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4 inovações com Pix que devem bombar em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Fevereiro de 2022 às 13h00

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André Magalhães/Canaltech
André Magalhães/Canaltech

O sistema de pagamento instantâneo (Pix) é um sucesso: até o fim de 2021, já era usado por 71% dos brasileiros. Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aponta que o recurso é aprovado por 85% dos usuários.

Marcelo Bentivoglio, sócio responsável pela estratégia da QI Tech, plataforma de tecnologia com licença bancária, destaca que, entre novembro de 2020 e outubro de 2021, foram registradas 7 bilhões de transações com Pix. Juntas, essas operações somam cerca de R$ 4 trilhões.

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Além de permitir pagamentos eletrônicos instantâneos e gratuito, a ferramenta pode ter outras funcionalidades. Veja, a seguir, quatro inovações que o Pix deve trazer em 2022.

1. Validação de identidade

Na internet, a confirmação da identidade é necessária em vários momentos: em cadastros, logins em plataformas ou assinatura de documentos. O Pix pode ser usado para essa validação: ao assinar um documento, por exemplo, em vez de fazer um cadastro, o assinante poderia enviar um Pix de R$ 0,01 e, assim, confirmar sua identidade. “Ele pode ser usado de forma semelhante à opção de ‘fazer o cadastro usando o Facebook’”, explica Bentivoglio.

2. Crédito sem cartão

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O cartão de crédito intermedeia a confiança entre quem paga e quem recebe. Com o Pix, veio o conceito de limite de crédito. Funciona assim: o cliente instala um aplicativo e recebe um limite instantâneo de crédito para utilizar em estabelecimentos que aceitem Pix. No momento da compra, o app faz um Pix para o lojista e ele recebe o pagamento instantaneamente. O usuário pode fazer quantas compras quiser enquanto houver crédito disponível e, no app, acompanhar o limite utilizado e a data do próximo vencimento. Nesse processo, muitos intermediários, e respectivas taxas, são eliminados — como anuidades e a tarifa de processamento cobrada pelas operadoras.

3. Ferramenta de cobrança

A geração de Pix com valores dinâmicos é possível a partir do uso de QR Code. Isso permite a personalização do processo de cobrança, já que o pagamento com Pix não tem data de validade nem horários preestabelecidos para compensação. Além disso, a cobrança pode usar diversos métodos de comunicação, como WhatsApp, SMS e e-mail.

4. Boleto híbrido

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Bentivoglio diz que o Pix não deve acabar com o boleto bancário: ao contrário, o boleto híbrido deve ser a melhor alternativa. “Os consumidores estão acostumados a pagar contas via boleto e deve levar um tempo até se adaptarem à nova tecnologia”, aponta. “Além disso, hoje, o Pix não é um título protestável: em casos de inadimplência, o cobrador não pode acionar órgãos públicos e birôs de crédito para protesto a partir dele. Por isso, as cobranças têm utilizado o modelo híbrido: a emissão de um boleto com um Pix acoplado", completa.