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Qual a diferença entre Chrome OS e Chrome OS Flex?

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  | 

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Douglas Ciriaco/Canaltech
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Se você deseja dar uma chance aos sistemas operacionais do Google, vale a pena entender qual a diferença entre ChromeOS e ChromeOS Flex e decidir se algum dos dois tem chances de se encaixar nas suas necessidades. Além disso, a questão não é tão simples, pois ambos os softwares contam com objetivos diferentes para atender seus públicos-alvos.

  • Leitores de impressão digital;
  • Portas FireWire;
  • Câmeras de infravermelho e reconhecimento facial;
  • Conectores e bases reservadas;
  • Stylus e entrada de caneta ativa;
  • Compartimento integrado do chip micro;
  • Função Thunderbolt (com limitações).

Para ter certeza que o software vai usufruir de todos os recursos que é capaz de reconhecer, você pode acessar a lista de modelos certificados para o Chrome OS Flex e confirmar se o seu dispositivo faz parte do seleto grupo. Basta acessar o site support.google.com.

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VMs e aplicativos compatíveis

Indo na contramão do ChromeOS, o ChromeOS Flex não é compatível com aplicativos Android ou com qualquer ferramenta da Play Store. O sistema operacional também não é capaz de rodar máquinas virtuais (ou VMs) através do software de emulação Parallels Desktop.

A história muda um pouco com o ambiente de desenvolvimento do Linux, pois você é capaz de rodar o sistema operacional de código aberto no ChromeOS Flex e usufruir de uma variedade maior de aplicativos e ferramentas — uma vez que tem dois softwares a seu dispor. Nesse quesito, a questão do aparelho também vai pesar, pois nem todos eles oferecem compatibilidade com determinados recursos.

Confira a lista de modelos certificados para rodar Linux no Chrome OS Flex em support.google.com.

Segurança

Nesse ponto há diferenças cruciais em relação aos dois sistemas. O Chrome OS, por exemplo, é exclusividade de alguns aparelhos certificados pelo Google que acompanham um chip de segurança da empresa. O componente em questão é capaz de rastrear o hardware e proteger o dispositivo de aplicativos e arquivos maliciosos.

O ChromeOS Flex, por sua vez, não conta com a mesma proteção, pois ele é projetado para rodar em diferentes máquinas e depende de softwares de terceiros para garantir a devida segurança.

Você também pode adotar outras medidas para adicionar camadas extras de proteção no Chrome OS Flex:

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  • Ativar a inicialização segura no aparelho com Chrome OS Flex, inclusive o próprio Google recomenda isso;
  • De tempos em tempos, verificar por atualizações manuais do sistema operacional para deixá-lo sempre protegido, pois alguns aparelhos com Chrome OS Flex tem diferentes regras para gerenciamento de updates;
  • Usar o Chrome OS Flex em dispositivos com um módulo de plataforma confiável (TPM) para garantir proteção às chaves de criptografia, pois dependendo do aparelho, essa proteção é limitada e você pode ter dados expostos por conta disso. Mais uma vez, acesse o site do Google e confira a compatibilidade com a plataforma (support.google.com).

Gerenciamento

Para gerenciar quais configurações são aplicadas quando os usuários acessam dispositivos do Google, o Chrome OS Flex carece de alguns itens que só se fazem presentes no Chrome OS. O Flex não tem compatibilidade com:

  • Registro sem toque;
  • Novo registro forçado;
  • Acesso verificado e modo verificado;
  • Reverter.
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O único método de gerenciamento oferecido no Flex é o SCEP (Protocolo de Registro de Certificado Simples) — protocolo que define o certificado para permitir aos usuários acessar a rede Wi-Fi.

Se você deseja conferir mais comparações entre os sistemas operacionais, veja seis melhores alternativas ao Chrome OS.