada na interface.

Uma vantagem é que a Mi Band 7 já traz como opção o idioma Português com tradução baseada na variante brasileira. Consequentemente, não será preciso se preocupar em fazer gambiarras para ter uma tradução, assim como acontece na compra de modelos em versão chinesa.

Assim como outras gerações da Mi Band, essa 7ª geração conta com a conectividade via Bluetooth. Entretanto, é preciso sincronizar o aparelho com o aplicativo Zepp Life — anteriormente conhecido como MiFit.

Essa integração com o app permite que as informações registradas pela fitness tracker sejam armazenadas e salvas para futuros monitoramentos, já que a conta utilizada para login no aplicativo pode manter os dados por tempo indeterminado.

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Acompanhamento físico

O acompanhamento físico efetuado pela Mi Band 7 recebeu algumas melhorias pontuais. Uma delas está relacionada com a quantidade de atividades que podem ser monitoradas individualmente pela pulseira.

Porém, é preciso ter atenção ao buscar exercício desejado já que, na área principal do menu, estão expostas apenas as atividades mais comuns, totalizando 15. Para ter acesso às outras, é preciso entrar na opção “Todos os exercícios” para ver quais se encaixam no seu tipo de esporte.

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Como as práticas são divididas por categorias, é necessário entrar em cada uma para encontrar a que deseja. Essa é uma tarefa árdua, já que não existe nenhum menu de pesquisa para ajudar no processo.

Ao selecionar o treino desejado, o botão inicia a atividade. Entretanto, é preciso ter atenção em exercícios externos, pois é preciso ativar o GPS do celular para que o rastreamento geográfico seja efetuado e os dados salvos corretamente.

No geral, os movimentos permanecem rastreáveis pelo sensor da mesma maneira, e as informações são divididas entre passos, gasto calórico e batimentos cardíacos ao longo da prática esportiva.

Bateria e carregamento

A bateria da Xiaomi Mi Band 7 é de 180 mAh, e isso significa que a empresa fez um belo upgrade em relação às especificações da Mi Band 6, que tinha apenas 125 mAh. O carregamento do modelo mais recente leva, em média, 1 hora e 30 minutos.

Já o tempo de uso prometido pela marca é de até 15 dias consecutivos. Porém, a chinesa não deixa claro se essa expectativa é baseada no uso normal ou com todas as opções de monitoramento 24/7 ativas.

E caso seja para usuários moderados, essa estimativa faz sentido. Porém, para aqueles que, assim como eu, utilizam o rastreamento contínuo e vibrações de alerta, será preciso se contentar com a média de 9 dias de energia contínua. Ao desativar alguns desses recursos, o tempo pode até subir para os prometidos 15 dias.

Especificações técnicas

  • Peso: 13,5 g
  • Tela: AMOLED de 1,62 polegadas
  • Resolução: 192 x 490
  • Bluetooth 5.2
  • Sensor de frequência cardíaca e SpO2
  • Bateria: 180 mAh
  • Duração média: 15 dias
  • Requisitos do sistema: Android 6.0 e superior; iOS 10 e superior
  • Certificação IP68
  • Aplicativo: Zepp Life (MiFit)
  • 120 modos esportivos

Concorrentes diretos

A respeito das opções que batem de frente com a Mi Band 7, considero apenas as opções de acessórios com formato semelhante e funções coerentes com a fitness tracker mais vendida do mundo.

Por isso, digo que a Xiaomi Mi Band 6 é a principal concorrente de sua sucessora. O dispositivo recebeu melhorias agradáveis na parte visual, principalmente na ampliação do aproveitamento frontal da tela AMOLED.

Apesar de ter apenas 30 opções de atividades físicas, a Mi Band 6 ainda consegue entregar grande parte dos exercícios populares entre o público fitness e mais algumas opções pontuais e que fazem sentido em diferentes regiões do globo.

Logicamente, outras funcionalidades da sexta geração estão presentes na sétima e a comparação não faria sentido. Porém, o preço ainda próximo de R$ 180 demonstra que a Mi Band 6 está disposta a manter o seu posicionamento no mercado ativo por um bom tempo.

Vale a pena comprar a Xiaomi Mi Band 7?

A Mi Band 7 é uma ótima pulseira inteligente e demonstra que a Xiaomi gosta de seguir a filosofia de “em time que está ganhando, não se mexe”. Entretanto, a chinesa fez alguns aprimoramentos que eu não considero exatamente avanços.

Como é o caso da tela maior que não recebeu ajustes no layout para se adaptar corretamente a esse novo formato e acabou fazendo o dispositivo ficar com ícones e informações meio “achatadas”. Além disso, a interface está mais lenta e isso faz a navegabilidade ficar inferior à vista em sua antecessora.

Entretanto, o acréscimo de outras opções de atividades físicas e melhorias na autonomia podem ser pontos a se considerar no momento da compra, já que o preço dela próximo de R$ 200 faz muito sentido em relação a tudo que entrega.

Mas se a sua curiosidade é saber se vale a pena trocar a Mi Band 6 pela Mi Band 7, eu acredito que não. Os ajustes são pontuais, e grande parte das funcionalidades são lapidações ou repetições do que já se viu em uso.

Logo, a escolha entre o modelo de 2021 e o mais recente variará do gosto e desejo de cada um, pois ambas são ótimas fitness tracker custo-benefício.

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