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Nova foto mostra grande mancha solar com detalhes incríveis

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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(NSO/AURA/NSF)
(NSO/AURA/NSF)

Uma mancha solar foi registrada em altíssima resolução em uma nova imagem, produzida pelo telescópio Daniel K. Inouye Solar Telescope (DKIST). Considerado o maior telescópio solar do mundo, o DKIST conduzirá observações da coroa solar (a parte mais externa da atmosfera do Sol), para ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento da nossa estrela e fenômenos associados à sua atividade.

O DKIST fica na montanha Haleakalā, no Havaí, e promete dar início a uma nova era de ciência solar. A nova imagem mostra uma mancha solar com detalhes espetaculares. Você perceberá que a foto contém uma região mais escura: trata-se da “umbra”, nome dado às porções mais escuras das manchas solares. A mancha que aparece nesta imagem tem diâmetro próximo do da Terra.

Confira:

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As manchas solares são áreas mais frias e escuras na fotosfera, a superfície do Sol. Esta camada chega aos 5.800 K (ou 5.526,85 ºC), mas, nas manchas, a temperatura fica próxima de 3.526,85 ºC. Elas são formadas por interações com o campo magnético do Sol e ocorrem em regiões onde há intensa atividade magnética. Quando a energia dali é liberada, erupções solares e ejeções de massa coronal ocorrem nas manchas solares.

As operações científicas do DKIST começaram com o período de comissionamento, com 12 meses. Nesta etapa, podem ocorrer alguns problemas que precisam ser resolvidos, enquanto o telescópio é testado e calibrado em condições operacionais. Por outro lado, como foi projetado para coletar medidas de fenômenos solares, este é um ótimo momento para o novo observatório entrar em ação.

É que a atividade das manchas solares ficou mais intensa nos últimos meses conforme o Sol se aproxima do máximo solar, o período de maior atividade em seu ciclo de 11 anos. Já o mínimo solar marca o menor nível de manchas e erupções solares, sinalizando também o fim de um ciclo e o início de outro. O último mínimo solar aconteceu em dezembro de 2019, e o próximo máximo está previsto para julho de 2025.

Fonte: NSO; Via: Science Alert