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5 filmes para entender a violência doméstica

Por| Editado por Durval Ramos | 26 de Novembro de 2023 às 12h00

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AI-Film, Universal Pictures, Lionsgate Films
AI-Film, Universal Pictures, Lionsgate Films

O drama da violência doméstica, infelizmente, ainda é muito comum na vida de milhares de mulheres que ficam à mercê de maridos violentos e/ou de outros familiares que as agridem física e emocionalmente. No audiovisual, a temática já foi retratada diversas vezes, a fim de refletir esse problema da sociedade e, claro, conscientizar sobre o assunto.

Um exemplo disso é o documentário brasileiro Ato Final, que foi lançado em 2023 e mostra a história de três mulheres que foram mortas vítimas de feminicídio, e também de um grupo de sobreviventes que luta para amparar as vítimas de relacionamentos abusivos. Outra produção bastante poderosa sobre o assunto é o curta Lockdown: Não Tem Vacina, que foi criado durante a pandemia do coronavírus e gravado de forma remota, reunindo mais de 30 mulheres que dão seus depoimentos sobre o tema.

Além deles, há ainda dramas e até filmes de suspenses que trazem personagens vítimas de tais violências em histórias que mostram bem os diferentes tipos de agressão de que as mulheres poder ser vítimas. Confira abaixo os cinco principais que separamos para você conhecer.

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5. O Homem Invisível

Quem gosta de filmes de suspense e busca algum título para entender um pouco mais sobre a violência doméstica, certamente irá gostar de O Homem Invisível.

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Lançado em 2020, ele conta a história de Cecília (Elisabeth Moss), uma mulher que vive em uma mansão isolada com o seu namorado que a espanca e a violenta constantemente. Para fugir dessa situação, ela elabora um plano para se ver livre do seu pesadelo.

Pensando que agora tudo já estava em ordem, Ceci é surpreendida quando o advogado do seu ex-namorado lhe avisa que ele se suicidou e deixou uma herança milionária para que ela administrasse caso fosse considerada mental e fisicamente capaz.

Desconfiada, a mocinha descobre tempos depois que o ex-amado — que era um rico cientista — finalmente conseguiu ficar invisível para perturbá-la e causar a sua morte. O que ela ainda não sabe é como lidará com essa situação absurda e perigosa.

O longa é uma releitura da clássica história de H.G. Wells que se transforma em uma intensa alegoria sobre gaslighting, o abuso psicológico a que muitas mulheres são submetidas. A partir da figura desse homem invisível, a protagonista e as pessoas à sua volta são manipuladas para fazerem com que sua sanidade seja questionada — um tipo de situação que é bem comum fora da ficção.

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Com Oliver Jackson-Cohen (A Maldição da Mansão Bly), Storm Reid (A Freira 2) e Aldis Hodge (Adão Negro) no elenco, o longa conquistou 92% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, e agora pode ser visto na Apple TV+, Google Play e Prime Video.

4. Eu, Tonya

Baseado em fatos reais, Eu, Tonya conta a história de Tonya Harding, uma patinadora no gelo que, desde muito nova, sempre demonstrou talento para o esporte. Acontece que ela cresceu em um lar destruído e teve que aguentar humilhações por parte da mãe agressiva e ainda enfrentar as loucuras de Jeff Gilloly, seu marido, que, junto a outros dois colegas, criou um plano absurdo para deixar uma de suas concorrentes incapacitada.

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A figura de Tonya é um exemplo bem claro dos efeitos da violência doméstica sobre as mulheres. Desde sua criação bastante conturbada aos abusos a que ela era submetida pelo marido e como isso impactou sua carreira não deixam dúvidas de como essas agressões deixam marcas irreparáveis.

Estrelado por Margot Robbie (Barbie), o filme recebeu várias indicações à prêmios, levando para casa a estatueta do Oscar na categoria Atriz Coadjuvante para Allison Janney.

Quem quiser assisti-lo, o encontra na Netflix, Google Play e Apple TV+.

3. Dormindo com o Inimigo

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Outro filme que também fala de violência doméstica é Dormindo com o Inimigo, de 1990. Com Julia Roberts no papel principal, o longa se tornou um clássico ao contar a história de Sara, uma mulher que vive um casamento aparentemente perfeito, mas que constantemente é espancada pelo marido.

Para fugir dessa situação, ela decide forjar a própria morte, mas quando Martin (Patrick Bergin), seu ex-marido violento, descobre que tem chances dela ainda estar viva, começa uma caçada implacável para encontrá-la.

Mesmo conquistando uma bilheteria significativa, o filme recebeu críticas mistas na época do seu lançamento. Ainda assim, não dá para negar que ele é uma ótima opção para entender um pouco mais sobre a violência contra a mulher.

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2. O Silêncio das Inocentes

É claro que o Brasil também produziu filmes para entender a violência doméstica, e um deles é o documentário O Silêncio das Inocentes, que faz um trocadilho com o título do famoso longa de 1991, estrelado por Anthony Hopkins.

Nesse caso, no entanto, trata-se de uma produção de 2010 que traz casos de violência domésticas acontecidos aqui no país e ainda mostra como funciona a Lei Maria da Penha, de 2016, criada tempos depois que a mulher que leva o mesmo nome ficou paraplégica após ser baleada pelo marido e pai de suas três filhas.

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O documentário está disponível de forma on-line e é uma excelente maneira de entender mais como os casos de misoginia continuam acontecendo no Brasil.

1. Preciosa: Uma História de Esperança

Chamado também de Precious, esse drama de 2010 conta a história de Claireece "Preciosa" Jones, uma adolescente de 16 anos que cresceu sendo violentada pelo pai e abusada pela mãe, o que a tornou uma jovem irritadiça, raivosa e amargurada. O fato de ser negra e gorda também contribuiu para que ela fosse humilhada pelos colegas.

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Quando engravida pela segunda vez, a jovem é suspensa da escola, mas para sua felicidade a srta. Lichtenstein (Nealla Gordon) lhe consegue uma vaga em uma escola alternativa, onde ela encontra os meios que precisa para fugir da sua realidade traumática.

É uma história pesada e bastante dramática que não poupa o espectador na hora de mostrar os efeitos danosos da violência doméstica na vida de uma mulher. Além disso, é um excelente lembrete de que esse tipo de abuso não é exclusividade de companheiros, também vindo dos pais e demais pessoas dentro do ambiente familiar — o que torna as coisas ainda mais doloridas.

Com Gabourey Sidibe no papel principal, o longa ganhou o Oscar nas categorias Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz Coadjuvante para Mo'Nique. Quem quiser assisti-lo o encontra no Prime Video.