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Review Xiaomi 12 Lite | Intermediário com preço de top de linha

Por| Editado por Léo Müller | 17 de Setembro de 2022 às 10h00

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Review Xiaomi 12 Lite | Intermediário com preço de top de linha
Review Xiaomi 12 Lite | Intermediário com preço de top de linha

O Xiaomi 12 Lite é o tipo de celular focado em que está em busca de uma opção atrativa na linha de custo-benefício. Afinal, o processador traz bom desempenho e que permite uma usabilidade fluida em diferentes tarefas.

Além disso, o corpo semelhante aos modelos mais avançados da família dá a perspectiva de estar com um produto premium sem gastar tanto para tal. Outro ponto que pode chamar a atenção é a câmera de 108 MP disponibilizada pela gigante chinesa no produto.

Porém, existem elementos negativos que podem influenciar na hora da escolha. Será que eles se sobressaem às vantagens? Será que vale a pena comprar o Xiaomi 12 Lite? Confira a minha opinião na análise completa.

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Design e construção

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À primeira vista, o Xiaomi 12 Lite parece mais uma cópia do mi 12, que é a versão topo de linha dessa família lançada entre o fim de 2021 e meados de 2022. Entretanto, existe um detalhe que ajuda a diferenciá-los.

Ele possui vidro simples em seu verso, e as laterais são em plástico, com um aspecto mais achatado. Isso não é um demérito para o produto, já que os lados com esse material geram uma certa vantagem na parte de conexão tanto no sinal WiFi quanto nos dados móveis, principalmente por esse aparelho ter compatibilidade com o 5G.

Na lateral direita, estão os botões power e de controle de volume. Esse modelo não possui uma tecla híbrida para leitura de digitais, pois essa forma de biometria está implementada sob o display.

As saídas de som estão divididas entre o topo e a parte de baixo do celular. Com isso, a distribuição sonora dá um “envolvimento” maior. A única conexão física do 12 Lite é a entrada USB-C, e na tela, é possível encontrar o entalhe no formato Infinity-O que abriga a câmera de selfie.

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Tela

A tela do Xiaomi 12 Lite possui resolução Full HD+ e 6,5 polegadas, um tamanho quase padrão na categoria em que ele se enquadra. Consequentemente, isso torna a tarefa de diferenciá-lo do Xiaomi 12 e Xiaomi 12X um pouco mais fácil: eles têm um display menor, com 6,3 polegadas.

O painel AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz permite uma experiência fluida em diferentes tarefas, mas o foco são os jogos, e ela não faz feio nesse quesito. As cores são muito bem ajustadas para a tonalidade esperada, e o vidro Gorilla Glass 5 proporciona resistência.

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Um ponto positivo desse smartphone é a quantidade de tecnologias embutidas na tela. Afinal, a presença do Dolby Vision e do HDR10+ permitem a elevação no uso para quem curte assistir a conteúdos presentes nas plataformas de streaming que liberam esses recursos para o aparelho.

Configuração e desempenho

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A respeito do desempenho, o Xiaomi 12 Lite possui o Snapdragon 778G, que é a mesma versão vista em celulares comercializados em 2021, como é o caso do Motorola Edge 20. De qualquer forma é um ótimo chipset para quem está em busca de mais desempenho para tarefas do dia a dia.

O celular é mais rápido do que o seu antecessor, e o chipset mais inteligente. Além disso, a mudança na litografia de 8 nm para 6 nm na plataforma mais recente da Qualcomm permite um aprimoramento importante na administração energética do celular.

Complementando a parte de especificações, o 12 Lite possui 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento interno UFS 2.2, mas também existe uma alternativa de 128 GB. Esse espaço interno também pode ter uma parte alocada para a memória virtual de até 3 GB explorável no smartphone.

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A MIUI 13 é a versão do software presente nesse modelo. Apesar de ela ser baseada no Android 12, não existem grandes novidades na parte de recursos e a usabilidade traz diversos problemas característicos dessa interface da marca chinesa.

