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O céu não é o limite! | Sol em 2024, bolsa perdida no espaço, Marte e+

Por| Editado por Patricia Gnipper | 18 de Novembro de 2023 às 20h00

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Goddard Space Flight Center/NASA/JSC
Goddard Space Flight Center/NASA/JSC

Durante a semana, a atividade solar prevista para 2024 foi motivo de preocupação e rendeu um pouco de alarde excessivo nos noticiários e nas redes sociais. Afinal, quais são os riscos reais? Esse é um dos assuntos que você encontra em nosso resumo das principais notícias astronômicas da semana.

Além do Sol, Marte, exoplanetas e até mesmo uma bolsa de ferramentas perdida no espaço estão entre os temas abaixo.

Máximo solar em 2024 pode afetar a internet?

O atual ciclo solar promete muita intensidade quando atingir o pico de atividade, o que pode representar um grande perigo para nós. O professor Peter Becker, da Universidade George Mason, alertou que uma tempestade geomagnética severa pode causar um caos na internet e um prejuízo de 10 a 20 bilhões de dólares por dia — isso só nos EUA!

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Responsável por um projeto com o Laboratório de Pesquisa Naval, que visa criar um sistema de alerta de tempestades solares perigosas, Becker avisa que aterramento não resolve o problema. Na verdade, esses sistemas podem resultar em um efeito reverso, aumentando as chances de fritar aquilo que se está tentando proteger.

A bolsa de ferramentas perdida da ISS

No início do mês, uma bolsa de ferramentas foi perdida no espaço enquanto os astronautas realizavam um spacewalk fora da Estação Espacial Internacional (ISS). Agora, membros do projeto Virtual Telescope tiraram uma foto do objeto com instrumentos baseados em solo.

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A mala, que agora se tornou um lixo espacial em órbita terrestre, teve sua trajetória analisada e a conclusão foi que não há riscos de uma colisão com a ISS.

A perda de contado com Curiosity e Perseverance

A NASA perdeu o contato com as missões em Marte, mas por um motivo natural e esperado: a Terra e o Planeta Vermelho estão em lados opostos em relação ao Sol. Com isso, nossa estrela vai bloquear as transmissões entre entre os dias 11 e 25 de novembro.

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Para evitar que os dados importantes (como imagens e análises de materiais) sejam corrompidos em uma tentativa de transmissão, a NASA desligou os intrumentos de comunicação até que Marte volte a uma posição favorável para restabelecer o link.

O vídeo de fenômenos do Sol em timelapse

O astrofotógrafo Miguel Claro publicou um novo vídeo impressionante do Sol, revelando alguns minutos dos movimetnos do plasma solar. Observamos proeminências em erupção, filamentos, regiões ativas explosivas e espículas.

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São cerca de 3 horas de dados, 3 terabytes no total, exibidos em um timelapse que acelerou tudo para durar apenas 1 minuto e 30 segundos. O equipamento do astrofotógrafo permitiu resolução 5K, o suficiente para mostrar detalhes magníficos da superfície de nossa estrela.

O lançamento do avião da Força Espacial com Falcon Heavy

O avião X-37B, da Força Espacial dos Estados Unidos, vai ser lançado no dia 7 de dezembro em um foguete Falcon Heavy, da SpaceX. A missão, chamada USSF-52, não teve seus objetivos declarados, mas pode levar cargas úteis pesadas ou realizar testes de alguma nova configuração de hardware.

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Este vai ser o sétimo voo desse veículo e o primeiro realizado com a ajuda de um Falcon Heavy. As cinco missões realizadas antes foram lançadas por foguetes Atlas V, da United Launch Alliance.

O 2º teste de voo do Starship

Após meses de investigações e cumprimentos de requisitos, a SpaceX recebeu autorização para lançar o Starship outra vez e, assim, tentar colocá-lo em órbita. O lançamento estava programado para sexta-feira (17), mas foi adiado para o sábado.

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Com a explosão do primeiro teste, em abril, a SpaceX precisou cumprir várias determinações de responsabilidade de segurança, ambiental, política e financeira. A empresa concluiu os requisitos, mas resolveu adiar o lançamento a fim de substituir uma estrutura de ferro que vai ajudar o propulsor a voltar para a Terra.

As nuvens de areia em exoplaneta do tamanho de Júpiter

Um exoplaneta chamado Wasp-107b, descoberto em 2017, tem nuvens formadas por dióxido de enxofre e partículas de silicatos, ou seja, grãos finos de areia. A descoberta foi feita usando os instrumentos do telescópio James Webb.

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Embora do mesmo tamanho de Júpiter, Wasp-107b tem apenas 12% da massa de nosso gigante gasoso. Ele está localizado a 200 anos-luz da Terra e leva seis dias para orbitar sua estrela. Ao descobrir os componentes de suas nuvens, os cientistas podem compreender melhor a química de mundos em outros sistemas estelares.

A 2ª e a 4ª galáxias mais distantes vistas até agora

Por falar no James Webb, os astrônomos ainda estão descobrindo novidades nas imagens de 2022 feitas com este telescópio. Dessa vez, o protagonista foi o aglomerado de galáxias Abell 2744, também conhecido como Pandora: foram encontradas nessa região a segunda galáxia mais distante e a quarta mais distante já vistas.

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A luz desses objetos veio de 400 bilhões de anos após o Big Bang, aproximadamente, e uma das galáxias tem 2.000 anos-luz de diâmetro. Essa é uma descoberta inusitada, pois embora muito menor que a Via Láctea, ela é seis vezes maior do que as três outras galáxias em distâncias semelhantes. Isso significa que sua evolução foi mais acelerada que as demais do universo primitivo.