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Alexa vai virar chatbot com IA após grande atualização

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Divulgação/Amazon
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A assistente de voz Alexa ganhará novas habilidades e capacidades a partir de uma grande atualização que será liberada pela Amazon no ano que vem. A ideia é aproximar a tecnologia dos chatbots do mercado atual, aos moldes do ChatGPT e Google Bard, para que a robô entenda melhor o contexto das conversas, dê respostas melhores aos usuários e esteja conectada com mais dispositivos e sistemas.

Os novos recursos entram em fase de testes em 2024, tanto para quem já possui dispositivos da linha Echo quanto para novos aparelhos comercializados pela Amazon. A empresa diz estar trabalhando em um modelo de linguagem focado especificamente na voz, com pesquisas voltadas para a forma como os usuários interagem com os dispositivos e a busca por informação em tempo real.

As novas capacidades de conversa da Alexa foram demonstradas nesta quarta-feira (20), em um evento da Amazon voltado a seus dispositivos. A principal diferença demonstrada no palco apareceu na forma como a assistente de voz interage com o usuário, sendo capaz de entender o andamento de uma conversa e não exigindo mais tantas repetições de comandos ou pedidos individuais para que as ações aconteçam.

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Na demonstração exibida no evento da Amazon, a Alexa foi capaz de reconhecer quando o diretor de produtos e serviços da Amazon, Dave Limp, interrompia a fala com ela para se voltar à plateia. Ao retornar ao papo, não foi preciso chamar a atenção da assistente, enquanto a conversa continuou sem que fosse necessário introduzir o assunto novamente.

A tecnologia também deve ser capaz de compreender frases com mais facilidade, entendendo quando o usuário fizer uma correção no meio do caminho ou desejar adicionar um elemento a uma conversa em andamento. Nos dispositivos Echo com tela e reconhecimento facial, bastará encarar o equipamento para que a Alexa entenda que é hora de conversar, enquanto o tom da fala deve se tornar menos robótico e mais natural de acordo com o teor do assunto.

Atualização marca mudança de foco da Amazon

Entre as mudanças de rota que estão sendo trabalhadas pela gigante, está uma nova visão sobre o futuro de sua assistente de voz. Por mais que ela seja baseada em som, Limp explica que sua otimização sempre foi focada para as telas; enquanto aparelhos da linha Echo representavam a principal forma de interagir com a Alexa, seu desenvolvimento era mais voltado para displays e celulares do que para microfones e alto-falantes.

Isso muda agora, afirma o executivo, com a introdução da IA generativa e um novo modelo de machine learning sendo o principal passo na adição de funcionalidades à tecnologia. Segundo a Amazon, são cinco os pilares dessa nova Alexa: as conversas, as aplicações reais, personalização, personalidade para a própria assistente e confiabilidade, principalmente em relação à privacidade.

Foi preciso, por exemplo, garantir que os equipamentos escutassem somente quando acionados, mas garantir que eles também se comportem de forma mais natural e objetiva. Ao mesmo tempo, a Amazon trabalha mais do que nunca ao lado de fornecedores e parceiros de desenvolvimento, com a conexão a APIs e skills preenchendo lacunas e ampliando as possibilidades de interação e automação disponíveis para os equipamentos.

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Os usuários dos Estados Unidos serão os primeiros a receberem a versão prévia da nova Alexa, que ainda não tem data exata para ser liberada. A disponibilização em outros territórios, principalmente em idiomas além do inglês, não tem data prevista para acontecer.