Como o app de câmera que demonstrou falhas em sua abertura, e o excesso de aplicativos pré-instalados é outra dor de cabeça. Por isso, o software acaba se tornando um grande ponto negativo para o smartphone.

Já nos testes padrão de benchmark, o aplicativo 3D Mark mostrou que o 12 Lite é capaz de alcançar 2.493 pontos no Wild Life e 699 pontos no Wild Life Extreme. No Geekbench, os registros foram 776 pontos em single-core e 2.829 pontos em multi-core no modo CPU e 2.221 pontos na versão Compute.

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Câmera

A câmera principal do Xiaomi 12 Lite tem um sensor de 108 MP, e essa numeração já cria a esperança de que os resultados serão surpreendentes. Porém, números não são tudo quando se trata de qualidade fotográfica.

Isso fica ainda mais nítido ao visualizar as imagens capturadas pelo celular. Apesar de o dia estar meio nublado quando fiz essas imagens, considero a ausência de nitidez um problema mais ligado ao sensor do que às condições de luz em uma ambiente aberto, como era o caso desse bosque.

Todavia, para um modelo intermediário, ele consegue se sair muito bem. Afinal, demonstrando superioridade em relação aos resultados vistos em 2021 no Remi Note 10 Pro, já é notório que houve uma evolução. Mas é importante ressaltar que ele não fica acima da média.

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Para fotos em modo ultrawide, o sensor de 8 MP se mostra bom o suficiente para que as imagens tenham uma amplitude de 123° atrativa e aproveitável. Para imagens noturnas, tanto a câmera principal quanto a ultra grande-angular se saem muito bem, sem grandes perdas de detalhes.

O maior ponto negativo desse conjunto fotográfico é a câmera macro. O processamento das imagens feitas pelo sensor de 2 MP é de baixa qualidade. Ele não dá conta de se equilibrar com as outras opções implementadas pela fabricante nesse aparelho, e nem mesmo alcança alternativas da própria Xiaomi, como no caso do 11T.

Selfie

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A Xiaomi conseguiu melhorar consideravelmente o HDR no Xiaomi 12 Lite, pois as selfies estão muito boas sob a luz do sol. Não dá para sentir mais o efeito de “estouro” visto em outras gerações do produto e até mesmo no 12X, que tem as mesmas configurações de câmera do aparelho que analisei.

Esse dispositivo tem o sensor frontal de 32 MP e lente com abertura f/2.5. Uma vantagem dessa configuração é que dá para capturar mais detalhes do rosto sob boa iluminação, principalmente ao desativar o ‘modo de embelezamento’.

Para fotos em modo retrato, o recorte consegue fazer um contorno quase perfeito para separar o elemento central do fundo. Entretanto, selfies noturnas têm um resultado próximo ao visto em aparelhos de faixas de preço mais acessíveis, como o Redmi Note 11, mesmo que a abertura da lente contribua para uma entrada maior de luz.

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Sistema de som

Felizmente, a Xiaomi está inserindo um sistema de som melhor em seus modelos em 2022. Assim como os outros dispositivos da linha 12, o 12 Lite também possui dois alto-falantes para melhorar a experiência sonora.

O som não é muito diferente do implementado no Xiaomi 12X, pois seguimos com a ausência de grave nos speakers. Por outro lado, dá para sentir bem o trabalho das frequências média e aguda para tentar equilibrar a sonoridade e agradar quem gosta ou precisa ouvir algo utilizando o hardware de áudio do aparelho.

Bateria e carregamento

A bateria do Xiaomi 12 Lite é de 4.300 mAh de capacidade. Em nossos testes na reprodução de conteúdos na Netflix — com o brilho da tela em 50% —, ele gastou 18% em 3 horas de uso. Sendo assim, para zerar a bateria, seriam necessárias 16 horas nesse formato de consumo.

