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Trabalhadores da Microsoft criam maior sindicato da indústria dos games

Por| Editado por Jones Oliveira | 04 de Janeiro de 2023 às 17h15

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A Microsoft é, agora, a empresa com o maior sindicato de trabalhadores do setor de games nos Estados Unidos. Funcionários da divisão de games da ZeniMax Studios chegaram a um acordo nesta terça-feira (03) em prol da organização, com 300 membros envolvidos em trabalhos que foram anunciados em dezembro e chegaram agora a uma conclusão positiva.

O acordo cria o ZeniMax Workers United ao lado do sindicato dos Trabalhadores da Comunicação da América (CWA, na sigla em inglês), que defende os interesses das indústrias de mídia, tecnologia, comunicação e outras. Trata-se, também, da maior organização do tipo nos Estados Unidos, com mais de 700 mil membros espalhados pelo país e representação também no Canadá.

A Microsoft não se opôs à proposta dos trabalhadores, reconhecendo formalmente a criação do sindicato, aprovada em assembleia por unanimidade. Entre as reivindicações da organização estão mais benefícios e melhores condições de trabalho, assim como pagamentos igualitários e maior comunicação entre funcionários e gerência, além do fim de períodos de horas extras repetinos, principalmente na aproximação de grandes lançamentos de games.

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O sindicato dos trabalhadores da ZeniMax, que concentra desenvolvedores de games como The Elder Scrolls Online, também é o primeiro a ser aberto por funcionários da Microsoft nos EUA. Caso a compra da ActivisionBlizzard seja confirmada, ela agregará mais duas organizações do tipo, com empresas como Blizzard Albany (Diablo II: Resurrected) e Raven Software (Call of Duty: Black Ops Cold War) também tendo grupos assim.

Não foi tão simples, porém, já que nestes casos, relatos apontaram que a Activision Blizzard tentou ativamente impedir a sindicalização dos trabalhadores, mesmo sob a batuta da Microsoft, que na época, disse respeitar a organização. Caso a aquisição da companhia seja confirmada, os esforços dos funcionários podem ser unificados ou permanecerem independentes, de acordo com as reivindicações e pedidos de direitos de cada associação.

Fonte: CNBC