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Aquaman 2 | Qual o tamanho do prejuízo do filme?

Por| 28 de Dezembro de 2023 às 13h30

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Reprodução/Warner Bros
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O novo Aquaman 2: O Reino Perdido chegou aos cinemas sem muita força e com uma bilheteria bastante tímida. Com uma semana em cartaz, o longa alcançou uma bilheteria de apenas US$ 126,8 milhões, um montante considerado bem baixo para uma produção desse tamanho. Por isso mesmo, muita gente já começa a calcular o tamanho do prejuízo que o herói de Jason Momoa vai trazer para a Warner.

De acordo com números apresentados pelo site Collider, o novo Aquaman custou algo próximo de US$ 205 milhões para ser feito. Além disso, o gasto com marketing girou em torno dos US$ 150 milhões, o que faz com que o custo total supere os US$ 255 mi. Por isso, para ser considerado lucrativo para o estúdio, a aventura do Rei de Atlântida precisa alcançar uma bilheteria superior a US$ 550 milhões.

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O problema é que, em 2023, nenhum dos filmes de super-heróis da Warner chegou a essa marca. Na verdade, os personagens da DC amargaram resultados pífios ao longo do ano. Para ter uma ideia, o título mais rentável foi The Flash, que alcançou somente US$ 270,6 em todo o mundo. Já Shazam! Fúria dos Deuses e Besouro Azul arrecadaram, respectivamente, US$ 133,8 mi e US$ 129,2 mi.

A situação para Aquaman 2: O Reino Perdido é tão complicada que, para ser lucrativo, ele precisa de uma bilheteria total que supere a soma de tudo aquilo que os outros três filmes da DC arrecadaram. Levando em conta esse retrospecto e o fraco lançamento da nova aventura, parece ser mesmo uma missão quase impossível.

Por que Aquaman 2 custou tanto?

Parte desse desafio que Aquaman 2 enfrenta é reflexo do próprio orçamento que o longa teve. Produzir um filme que se passa boa parte embaixo d’água exige um custo de pós-produção muito elevado, o que parece ter inflado o valor final do filme. Em termos de comparação, Avatar: O Caminho das Águas custou US$ 250 milhões, mas arrecadou US$ 2,3 bilhões.

Levando em conta que o primeiro Aquaman superou a marca de US$ 1 bilhão quando foi lançado, em 2018, parecia que havia uma confiança exagerada do estúdio de que o carisma de Momoa iria repetir o feito. Contudo, os vários problemas que marcaram a trajetória da DC nesse período parece ter cobrado seu preço.

Aquaman sofreu muito com a indefinição do Universo Cinematográfico Estendido da DC (DCEU, na sigla em inglês). Como se não bastasse ser o filme que fecha essa história — o que serviu para afastar boa parte do público —, as várias idas e vindas da história forçaram o diretor James Wan a regravar várias cenas e mexer bastante no seu roteiro ao longo de todo o ano.

Exemplo disso é que, originalmente, era para Aquaman 2 contar com uma participação do Batman de Michael Keaton, dando continuidade aos eventos de The Flash. Só que a má recepção do público em exibições-teste fez a Warner trocar Keaton por Ben Affleck, que também foi limado após definirem que nada mais disso vale e que o DCEU acabou. Nessa indefinição, O Reino Perdido passou por várias mudanças e todas elas custam dinheiro.

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Diante disso tudo, é bem possível que a última aventura submarina de Jason Momoa tenha uma bilheteria semelhante à dos últimos projetos da DC em 2023, ou seja, algo em torno de US$ 200 mi. Isso significa que o prejuízo total de O Reino Perdido pode chegar à casa dos US$ 300 milhões — valor que seria o suficiente para fazer outro filme.