Duna: Parte 2 | 3 motivos para assistir ao filme
Por André Mello • Editado por Durval Ramos |
Duna: Parte 2 é um triunfo por parte do diretor Denis Villeneuve, conseguindo adaptar a segunda metade do livro escrito por Frank Herbert, um dos clássicos da literatura de ficção-científica. Novamente estrelado por Timothée Chalamet, o filme aborda o confronto das casas Atreides e Harkonnen, a guerra pela liderança de Arrakis e o papel de Paul como um novo messias para o povo do planeta.
A adaptação apresenta alguns pontos que tornam a experiência de assisti-la no cinema bem melhor. Se você está em dúvida se o filme merece o valor do ingresso, então se prepare, assista ao primeiro filme, disponível na Max e para locação e compra em plataformas digitais, e conheça alguns motivos para não perder Duna: Parte 2 nos cinemas.
3. Um épico de verdade
A vontade de emplacar um filme realmente grandioso nos cinemas é algo que vários diretores tentam, mas nem todos têm sucesso. Você pode ver um exemplo recente em Napoleão, longa de Ridley Scott (Gladiador), que tentou se apresentar como um grande épico, mas ficou bem abaixo das expectativas.
Denis Villeneuve (A Chegada) já havia mostrado todo o potencial de Duna no filme de 2021, mas é na segunda parte que as coisas realmente chegam em um nível superior. A união de diversos fatores, como trama, elenco, efeitos, fotografia, tudo contribui para Duna: Parte 2 passar uma sensação de espetáculo, de algo que, mesmo tendo qualidade o suficiente para ser aproveitado em casa, merece ser visto da melhor maneira possível, em uma sala de cinema.
Além disso, o filme aborda uma temática bem interessante e faz isso muito bem. Os livros de Frank Herbert fala sobre figuras messiânicas, idolatria e a instrumentalização da fé e o longa sabe trabalhar isso muito bem, aliando esses assuntos com grandes imagens e sequências que fazem jus à ideia de um filme grandioso. É um filme de tirar o fôlego por diversas razões, como poucos conseguem em Hollywood.
2. Ficção-científica sem vergonha do que é
Duna, o livro, é bastante denso, entregando uma trama que aborda temas bastante atuais, mas completamente mergulhado na sua própria mitologia. Desde o primeiro filme, Denis Villeneuve parece não ter nenhuma vergonha do que o texto original realmente é, apresentando na tela uma adaptação que não perde muito tempo tentando simplificar as coisas para o público, acreditando que ele é capaz de absorver aquilo que é mostrado.
Duna: Parte 2 parece dobrar essa aposta, entregando ainda mais informações sobre o universo em que os personagens vivem, mitologias, jogadas políticas, profecias, mostrando equipamentos e veículos completamente diferentes do que estamos acostumados. É algo que para os fãs do gênero, parece um sopro de esperança para novos filmes seguirem essa linha de raciocínio.
A enorme quantidade de nomes e personagens envolvidos pode até assustar em um primeiro momento, mas se torna apaixonante e riquíssimo a partir do momento que você entende o peso de todos esses elementos para a construção do universo como um todo.
1. Efeitos visuais e som de tremer a cadeira
Assistir Duna: Parte 2 no cinema com a maior tela e melhor sistema de som disponíveis é quase imprescindível. Visualmente, o filme é um deleite para os fãs de cinema, já que é possível ver todo o investimento na sua produção na tela, com efeitos especiais incríveis e uma fotografia lindíssima, entregando cenas de cair o queixo.
O som do filme é outro destaque, já que se em alguns momentos uma calmaria toma conta da película, em outros, a cadeira do cinema chega a tremer com o que está acontecendo. É uma experiência que realmente faz a diferença e, para quem gosta de sentir o filme, não existe coisa melhor.
Esses elementos técnicos já eram destaque no longa de 2021, tanto que foi indicado a vários Oscar por causa de toda essa potência — incluindo Melhor Filme. E se isso já era impactante na trama introdutória do primeiro Duna, as coisas ficam ainda mais intensas na Parte 2.
Duna: Parte 2 está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.