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Switch 2 usar DLSS para entregar 4K e 30 FPS é desperdício

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Nintendo
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Em vídeo recente analisando os supostos recursos do Nintendo Switch 2, a equipe de analistas de hardware do Digital Foundry concluiu que o próximo console da Nintendo seria, sim, capaz de entregar games em 4K e 30 FPS. Contudo, utilizar o DLSS 3 da NVIDIA para forçar texturas tão maiores, comprometendo a fluidez, seria uma escolha equivocada dos times de desenvolvimento.

Até o momento, sabe-se muito pouco sobre o sucessor do Nintendo Switch, apesar de vários vazamentos com boas fontes darem um bom vislumbre do que esperar

Baseado nessas projeções, o canal do Digital Foundry fez um comparativo do que o chip NVIDIA Tegra T239, que supostamente equipa o Switch 2, seria capaz de fazer.

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4K e 30 FPS é um desperdício do DLSS

Ao configurar um sistema que emula o desempenho teórico do Switch 2, o Digital Foundry rodou Death Stranding para testar os limites do DLSS 3 em termos de escalonamento de geração de quadros. A conclusão simples é que os recursos disponíveis não dão conta de escalonar gráficos de 720p para 4K acima de 30 FPS, uma vez que a geração das texturas é extremamente pesada, acrescentando quase 20 milissegundos à renderização de cada quadro.

Já passando para um escalonamento limitado a QuadHD (1440p), o frametime adicional é de apenas 7,7 milissegundos, já bastante razoável e permitindo tranquilamente taxas de quadros de 60 FPS.

Em paralelo, a Nintendo tende a presar por garantir o máximo de fluidez, ao menos nos jogos desenvolvidos internamente, como Zelda: Tears of the Kingdom. Além disso, muitos estúdios parceiros, como a Platinum (Astral Chain e Bayonetta) e Monolith (Xenoblade Chronicles) seguem a mesma linha.

Sendo assim, por mais que o Switch 2 consiga gerar gráficos em 4K travados a 30 FPS, não apenas isso seria um péssimo uso das capacidades do DLSS 3, como iria de encontro com as próprias práticas de desenvolvimento da Nintendo, e da própria indústria.