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Esses são os planos de exploração espacial da China para os próximos 5 anos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 28 de Janeiro de 2022 às 19h00

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Wang Jiangbo/Xinhua
Wang Jiangbo/Xinhua

O planejamento para os próximos cinco anos de exploração espacial da China acaba de ser revelado. Liberado nesta sexta-feira (28) pela agência espacial chinesa CNSA, o documento traz objetivos ambiciosos, que vão desde a criação de um veículo tripulado de última geração até pesquisas sobre possíveis pousos de astronautas chineses em solo lunar.

Considerando o foco que a China vem dando à Lua, já era esperado que, em algum momento, o país tentaria levar taikonautas à superfície do nosso satélite natural, sem datas para isso acontecer. Mas, antes disso, o país tem outros planos: o documento detalha o projeto de levar mais duas naves robóticas à Lua em cinco anos para estudar as regiões polares, onde pode haver água de gelo.

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A primeira destas naves irá coletar amostras e trazê-las à Terra, enquanto a segunda irá analisar uma área permanentemente nas sombras. O país deve estudar também os planos para sua próxima sonda lunar, e é esperado que trabalhe com parceiros internacionais para “construir uma estação internacional de pesquisa” por lá. Não há datas confirmadas para a conclusão da estação.

Vale lembrar que, no ano passado, a China fechou um acordo com a Rússia para construir uma estação de pesquisa em solo ou na órbita lunar. Embora a Lua seja um dos principais focos da China há muito tempo, o país parece ter planos para expandir a exploração espacial. Nos próximos cinco anos, eles planejam enviar sondas para coletar amostras de asteroides próximos da Terra, além de enviar naves robóticas ao sistema de Júpiter.

Marte também deverá receber uma nova missão chinesa — e, desta vez, a ideia será também coletar amostras e trazê-las à Terra. Por fim, o documento traz descrições da construção da estação espacial da China, atualização de tecnologias de satélites, aprimoramento do transporte espacial e sistemas de foguetes espaciais, entre outros itens.

Fonte: CNSA; Via: The Verge