O carregamento dele tem como ponto positivo a tecnologiafast charge de 67 W, cujo carregador já está incluso na embalagem do produto. É realmente muito bom conseguir alcançar 50% de energia em apenas 20 minutos na tomada.

Todavia, esse tipo de evolução vem acompanhada da falta de alguns cuidados por parte da empresa para garantir uma experiência positiva. Após alguns dias de uso, o smartphone parou de funcionar, sendo preciso deixá-lo na tomada por várias horas para que ele “ressuscitasse”.

Isso demonstra uma falha no celular, que pode estar diretamente relacionada ao modo de recarga que exige muito do hardware. Outra possibilidade é de o sistema ter algo corrompido que comprometa a experiência.

Concorrentes diretos

O grande “calcanhar de Aquiles” do Xiaomi 12 Lite no mercado brasileiro é o preço. Afinal, existem duas alternativas ao intermediário premium da gigante chinesa que são tão bons quanto ele e podem fazer mais sentido por uma série de diferenciais embutidos por suas fabricantes.

Um exemplo disso é o Motorola Edge 30, pois o smartphone 5G mais fino do mundo é uma das grandes apostas da marca para chamar a atenção de quem está querendo migrar para essa conectividade.

Ele tem uma leve vantagem em relação ao produto analisado neste texto pelo fato de estar com o Snapdragon 778G+. Com isso, o clock de performance é um pouco mais avançado e, consequentemente, permite uma elevação na usabilidade para quem foca em desempenho.

Considerando o preço do Edge 30, ele é uma alternativa mais econônomica do que o 12 Lite, já que é comercializado no Brasil por uma média de R$ 2.400. Isso representa uma economia de quase R$ 900 por um produto um pouco melhor em tudo que o celular da Xiaomi se propõe.

Outra alternativa interessante é o Samsung Galaxy A53, pois o dispositivo da sul-coreana é um dos modelos mais populares da linha de intermediários premium. Entretanto, não há grandes ganhos de velocidade pelo fato de ele estar com o Exynos 1280, equivalente ao Snapdragon 778G presente no Xiaomi 12 Lite.

No entanto, o smartphone da Samsung possui um conjunto fotográfico melhor no geral. Aliás, a câmera macro com sensor de 5 MP do A53 5G tem melhor nitidez do que a opção de 2 MP presente no 12 Lite. Já em relação ao preço, não dá para comparar os dois aparelhos pelo fato de existir uma diferença muito grande entre eles.

Nas principais varejistas do país, o Galaxy A53 é comercializado a uma média de R$ 1.900. Por se tratar de um preço muito abaixo do cobrado pelo Xiaomi 12 Lite, essa diferença de R$ 1.400 representa, praticamente, a compra de outro aparelho.

Conclusão

O Xiaomi 12 Lite é um bom intermediário premium. As câmeras são competentes em quase tudo que se propõem a fazer, mas o modo macro ainda se mostra limitado por ter um sensor de baixa resolução e fazer com que detalhes importantes sejam perdidos no processo.

O desempenho exercido pelo Snapdragon 778G permite uma usabilidade agradável tanto para tarefas no dia a dia quanto em ações específicas, como é o caso dos jogos. Mesmo com as falhas na usabilidade da MIUI 13 e os problemas apresentados na recarga, ele tem características positivas.

Já o preço do Xiaomi 12 Lite não é um elemento atrativo nesse produto. Isso porque o aparelho está em comercialização no Brasil por uma média de R$ 3.300, e esse valor o coloca no mesmo patamar de modelos topo de linha de 2021, como o Galaxy S21, que é mais avançado do que ele.

Por outro lado, existem duas grandes alternativas para esse smartphone à venda no país, como é o caso do Motorola Edge 30 e do Galaxy A53. Sendo assim, para quem quer economizar e comprar um ótimo celular, é mais recomendável adquirir o modelo da Samsung.

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