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As 10 melhores séries terror da Netflix para assistir

Por| Editado por Jones Oliveira | 19 de Maio de 2022 às 19h30

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O cinema de terror vive de altos e baixos, mas o gênero parece estar vivendo um bom momento no mundo das séries de TV. Seriados que exploram o sobrenatural e usam seu formato episódico não apenas para parcelar o susto, mas para construir uma tensão contínua se tornaram cada vez mais comuns nos streamings. E a Netflix soube aproveitar como ninguém essa nova tendência.

Seja por causa de seus algoritmos ou por ter entrado em contato com os produtores certos, a verdade é que a plataforma está cheia de boas produções para quem gosta de ficar com medo na frente da TV. E as temáticas são as mais variáveis possíveis, do clássico sobrenatural a assassinos implacáveis e misteriosos — ou seja, um terror para fazê-lo ficar sem dormir por razões diferentes a cada noite.

Pensando nisso, o Canaltech reuniu as 10 melhores séries de terror originais da Netflix. Prepare-se para as próximas maratona e lembre-se: não olhe para trás.

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10. Eu Vi

Para começar a nossa lista, vamos para o tipo mais genuíno de terror: aquele baseado em fatos reais. E Eu Vi faz isso da forma mais crua possível: a série flerta bastante com o documentário ao trazer relatos reais de pessoas que viveram experiências estranhas e misteriosas em algum momento da vida.

O que impressiona aqui é a variedade de casos. São possessões, vultos inexplicáveis e o encontro com o algo além que sempre nos deixam com o pé atrás ao saber que aquilo aconteceu com gente de verdade. Embora a encenação dessas histórias seja muito boa, o fato de ter alguém que não é ator testemunhando sobre esses episódios é o suficiente para deixá-lo incomodado. É a dúvida sobre a veracidade do inacreditável que assusta.

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Além disso, Eu Vi tem um formato muito bom para quem não tem muita paciência para longas maratonas. Como cada episódio é fechado em si mesmo, você pode dar uma pausa entre um capítulo e outro para dar uma folga ao seu pobre e amedrontado coração.

9. All of Us Are Dead

Depois do sucesso de Round 6, o mundo voltou de vez suas atenções para as séries coreanas. E All of Us Are Dead vem na carona desse hype trazendo uma história de zumbis com essa pegada mais oriental que faz dela algo bem diferente de um The Walking Dead oriental.

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O grande ponto é que, ao contrário de outras séries presentes nesta lista, All of Us Are Dead não trabalha o terror clássico do jumpscare ou daquela tensão contínua diante do desconhecido. O seriado é muito mais sobre o horror de não saber quem vai escapar dessa desgraça de apocalipse zumbi em que todo mundo está sujeito a ser devorado da forma mais brutal possível.

Sem ter medo de explorar a sanguinolência do gore, a série ainda encontra espaço para trabalhar personagens e desenvolver as relações de um grupo de estudantes que encara o fim do mundo dentro da sala de aula. E tudo isso com mortos-vivos que são tão ágeis e mortais como um bando de gafanhoto que destrói e devora tudo o que encontra pelo caminho.

8. Pânico

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Um dos clássicos do cinema de terror slasher dos anos 1990 virou série para mostrar que o gênero segue vivo e funcionando mesmo em outro formato. E embora traga personagens completamente diferentes e a sua história não esteja relacionada aos longas, todo o clima e a essência segue exatamente a mesma — assim como a figura icônica do Ghostface.

Apesar de estarem conectados na mesma cronologia, as semelhanças entre filme e série são bem grandes principalmente em termos de estrutura. E isso é ótimo, pois permite que até mesmo quem já assistiu aos longas possa aproveitar a história da cidadezinha que se vê atormentada por um misterioso assassino mascarado que vai passar a fazer a vida de uma jovem em específico um inferno.

7. Ares

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A gente não está tão acostumado a assistir produções holandesas, mas Ares é uma série que merece ser conferida pelos fãs de terror justamente para entender o quanto o pessoal pode ser atormentado nos Países Baixos. Sem medo de ser grotesco e sendo até bastante expositivo na hora de brincar com o gore, esse é um seriado que precisa de um pouco de estômago para acompanhar.

Mas é a história que faz isso tudo valer a pena. A trama explora a ideia de seita secreta ao colocar a jovem Rosa (Jade Olieberg) no meio de um culto supremacista repleta de segredos que envolve suicídios em massa e até a existência de uma criatura sobrenatural cultivada pelos adeptos.

Além disso, vale pontuar que a temporada é composta de apenas oito episódios curtinhos, de apenas meia hora, o que facilita muito aquela maratona de fim de semana — além de abreviar a agonia de mergulhar nesse mistério que é tão bem construído.

6. Vingança Sabor Cereja

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Um jovem cineasta deixa sua cidadezinha e parte para Hollywood na tentativa de criar sua carreira. É o tipo de sinopse que a gente sabe que não vai terminar bem, mas Vingança Sabor Cereja mostra que as coisas podem ser ainda mais inesperadas e absurdas.

