5 motivos para usar o Google Bard
Por Igor Almenara | Editado por Douglas Ciriaco | 15 de Julho de 2023 às 12h00
Sendo uma das empresas mais interessadas em inteligência artificial do mundo, o Google não deixaria o ChatGPT e o Bing ganharem espaço sozinhos com chatbots. Em 2023, a empresa lançou o Bard, seu bot conversacional próprio que promete entregar respostas puxadas da web com precisão e praticidade.
5 motivos para usar o Google Bard
Foi só em julho de 2023 que o chatbot foi disponibilizado no Brasil e finalmente o público que fala português pôde experimentar suas capacidades. Abaixo, você confere cinco motivos que tornam ele um bom serviço.
5. Pega informações da internet
Diferente do ChatGPT gratuito, o Bard está conectado à internet o tempo todo. Quando foi inaugurado, o CEO do Google, Sundar Pichai, revelou que o chatbot puxa dados da web para entregar as informações mais recentes e precisas disponíveis por aí.
Você pode testar isso à vontade: experimente perguntar sobre um fato recente ao chatbot, como o resultado de uma competição esportiva ou algum fato importante amplamente noticiado no mundo.
Nem sempre essa função vai acertar, mas ela está lá e aí vale a ponderação básica de que nem tudo que pinta num chatbot deve ser confiado sem verificação.
4. Integrado ao buscador mais famoso do mundo
O Bard é do Google, então é óbvio que ele é integrado ao buscador mais famoso do mundo. Em cada resposta, o chatbot exibe o atalho “Pesquisar no Google” que, se selecionado, exibe as opções de pesquisa que talvez entreguem a informação que você procura.
Novamente, a adição não é totalmente inédita, mas a simples existência do atalho e a integração com o Google torna o processo significativamente mais fácil do que em outros chatbots, especialmente no seu grande rival ChatGPT. Além disso, as recomendações de busca também podem dar uma luz sobre a informação solicitada e, quem sabe, até ajudem a aprofundar a conversa com o Bard.
3. Respostas alternativas sempre disponíveis
O design do Bard reconhece que o bot não entrega respostas perfeitas, então tenta aumentar as chances de isso acontecer entregando três alternativas ao mesmo tempo. Assim, você pode conferir a resposta e opções adicionais para a sua solicitação ao clicar em “Acessar outros rascunhos” — o que pode até ajudar a cruzar dados e evitar cair em alucinações da IA.
Fato é que o Bard não é o único chatbot capaz de rever as próprias respostas e entregar versões diferentes — na verdade, qualquer outra IA generativa faz isso se você pedir. Contudo, ter um atalho à disposição para pedir revisões torna o processo bem mais fácil.
2. Compatível com imagens
Assim como o ChatGPT com GPT-4 (disponível apenas via ChatGPT Plus), o Bard é capaz de interpretar imagens — como é um modelo multimodal, consegue entender entradas mais de um formato.
Por enquanto, essa função é limitada aos usuários que falam em inglês, mas basta alterar o idioma da conta Google para ter acesso à integração com o Google Lens e passar a extrair informações de fotos.
O recurso é interessantíssimo para expandir as possibilidades de interações com o Bard, principalmente por ser uma IA de uso gratuito. Pode não ser perfeito atualmente, mas, com o tempo, a função pode se tornar útil o suficiente para incorporar outros aplicativos, como o próprio Lens.
1. Lê as respostas em voz alta
Uma das funcionalidades mais interessantes do Bard é a capacidade dele de ler respostas do chat em voz alta. A ferramenta consegue falar em mais de 40 idiomas — provavelmente, usando tecnologia do ecossistema Google —, tornando a interação ainda mais natural e acessível.
Ouvir as respostas do Bard é tão simples quanto no Google Tradutor: basta você perguntar qualquer coisa e clicar no ícone de alto-falante no canto superior direito do balão de resposta. Para interromper a fala, é só clicar de novo.
Mas nem tudo é perfeito
O Google é uma das empresas mais demorou para lançar o próprio chatbot e ainda há muito a ser trabalhado nele para alcançar os concorrentes. Confira também cinco motivos para NÃO usar o Bard.