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ESA fecha parceria para missão que vai procurar vida em Marte

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Abril de 2024 às 18h55

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A Agência Espacial Europeia (ESA) continua trabalhando em sua missão Rosalind Franklin. Na terça-feira (9), a ESA anunciou progressos importantes no projeto, bem como um novo contrato com a startup Thales Alenia Space para construir elementos essenciais para a empreitada.

A missão Rosalind Franklin faz parte do programa ExoMars, e consiste em um rover que vai explorar a superfície do Planeta Vermelho e coletar amostras de lá. A Rússia iria fornecer o veículo para o lançamento da missão e instrumentos científicos, mas ficou de fora devido à invasão na Ucrânia

Com a nova parceria, o explorador robótico pode fazer descobertas sem precedentes da evolução de Marte e até da ocorrência (ou não) de vida lá. A empresa já havia sido selecionada pela ESA para criar um equipamento experimental para extrair oxigênio da Lua.

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"Este é um marco significativo em nossa exploração contínua de Marte", disse Daniel Neuenschwander, diretor de Exploração Humana e Robótica na ESA. “Juntos, estamos empenhados em desvendar os segredos de Marte e, talvez, descobrir evidências de vida além da Terra”, acrescentou. 

Para isso, as equipes envolvidas no desenvolvimento do rover Rosalind Franklin vão encarar desafios tecnológicos e científicos.

Entre alguns deles, estão o desenvolvimento de materiais avançados para garantir que o rover vai estar protegido do calor durante a passagem pela atmosfera do planeta, bem como um software que permita navegação por lá. 

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Busca por vida em Marte

Com lançamento previsto para 2028 a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, a missão Rosalind Franklin vai contar com um rover equipado com instrumentos de última geração. 

Ele promete explorar a superfície marciana de forma autônoma e vai perfurar o solo do planeta a até dois metros de profundidade. A escolha não é sem motivo: o material a uma profundidade maior tem mais chances de conter biomarcadores, porque está melhor protegido da radiação e fotoquímica que ocorrem na superfície.

Esta missão leva o nome de Rosalind Franklin, bioquímica nascida em 1952. Ela foi a primeira a descobrir que o DNA tinha formato de hélice dupla — o que torna a nomenclatura mais adequada ainda, já que o rover vai procurar moléculas e compostos que possam revelar se houve vida em Marte.

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Fonte: ESA