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Tem piloto brasileiro na Fórmula E?

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Março de 2023 às 10h00

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Divulgação/Fórmula E
Divulgação/Fórmula E

A Fórmula E fincou raízes no Brasil. Após anos de expectativa, negociações e um atraso significativo devido à pandemia da covid-19, a cidade de São Paulo (SP) finalmente se tornou parte integrante do calendário da corrida, com uma das etapas iniciais da competição de carros elétricos sendo sediada no Sambódromo do Anhembi, zona norte da capital paulista.

E entre os pilotos que disputam a vitória na competição estão dois brasileiros. Ao contrário da F1, que não tem um representante de nosso país desde 2008, a Fórmula E contou com atletas de nosso país em todas as suas temporadas, com direito inclusive a um veterano que já passou por todas elas.

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Nomes consagrados do esporte a motor já estiveram ao volante dos carros elétricos da Fórmula E. Nelson Piquet Jr., por exemplo, foi o primeiro campeão da categoria, enquanto Lucas di Grassi também já levou um título para casa. Felipe Massa, que fez história na Fórmula 1, foi piloto da categoria por duas temporadas, enquanto Bruno Senna competiu em uma.

Conheça agora os pilotos brasileiros que disputam a Fórmula E:

Lucas di Grassi

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O vencedor da primeira corrida da categoria também foi o campeão da temporada 2016-2017 da Fórmula E, um título mais do que bem-vindo após um segundo lugar na competição anterior, em que o suíço Sébastien Buemi levou por apenas dois pontos. Ao longo dos anos, Lucas di Grassi esteve no comando de carros da ROKiT Venturi e Mahindra Racing. Mais do que ser um veterano, tendo participado de todas as temporadas da Fórmula E, di Grassi foi um dos precursores da categoria.

O atleta foi consultor técnico durante o planejamento do esporte e também o piloto de testes do primeiro protótipo da modalidade. Assim se envolveu diretamente no desenvolvimento do carro e da própria competição, antes de assinar com a Audi Sport ABT como sua equipe de estreia — ela se tornaria a ABT Cupra, time pelo qual ele disputa a temporada 2023-2024 da Förmula E.

Da mesma forma, di Grassi foi uma das vozes mais ativas para garantir a chegada da categoria ao Brasil. Em 2020, durante o E-Prix de Santiago, no Chile, o piloto falou ao Canaltech que a vinda da modalidade a São Paulo era uma questão de tempo — atrasada, claro, por conta da pandemia da covid-19. A vontade se tornou realidade, com direito ao Rio de Janeiro (RJ) também entrando na disputa para sediar a prova, que é realizada em São Paulo.

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No início da carreira, di Grassi disputou modalidades como a Formula Renault 2.0 Brazil e a Formula 3 Sudamericana, além de ter sido o vice-campeão da temporada 2007 da GP2. O brasileiro também teve uma passagem de um ano pela Fórmula 1, assumindo o volante na estreia da Virgin Racing na categoria e tendo como melhor resultado um 14º lugar no Grande Prêmio da Malásia.

Com 38 anos de idade, Lucas di Grassi é o segundo piloto mais velho do grid atual. Ele ainda vislumbra muitos anos de competição, deixando a própria aposentadoria para um futuro longínquo.

Sérgio Sette Câmara

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Sérgio Sette Câmara também é figura carimbada no esporte, em sua quinta na Fórmula E. Após competir três vezes pela GEOX Dragon (que depois se tornou Dragon Penske Autosport), ele aparece em 2024 ao volante do carro da ERT FE Team, equipe chinesa formada a partir da NIO 333 Racing, por quem correu na temporada passada. Sua história na categoria, porém, começou em 2020, quando foi piloto de testes do time em que estreou.

Com mais de 50 corridas já registradas na competição de carros elétricos, porém, ele segue sem vitórias ou pódios na categoria. Seu melhores resultados foram um quarto lugar no E-Prix de Diriyah, na Arábia Saudita, em 2021, e uma quinta colocação em 2023, na corrida indiana de Hyderabad.

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Com 24 anos de idade, o piloto de Belo Horizonte (MG) compete desde os 16. Ele começou a carreira na Fórmula 3, tendo estreado, inclusive, em pleno Autódromo de Interlagos, finalizando aquela temporada na sétima colocação. Os refrescos vieram no ano seguinte, com terceiras colocações e pódios conquistados nos circuitos de Spa-Francorchamps, na Bélgica, e no Red Bull Ring, na Áustria.

Até hoje, Sette Câmara é o detentor do recorde mundial de volta mais rápida no Grande Prêmio de Macau da Fórmula 3, enquanto uma passagem pela Fórmula 2 em 2017 garantiu sua primeira vitória, também no circuito belga, além de uma 12ª colocação no campeonato de pilotos daquele ano. Ele também foi piloto reserva da Red Bull entre as temporadas de 2020 e 2021 da Fórmula 1.