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Bacen é questionado pelo Procon sobre vazamento de mais de 160 mil chaves Pix

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Janeiro de 2022 às 15h00

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Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Divulgação/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Depois que mais de 160 mil chaves do sistema de pagamento instantâneo (Pix) sob responsabilidade da Acesso Pagamentos foram expostas na semana passada, o Procon-SP agora solicita que o Banco Central do Brasil (Bacen) esclareça o ocorrido. A entidade pergunta sobre os prejuízos que o uso indevido dessas informações pode causar aos usuários.

Segundo Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, o órgão já fez vários alertas ao Bacen sobre os cuidados que devem envolver o Pix, mas eles foram ignorados. Entre as recomendações estão a limitação do valor de transações via Pix e a possibilidade de bloqueio pela ferramenta por até 72 horas.

Em nota, o Bacen informa que dados sensíveis e protegidos por sigilo bancário não foram expostos — incluem-se aí senhas, saldos e movimentações. As informações divulgadas são de natureza cadastral e não permitem movimentação de recursos.

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O Procon-SP pede que o Banco Central esclareça que relação jurídica mantém com a Acesso Pagamentos. Além disso, quer saber quais procedimentos devem ser adotados pelos afetados, bem como se há necessidade de tomar providências perante a instituição financeira. A entidade pergunta, ainda, quantos usuários no Estado de São Paulo foram atingidos, se foram (ou serão) informados individualmente sobre o problema e como isso foi (ou será) feito.

Atualmente existem 365,7 milhões de chaves Pix de pessoa física e 15,5 milhões de empresas. Elas identificam contas e facilitam transações. Podem ser um número de telefone, CPF ou CNPJ, um e-mail ou um código aleatório alfanumérico.

Fonte: O Globo