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Nova foto mostra grande mancha solar com detalhes incríveis
Uma mancha solar foi registrada em altíssima resolução em uma nova imagem, produzida pelo telescópio Daniel K. Inouye Solar Telescope (DKIST). Considerado o maior telescópio solar do mundo, o DKIST conduzirá observações da coroa solar (a parte mais externa da atmosfera do Sol), para ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento da nossa estrela e fenômenos associados à sua atividade.
O DKIST fica na montanha Haleakalā, no Havaí, e promete dar início a uma nova era de ciência solar. A nova imagem mostra uma mancha solar com detalhes espetaculares. Você perceberá que a foto contém uma região mais escura: trata-se da “umbra”, nome dado às porções mais escuras das manchas solares. A mancha que aparece nesta imagem tem diâmetro próximo do da Terra.
Confira:
Thanks to powerful technology and sophisticated processing @NSF’s Inouye Solar Telescope has given the world a striking new sunspot image. With details as small as 20km across, the Inouye had its eyes on the #Sun as @NASASun PSP approached the corona #NSFFunded #ParkerPerihelion pic.twitter.com/AVI04zu5WK
— NatlSolarObservatory (@NatSolarObs) February 28, 2022
As manchas solares são áreas mais frias e escuras na fotosfera, a superfície do Sol. Esta camada chega aos 5.800 K (ou 5.526,85 ºC), mas, nas manchas, a temperatura fica próxima de 3.526,85 ºC. Elas são formadas por interações com o campo magnético do Sol e ocorrem em regiões onde há intensa atividade magnética. Quando a energia dali é liberada, erupções solares e ejeções de massa coronal ocorrem nas manchas solares.
As operações científicas do DKIST começaram com o período de comissionamento, com 12 meses. Nesta etapa, podem ocorrer alguns problemas que precisam ser resolvidos, enquanto o telescópio é testado e calibrado em condições operacionais. Por outro lado, como foi projetado para coletar medidas de fenômenos solares, este é um ótimo momento para o novo observatório entrar em ação.
É que a atividade das manchas solares ficou mais intensa nos últimos meses conforme o Sol se aproxima do máximo solar, o período de maior atividade em seu ciclo de 11 anos. Já o mínimo solar marca o menor nível de manchas e erupções solares, sinalizando também o fim de um ciclo e o início de outro. O último mínimo solar aconteceu em dezembro de 2019, e o próximo máximo está previsto para julho de 2025.
Fonte: NSO; Via: Science Alert
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