Isso tudo porque essa aspirante a diretora, Lisa (Rosa Salazar), se depara com um mundo que ela realmente não esperava. Misturando o sexo e as drogas do mundo das celebridades com a magia e o grotesco do terror, a jovem vai descobrir bem rápido o quanto o sonho pode virar pesadelo quando as coisas saem de controle.

5. Marianne

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Há um subgênero dentro do terror que é para poucos, que são aquelas histórias tão sanguinolentas e violentas que é preciso de um estômago muito forte para aguentar. E a série francesa Marianne faz parte desse estilo de produção.

Tanto que ela já começa sendo bastante explícita e gore para que o público não tenha dúvidas do que vem em seguida. E, se mesmo assim, você seguir engajado no seriado vai encontrar uma história que é tão interessante quanto grotesca.

A trama acompanha uma autora de terror que fez fama a partir de uma série de livros sobre uma bruxa chamada Marianne. E o que acontece quando a personagem deixa a ficção e passa a se manifestar como uma entidade assassina no mundo real que passa a atormentar sua criadora? Para piorar, esse novo demônio deixa bem claro que está ali para fazer com que a sua autora continue a escrever novas histórias para que a bruxa continue viva.

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É o tipo de sacada muito criativa que se torna ainda mais envolvente pelo modo com que é apresentada e desenvolvida. É o tipo de coisa perturbadora — do jeito que a gente espera de um bom terror.

4. Arquivo 81

O elemento fundamental em qualquer história de terror é, sem sombra de dúvidas, o mistério. É a incerteza que nos deixa ansiosos e com medo do que pode estar por vir. E Arquivo 81 constrói muito bem essa tensão diante do desconhecido ao colocar um jovem arquivista percebendo, aos poucos, o tamanho da furada em que entrou.

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Isso tudo é conduzido à medida que Dan (Mamoudou Athie) explora o conteúdo de fitas de vídeo que ele foi contratado para restaurar. E o próprio trabalho surge de forma enigmática, com um empregador que não se revela e que faz exigências um tanto quanto bizarras sobre o serviço. Afinal, por que ele precisa fazer essa restauração em um prédio abandonado?

E é a partir do momento em que ele mergulha nessas fitas e percebe o que aconteceu com quem a gravou é que ele entende que tudo está relacionado a uma estranha seita que agora está na sua cola.

3. Ash vs Evil Dead

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Um dos grandes clássicos do cinema trash de terror ganhou uma continuação no formato de série depois de quase 30 anos longe das telas. Ash vs Evil Dead abraça de uma vez por todas a galhofa que sempre marcou a franquia criada por Sam Raimi e mostra que não apenas o diretor, mas também os seus personagens continuam em ótima forma.

E a trama é justamente aquilo que a gente podia esperar de uma sequência: mais velho e experiente no trato com demônios e entidades espirituais, Ash (Bruce Campbell) se vê mais uma vez diante dos horrores causados pelo Necronomicon. A diferença é que, desta vez, ele está pronto para a ir à batalha contra o sobrenatural.

2. A Missa da Meia Noite

É interessante ver como a religião é sempre um ponto constante em histórias de terror e com A Missa da Meia Noite isso não é diferente. Afinal, é com a chegada de um jovem padre a uma pequena e miserável ilha que tudo muda.

O pároco muda a vida de todos os moradores da região com uma série de milagres que reacende a fé das pessoas. Só que, ao mesmo tempo, alguns novos mistérios começam a surgir e a intrigar algumas pessoas. O problema é que a popularidade do padre faz com que surja uma espécie de seita em torno dele que faz com que seja cada vez mais difícil chegar à verdade.

A série é produzida por Mike Flanagan, um dos principais nomes da Netflix no gênero e um dos responsáveis pelo bom momento do streaming nas séries de terror, explorando alguns clichês de forma criativa e combinando bem o tradicional com alguns elementos bem originais.

1. A Maldição da Residência Hill

E, falando em Mike Flanagan, nossa lista não poderia acabar sem a sua principal obra dentro da plataforma. Foi com A Maldição da Residência Hill que tanto a empresa quanto os próprios assinantes perceberam o enorme potencial existente dentro dessas histórias de horror no formato episódico.

Para isso, Flanagan apostou em uma fórmula já bastante conhecida: a da casa mal-assombrada. Assim, acompanhamos duas histórias que correm em paralelo, mas que estão diretamente conectadas pela própria mansão. Assim, ao mesmo tempo em que temos cinco irmãos tentando estranhas experiências dentro do imóvel, vemos como outros eventos inexplicáveis afetaram outra família que viveu ali décadas atrás.

E o grande charme de A Maldição da Residência Hill é como ela conduz esse mistério. A trama é apresentada de forma bem envolvente, de modo que você se vê preso entre aquelas paredes com os personagens — o que faz com que os sustos e o terror sejam ainda mais intensos.