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Loki | O que é o lugar no fim do episódio 5 e como ele pode levar a Kang

Por| Editado por Jones Oliveira | 13 de Julho de 2021 às 11h27

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Reprodução/Disney+
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O episódio 5 de Loki terminou deixando uma grande questão no ar: quem está por trás da Autoridade de Variância Temporal (TVA, na sigla em inglês) e de toda a bagunça que vimos ao longo da série? Já tínhamos descoberto que os Guardiões do Tempo eram uma enorme mentira e o capítulo da semana passada acabou no exato momento em que a resposta seria apresentada. E se a identidade do grande vilão ainda é um mistério, pelo menos vimos o local onde ele se esconde. Mas o que é esse lugar?

A principal aposta dos fãs é que o local mostrado no fim do episódio é nada menos do que Chronopolis, a cidade que é a base de operações de Kang, o Conquistador, o vilão que todos acreditam ser o responsável pela TVA e pela caça às variantes. A gente já sabe que o personagem deve entrar no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) em Homem-Formiga e Vespa: Quantumania, mas há vários indícios de que ele pode aparecer já em Loki — sendo a cidade apenas o mais recente deles.

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A cidade além do tempo

Chronopolis apareceu pela primeira vez nos quadrinhos da Marvel em Fantastic Four Annual #25, publicada em 1992, como uma cidade que existe fora do fluxo do tempo. Para isso, ela existe dentro de uma dimensão própria chamada Limbo. Seguindo a lógica do que a série apresentou, é como se fosse uma realidade fora da Linha do Tempo Sagrada, de forma muito semelhante ao que acontece com a própria TVA.

Por ser a base de Kang, Chronopolis possui acesso a várias outras linhas temporais, o que faz dela uma enorme mistura de períodos diferentes — o que incluiria até a Esfinge e o Stonehenge. Além disso, as histórias sempre retratam a cidade com uma enorme torre na parte central.

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E que indícios a gente tem que o local que aparece no fim do episódio é mesmo a cidade além do tempo? Na verdade, existe mais de uma dica apontando para isso, a começar pela própria torre. Embora seja mais um castelo isolado do que uma cidade, a construção aparece em destaque tanto na cena final quanto na visão que Sylvie tem quando tenta fugir de Alioth. Nesse momento, a câmera acompanha a torre e para em sua parte superior, que emana um forte brilho amarelo.

Nessa mesma visão da variante feminina de Loki, também é possível ver que o local existe no que parece ser um asteroide ou mesmo um mundo que flutua no espaço — ou no fluxo do tempo, se preferir. De novo, nada é muito claro, mas são elementos que coincidem muito com o que os quadrinhos já apresentaram. Assim, não é loucura imaginar que o caminho aberto após a derrota do monstro-tempestade é mesmo a porta para Chronopolis.

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Além disso, há algumas pistas deixadas pela própria série. Nas HQs, o Limbo no qual a cidade de Kang fica nos limites do Vazio — ou seja, no mesmo lugar que Loki mostrou que é para onde as variantes são enviadas. Ao explicar sobre o local, Ravonna Renslayer o descreve como um “vazio temporal”, novamente reforçando a ligação com o conceito dos gibis. De quebra, ela cita ainda um veículo que seria capaz de navegar por essa região, da mesma forma que o vilão Kang faz nas histórias dos Vingadores.

Outros indícios

Essa não é a única evidência que os fãs têm de que o último episódio de Loki deve mesmo trazer o déspota temporal para o MCU. Ao longo de toda a série, vimos pequenas pistas aqui e ali indicando essa possibilidade — bem mais do que as que apontavam para a presença de Mephisto em Wandavision, diga-se de passagem.

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A primeira delas é a própria participação de Ravonna Renslayer. Enquanto, no seriado, ela é a líder da TVA, sua contraparte nos quadrinhos está diretamente ligada ao Conquistador. Ela tem uma relação de amor e ódio com o vilão e até chegou a governar Chronopolis por um período em que o personagem esteve em animação suspensa.

Além disso, um dos prédios destruídos que aparecem no Vazio traz a logo das Empresas Qeng. Em uma das histórias da Marvel, a companhia compra a Torre dos Vingadores e é comandada por uma das variantes do vilão temporal. Isso sem falar do próprio Alioth, que nas HQs é um dos rivais de Kang pelo domínio das eras e cuja existência permeia a própria Chronopolis.

E como a gente já sabe que a Marvel pretende trazer o personagem no próximo filme do Homem-Formiga, faria todo sentido introduzi-lo em Loki, que é uma série que trabalha justamente com todos os conceitos temporais aos quais ele está relacionado.

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Mas é o Kang mesmo?

Se tem uma coisa que Wandavision nos ensinou é que a Marvel gosta de pregar algumas peças nos fãs, plantando pistas falsas. Assim, não seria impossível que víssemos outro responsável pela TVA no último episódio. Porém, mais uma vez, todas as evidências apontam para Kang em pessoa.

Só que existe uma chance de ser e não ser o vilão ao mesmo tempo. Os quadrinhos usam muito o recurso da variante para apresentar a influência do personagem, mas sem necessariamente introduzi-lo de fato nas histórias. Foi dessa forma que conhecemos o presidente das Empresas Qeng, Immortus e até mesmo o Rapaz de Ferro dos Jovens Vingadores.

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Assim, não seria estranho caso a revelação de Loki fosse uma dessas variantes, o que permitiria à Marvel introduzir o vilão no MCU sem necessariamente mostrá-lo. Contudo, teremos que esperar mais uma semana para saber se é isso mesmo o que vai acontecer.