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O atual ciclo solar está deixando as auroras boreais mais intensas

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Sherwin Calaluan
Sherwin Calaluan

Recentemente, novas auroras boreais ocorreram nos céus da Suécia, Noruega e Escócia. Além de proporcionarem espetáculos luminosos no céu, estes fenômenos mostram também que o Sol está muito bem acordado, agora que iniciou a todo vapor seu 25.º ciclo, conforme análises de especialistas da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). É esperado que este ciclo não seja intenso — na verdade, ele deve manter a mesma intensidade do ciclo anterior.

Cada ciclo solar tem duração de cerca de 11 anos, e a transição entre o Ciclo 24 e o 25 ocorreu no final do ano passado com uma redução de manchas solares. Quando existem mais manchas solares no ciclo, sabemos que o Sol está passando por um máximo solar. Essas atividades diminuem depois quase na metade do ciclo e atingem o mínimo solar, que ocorre quando a quantidade de manchas são reduzidas para a menor quantidade do ciclo.

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Assim, especialistas acreditam que nossa estrela está “acordando” depois do último mínimo solar, que ocorreu no final de 2019 — e eles podem estar certos, uma vez que as auroras intensas podem ser um indicativo de maior ocorrência de atividades no Sol. Outra explicação pode estar relacionada ao eixo da Terra. Nosso planeta, que tem inclinação de 23,5 °, é perpendicular ao Sol, de modo que o vento solar do campo magnético tem direção sul em relação à Terra. Esses dois fatores mostram uma relação entre a Terra e o vento solar, que aumenta a chance de auroras mais fortes e é o que parece estar ocorrendo neste ano.

Aparentemente, o Ciclo 25 não será intenso, e os especialistas estimam que o pico do novo ciclo — ou seja, o máximo solar — aconteça em julho de 2025. Isso demonstra que o novo ciclo é parecido com o anterior — embora exista a possibilidade de o máximo ocorrer oito meses antes ou depois da data estimada. Por fim, vale lembrar que o máximo solar se relaciona muito mais à quantidade de manchas no Sol do que às rajadas, e mesmo uma quantidade mínima delas pode nos causar problemas.

Fonte: Forbes (1, 2)