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China quer lançar três missões orbitais à Lua nos próximos 10 anos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 12 de Setembro de 2022 às 17h37

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Ponciano/Pixabay
Ponciano/Pixabay

A Administração Espacial Nacional da China (CNSA), a agência espacial do país, anunciou a aprovação de três missões à Lua como parte do programa Chang’e. A novidade foi anunciada por Liu Jizhong, oficial do centro de Exploração Lunar e Programa Espacial da China, e ocorreu apenas um dia após o país revelar a descoberta de um novo mineral lunar em meio às amostras coletadas pela missão Chang’e 5.

O mineral recebeu o nome Changesite-(Y), e foi descrito como um cristal transparente e incolor. Ele parece conter hélio-3, um isótopo que pode servir como uma possível fonte de energia no futuro. Com a recente aprovação, a CNSA começará agora a planejar o lançamento de três missões orbitais à Lua, ao longo da próxima década.

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As novas missões espaciais vão fazer parte do programa Chang’e, que leva o nome da divindade chinesa da Lua. As missões mais recentes do programa foram focadas na coleta de amostras da superfície lunar, mas a Chang’e 7, por exemplo, deverá ser enviada para o polo sul da Lua, já que pode haver água ali.

O futuro da exploração espacial da China

Os orbitadores futuros que a China quer lançar à Lua demosntram um pouco da ambição chinesa na exploração espacial: nos últimos anos, o país enviou sondas à Lua, começou a construir a estação espacial Tiangong e enviou seu primeiro rover à superfície de Marte, competindo diretamente com os avanços dos Estados Unidos.

Enquanto a NASA tem rovers explorando o Planeta Vermelho e planeja levar novos astronautas para a Lua nesta década, tanto a China quanto os Estados Unidos vêm investigando o polo sul lunar em busca de locais de interesse para mineração. Por isso, a região e os recursos ali podem se tornar uma nova fonte de tensão entre as duas potências.

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Fonte: Bloomberg