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AMD pode integrar GPUs RDNA 2 em toda a linha Ryzen 6000, sugerem vazamentos

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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O recente sequestro digital sofrido pela Gigabyte rendeu inúmeros vazamentos, especialmente de novidades confidenciais da AMD. Entre elas, os documentos divulgados apontaram para novos chips de servidores massivos com até 96 núcleos com a chegada da família EPYC Genoa, além de melhorias mais modestas da linha Threadripper 5000 com microarquitetura Zen 3.

No entanto, os detalhes mais interessantes para consumidores comuns estão nas informações sobre o AM5, próximo soquete para CPUs aguardado para estrear junto à suposta família Ryzen 6000, baseada na microarquitetura Zen 4. Tudo indica que os próximos processadores da companhia devem contar com upgrades significativos, além de algumas notícias decepcionantes.

Linha Ryzen 6000 pode contar com iGPUs RDNA 2

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Os primeiros registros tratam dos diferentes recursos embarcados nos processadores compatíveis com o soquete AM5. Além de memória DDR5, operando em até 2 canais, todas as famílias dos chips em questão contarão com gráficos integrados. Até o momento, apenas a linha Ryzen com terminação G oferece iGPUs para desktops.

A possibilidade é reiterada durante todo o texto da seção do documento, que se refere aos processadores como APUs (Accelerated Processor Unit), nome dado às plataformas que combinam CPU e GPU em um único pacote. Também há referências a existência de alguns modelos sem os gráficos integrados, mas aparentemente essas variantes serão apenas versões defeituosas ou incompletas, o que indica que a família Ryzen 6000 será padronizada em APUs.

A estratégia é novidade para a AMD, e segue os conceitos adotados pela Intel, cuja linha completa de CPUs para notebooks e desktops contam com iGPUs. É possível que essa mudança seja resultado de um melhor aproveitamento da área do die, bem como da chegada da microarquitetura RDNA 2, significativamente mais poderosa que a GCN utilizada atualmente.

Novos processadores não devem trazer PCI-E 5.0

A documentação também traz algumas más notícias: ao que parece, a plataforma AM5 não contará com suporte ao barramento PCI-E 5.0. A nova interface estreará ainda em 2021 com a chegada da 12ª geração Alder Lake da Intel e pode se mostrar uma ausência significativa nos novos Ryzen, cujo lançamento está previsto apenas para o final de 2022.

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Ainda que o barramento PCI-E 4.0 não tenha sido amplamente adotado e siga oferecendo altíssimas velocidades, o fato da nova geração de processadores da AMD não contar com a próxima versão da interface é um tanto decepcionante. Além da estreia mais tardia, outro forte motivo para isso é o fato de que foram os Ryzen 3000 a inaugurar a era do PCI-E 4.0.

Fora isso, os chips EPYC Genoa contarão com o novo barramento, o que torna a escolha da AMD de omitir o acesso dos consumidores comuns à tecnologia ainda mais estranho. No mais, o soquete AM5 pode habilitar mais alguns recursos interessantes, como a conexão DisplayPort 2.0 e as portas USB-C 3.2 Gen 2 e USB 4, equivalentes ao Thunderbolt 3 da Intel.

Fonte: WCCFTech, NotebookCheck, Tom's Hardware