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O quanto Duna vai adaptar dos livros?

Por| Editado por Jones Oliveira | 11 de Outubro de 2021 às 11h20

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Warner
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O novo Duna chega aos cinemas no próximo dia 21 de outubro com uma expectativa tão grande quanto a demora para o seu lançamento. O longa passou por vários adiamentos por causa da pandemia da covid-19, mas a promessa é que a espera seja recompensada com uma ficção-científica como há tempos não víamos. E, justamente por ser um projeto bastante ambicioso inspirado em uma obra muito importante da literatura é que surge a dúvida: eu preciso conhecer os livros para entender e curtir o filme?

Os livros de Frank Herbert são considerados clássicos do gênero, tendo inspirado praticamente tudo o que a gente consome de fantasia espacial até hoje — incluindo Star Wars, que sempre bebeu muito da temática e da estética do universo de Duna. Ao todo, são seis livros focados na trama central e assinados por Herbert e mais algumas dezenas de outros contos e obras que expandem esse universo.

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Assim, com tanto conteúdo sendo produzido desde 1965, quando o primeiro volume foi publicado, é tão fácil se perder dentro da franquia quanto nos desertos espaciais encarados pelos personagens. Por isso, para ajudá-lo a chegar ao cinema pronto para embarcar nessa fantasia futurista, o Canaltech traz o caminho das pedras para que você comece a entender o que é Duna.

O que é Duna? 

O primeiro livro da série de Herbert trata justamente de situar o leitor dentro desse mundo bastante peculiar. E apesar de todos os elementos fantásticos e futuristas, o cerne é bem mundano: são conspirações políticas e disputas de poder girando em torno do controle de um império galáctico sobre o comércio de especiarias. É mais ou menos como aquela sua aula de História sobre Idade Moderna e Grandes Navegações levada para o espaço.

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A tal especiaria é a Mélange, que funciona quase como uma droga que expande as capacidades cognitivas das pessoas, ampliando também o tempo de vida e dando até mesmo alguns poderes especiais. Por isso, ela se torna o bem mais cobiçado de toda a galáxia e passa a ser o centro de toda a economia do Império. E essa iguaria tão valiosa só é encontrada no planeta desértico de Arrakis — a tal Duna do título.

É a partir disso que a trama passa a retratar a tensão existente entre as famílias aristocratas e o próprio império. No melhor estilo Game of Thrones, temos o imperador Shaddam IV se sentindo ameaçado pela popularidade do líder da Casa Atreides e usando a extração de Mélange como uma forma de derrubar esse rival, incitando uma espécie de guerra civil.

Aqui entra uma enorme salada conspiracionista, com a Casa Atreides se tornando a responsável pelo controle da Duna, o que faz com que outro clã, a Casa Harkonnen, se rebele e cause um massacre no grupo de protagonistas — ou seja, bem Game of Thrones mesmo.

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É após esse ataque que passamos a acompanhar a jornada de Paul Atreides, que será vivido no novo filme pelo ator Timothée Chalamet. Ele é um dos poucos sobreviventes dessa chacina e que possui uma espécie de poder de premonição — habilidade que ele conquista graças ao uso da especiaria. Com isso, ele passa a ser visto como um messias pelo povo de Arrakis e se alia a eles em busca de vingança. Assim, a sua história entra mais uma vez em rota de colisão com o império.

Preparativos para o filme

É claro que há muito mais da história de Duna, mas esse é o básico que você precisa saber para entender o filme sem entrar em spoilers. Os eventos descritos acima estão apenas no primeiro livro e há mais cinco que levam a trama para novas direções e expandem o universo de diversas outras formas. Assim, além de Duna, a série ainda é composta por:

  • O Messias de Duna
  • Os Filhos de Duna
  • O Imperador-Deus de Duna
  • Os Hereges de Duna
  • As Herdeiras de Duna
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É importante destacar, porém, que o longa que chega aos cinemas nas próximas semanas vai ser bastante contido em relação à obra original, limitando-se apenas a uma parte do primeiro volume da saga.

De acordo com o diretor Denis Villeneuve, o filme vai adaptar apenas metade do primeiro livro. A ideia sempre foi criar uma franquia e trabalhar de forma bastante cuidadosa todos os aspectos políticos e de criação de mundo que tornaram Duna um clássico da literatura. Assim, para manter a fidelidade e não se apressar em pontos importantes, optou-se por dividir a trama em duas partes.

Isso significa que não veremos a conclusão da história do primeiro livro tão cedo — e é por isso que há toda uma preocupação sobre o sucesso dessa nova versão de Duna, já que um fracasso financeiro poderia simplesmente sepultar a série de uma vez por todas.

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Fonte: CBR