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Destaque da NASA: espetáculo de eclipse lunar total é a foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 07 de Novembro de 2022 às 17h48

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 Jean-Luc Dauvergne (Ciel et Espace)
Jean-Luc Dauvergne (Ciel et Espace)

Nesta segunda-feira (7), o destaque da NASA no site Astronomy Picture of the Day ficou por conta de um vídeo em time-lapse, que mostra um eclipse lunar total. A sequência foi capturada no Tajiquistão, em 2011, e traz as mudanças da iluminação da Lua ao longo do fenômeno.

No vídeo, pode até parecer que as primeiras imagens mostram uma paisagem iluminada pelo Sol durante o dia; na verdade, era noite naquele momento, e a claridade vem da luz refletida pela Lua durante a fase cheia.

Confira:

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Você deve ter percebido que, conforme a Lua mergulha na sombra da Terra, as estrelas ao fundo ficam visíveis — tanto que, nesta etapa, elas aparecem acompanhadas pelo brilho da faixa da Via Láctea.

Mais ao fim do vídeo, a sequência mostra a Lua com tom avermelhado, acompanhada das nebulosas da Águia, Cisne, Trífida e Laguna. Cerca de duas horas depois do início do fenômeno, nosso satélite natural deixou a sombra projetada pela Terra e voltou a brilhar intensamente no céu.

O que e eclipse lunar?

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Os eclipses lunares ocorrem quando o Sol, a Terra e a Lua ficam alinhados e, enquanto isso, nosso planeta projeta sua sombra na superfície lunar. Se apenas parte da Lua ficar coberta pela sombra, como se tivesse sido “mordida”, dizemos que ocorreu um eclipse lunar parcial.

Já nos eclipses lunares totais, os três corpos ficam alinhados de modo que a Lua fica coberta pela umbra, a parte mais escura da sombra da Terra. Durante o fenômeno, a luz solar que alcança nosso satélite natural atravessa a atmosfera terrestre e é filtrada, conferindo cor vermelha à superfície lunar — daí o apelido “Lua de Sangue”.

Por fim, existem ainda os eclipses penumbrais. Eles são mais discretos que os demais tipos, e acontecem quando a parte externa da sombra da Terra (a penumbra) cobre a Lua. Nestes eclipses, parte da luz solar ainda alcança a Lua, que aparece no céu um pouco mais escura que o comum.

Fonte: APOD