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Huawei está de olho na Amazônia e planeja investimentos de tecnologia na região

Por| 15 de Agosto de 2020 às 22h00

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Mesmo fechando o segundo trimestre do ano como a maior fabricante de celulares do mundo, a Huawei segue na tentativa de conquistar o público brasileiro com seus lançamentos desde que retomou suas operações por aqui em março do ano passado com a linha P30. Todavia, apesar de ainda não ter uma fatia de mercado tão grande, a fabricante chinesa planeja uma série de investimentos no país, como a geração de postos de trabalho na região amazônica.

De acordo com Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil, em uma transmissão ao vivo promovida pelo Instituto Municipalista de Inovações (IMI), na última sexta-feira (14), a fabricante de redes 5G pretende capacitar e contratar 300 trabalhadores nativos ainda este ano com foco em promover um desenvolvimento sustentável da região. Para o executivo, a Amazônia encara inúmeras dificuldades - entre elas a falta de mão de obra especializada - para alavancar o setor de indústrias TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

“O isolamento da região e as condições climáticas locais também são desafios. Aumentar o acesso a informações e serviços, a conectividade entre pessoas e organizações, a produtividade e a eficiência dos recursos”, revela.
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Estratégia da Huawei pode estar ligada ao 5G no Brasil

Na entrevista, o CEO da companhia - no cargo desde maio deste ano, destacou que a ideia é estender o projeto de capacitação para 3 mil desempregados nos próximos três anos e contribuir para a diminuição das taxas de desemprego através da Huawei Intelligent Factory, uma espécie de “fábrica de talentos”, além de contribuir para que pequenos negócios e unidades municipais possam aumentar suas capacidades tecnológicas, principalmente com soluções de conectividade.

“Uma parte da população desempregada pode conseguir um emprego e atuar na indústria de TICs. Esses podem se tornar os futuros técnicos da região”, declarou.
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É importante notar que a empresa chinesa, alvo da guerra comercial entre EUA e China, realizou inúmeros investimentos e pesquisas de infraestrutura 5G - estando à frente de concorrentes como a Ericsson, Nokia e a Samsung, e é uma das mais interessadas no leilão das redes de quinta geração, que até teve sua portaria publicada, mas pode ser adiado para o ano que vem em virtude da pandemia de COVID-19.

Com os poucos lançamentos de smartphones aqui no país até agora - o Huawei P40 Pro+ não virá para o Brasil, por exemplo, é muito possível que esses investimentos na capacitação e geração de postos de trabalho foquem também no setor de telecomunicações.

Fonte: Telesíntese