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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (20/08/2019)

Por| 20 de Agosto de 2019 às 17h02

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O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (20/08/2019)
O céu (não) é o limite | O que está rolando na ciência e astronomia (20/08/2019)

Mais uma terça-feira chega e, com ela, mais um resumo com as principais notícias científicas dos últimos dias surgindo aqui no Canaltech! Afinal, a gente sabe que o dia a dia é corrido e nem todo mundo consegue acompanhar o noticiário com a atenção que gostaria, mas o importante aqui é ficar bem informado com poucos minutos de leitura!

Ebola agora é curável em 90% dos casos

Um grande passo foi dado na medicina: testes durante o surto de ebola na República Democrática do Congo mostram que, agora, a doença pode ser curável em até 90% dos casos. Os cientistas esperam que, com esta notícia, uma maior parte da população procure o tratamento, pois muita gente evitava isso por duas razões: a primeira seria a desesperança, já que a doença era tida como incurável; a segunda, o medo do tratamento, pois muitos pacientes acabaram morrendo durante o tratamento da doença de qualquer forma.

Nova forma de buscar vida em outros planetas

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Cientistas estão trabalhando em uma nova abordagem na busca por vida em outros planetas: observar a radiação ultravioleta que emana de estrelas vermelhas, pois a radiação enviada pelo Sol é absorvida por algumas espécies biofluorescentes, que emitem um brilho específico caso sejam observadas por meio de câmeras especiais. E um novo estudo sugere que formas de vida biofluorescentes poderiam existir em outros mundos além da Terra, podendo ser identificadas desta maneira.

A ideia é usar a próxima geração de telescópios para detectar exoplanetas que apresentem este tipo específico de brilho, indicando que talvez ali existam animais biofluorescentes.

Reduzindo a resistência de superbactérias a antibióticos

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As superbactérias são assim chamadas por serem altamente resistentes à maioria dos antibióticos disponíveis, mas uma recente descoberta da ciência mostra que é possível reduzir essa resistência, e o segredo está na introdução de ramnolipídeos em um antibiótico do tipo aminoglicosídeo. Com isso, esses remédios se tornam mais eficazes contra bactérias do tipo Staphylococcus aureus, causadoras de doenças como tuberculose, meningite e endocardite. A inovação é importante porque a bactéria do tipo Staphylococcus aureus é a mais resistente do mundo, conseguindo ignorar praticamente todos os tipos de antibióticos que usamos em todo o mundo.

Agora, o próximo passo é estudar mais a fundo a combinação para definir a eficácia com precisão e, quem sabe, começar a combater as superbactérias com armas cada vez mais potentes.

Satélites autodestrutivos contra lixo espacial

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O lixo espacial é um problema crescente, que nos preocupa cada vez mais à medida em que, com o tempo, mais e mais naves e satélites são lançados ao espaço. Mas a Roscosmos, a agência espacial russa, tem um plano: eles registraram uma patente mostrando que seria possível construir satélites que se autodestroem em órbita para minimizar o problema no futuro.

Tal satélite "sustentável" usaria materiais propensos à sublimação (ou seja, passar de um estado sólido para um estado gasoso sem se tornar líquido no meio do caminho) em determinadas temperaturas. Basicamente, a ideia seria lançar satélites que simplesmente se transformariam em vapor na órbita da Terra, e o comando de autodestruição seria enviado por controladores daqui da Terra mesmo.

Missão ExoMars é adiada após fracasso em testes

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Depois de dois testes com paraquedas fracassarem, a missão ExoMars (conjunta entre a ESA e a Roscosmos), precisou ser adiada. A missão levará o rover Rosalind Franklin e um módulo estacionário a Marte, e os paraquedas são essenciais para o processo de descida à superfície.

Em setembro, será realizado um workshop com cientistas diversos, incluindo engenheiros da NASA que trabalharam em sistemas similares no passado, para unir forças em prol da missão. Um novo teste com os paraquedas será feito no final do ano, e a missão poderá ser lançada entre julho e agosto de 2020.

Adesivos corporais para monitorar a saúde

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Pesquisadores de Stanford criaram adesivos corporais que leem informações sobre a saúde do usuário, com os adesivos captando os sinais fisiológicos que emanam da pele, então transmitindo tudo para um receptor preso à roupa. O sistema, batizado de BodyNet, pode ser usado primeiramente em ambientes médicos para monitorar pacientes com distúrbios do sono ou problemas cardíacos, por exemplo, mas novos adesivos já vêm sendo desenvolvidos pela equipe para serem capazes de detectar suor e outras secreções, ampliando a capacidade de monitoramento.

Tesla Roadster completa primeira órbita ao redor do Sol

Lançado em fevereiro do ano passado com o voo inaugural do Falcon Heavy, da SpaceX, o Tesla Roadster vermelho equipado com o traje espacial Starman no banco do motorista acaba de completar sua primeira órbita do redor do Sol, depois de 557 dias em sua jornada. Contudo, dadas as condições inóspitas do ambiente espacial, é possível que o veículo e o traje espacial já estejam bastante deteriorados.

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O dia virou noite em São Paulo

Na última segunda-feira (19), a tarde paulistana ficou escura de repente, obrigando a cidade a ativar sua iluminação artificial antes mesmo das 16h. E, apesar de o fenômeno ter a ver com condições naturais do inverno, a escuridão um tanto quanto apocalíptica aconteceu como consequência de queimadas que vêm rolando na região amazônica há pelo menos duas semanas, em especial nos estados do Acre e de Rondônia.

Especialistas em meteorologia afirmam que a fumaça, que já vem se espalhando pelo Brasil há vários dias, acabou se concentrando acima da capital paulista, escurecendo a tarde como se fosse noite. Imagens de satélites comprovam que a escuridão anormal aconteceu por este motivo, por sinal.