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Tarifas bancárias do Pix "empresarial" podem chegar a até R$ 150

Por| Editado por Claudio Yuge | 07 de Fevereiro de 2022 às 16h00

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Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Empresas que usam o sistema de pagamento instantâneo (Pix) podem pagar tarifas por isso. Permitidas pelo Banco Central do Brasil (Bacen), as cobranças começaram em 2021 para cobrir os custos de serviços financeiros. Essas taxas podem chegar a R$ 150 e muitos nem sabem que as pagam.

No banco Santander, por exemplo, a retirada de dinheiro por empresas via Pix Troco ou Pix Saque é tarifada em R$ 2,50 cada. O Banco do Brasil aderiu à prática e cobra R$ 2,90 quando esses saques são feitos por empreendimentos. Como essas taxas estão sempre sujeitas a mudanças, é importante ficar atento a alterações.

Já no recebimento de Pix, os preços são mais altos. O Banco do Brasil cobra até 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140. O Bradesco tem percentual mais alto: até 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,90 e máxima de R$145. O Itaú cobra até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150.

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Caixa, Inter, Nubank e C6 Bank, por sua vez, não cobram taxas de pessoas jurídicas no Pix. Cada banco pode decidir quais contas empresariais serão tarifadas. A única regra é que a cobrança seja realizada apenas quando for identificada atividade comercial — ou seja, para o cliente comum, o serviço continua gratuito.

Valores são livres

O Bacen não determinou limite para a cobrança nem estabeleceu uma tabela de tarifas — o que deixa os bancos livres para definir o valor cobrado. Ainda assim, se as taxas forem consideradas abusivas, o Bacen pode intervir. Além disso, o banco deve avisar o cliente sempre que o valor for descontado da conta.

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Daniel Sakamoto, gerente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), informa que a cobrança dessas tarifas preocupa a entidade. A instituição recomenda que os empresários façam uma pesquisa para saber quais as diferenças entre os bancos.

Ele lembra que a adoção do Pix reduziu os custos, mas as taxas podem afetar essa vantagem. “O micro e o pequeno empresário têm de fazer conta pequena porque tudo pesa. Por outro lado, não é porque o Pix cobra taxas que deixa de ser competitivo.”