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O céu não é o limite! | Meteoro, explosão solar, rover parado em Marte e mais

Por| Editado por Patricia Gnipper | 25 de Fevereiro de 2023 às 20h00

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Universidade de Alberta/Helioviwer.org/PROBA2/CNSA
Universidade de Alberta/Helioviwer.org/PROBA2/CNSA

Os astrônomos detectaram a maior explosão solar dos últimos dez anos! Embora tenha resultado em uma ejeção de massa coronal, as partículas carregadas não atingiram nosso planeta. Além disso, um meteoro de quase meia tonelada explodiu no céu do Texas e surpreendeu os moradores.

Confira essas e outras notícias abaixo.

O meteoro de 450 kg que explodiu no Texas

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Um meteoro explodiu no céu do Texas e assustou os moradores com um estrondo e uma bola de fogo, que chegou a ser detectada pelos satélites do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA. No vídeo acima, a casa chega a vibrar com o impacto das ondas sonoras.

Segundo a divisão de Pesquisa em Astromateriais e Ciência da Exploração, da NASA, o meteoro pesava cerca de 450 kg e media 60 cm de diâmetro. O evento deixou pequenos meteoritos em solo, segundo dados de monitoramento.

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A maior explosão solar dos últimos 10 anos

A erupção solar observada pelos instrumentos científicos no dia 17 de fevereiro foi a mais poderosa dos últimos 10 anos. Os pesquisadores cogitam que o evento é fruto da intensificação da atividade do Sol à medida que nossa estrela se aproxima do máximo solar, em seu ciclo de 11 anos.

Essa explosão de classe X2.2 (uma das mais energéticas que o Sol pode produzir), ocorreu na região de manchas solares AR3229 e gerou uma ejeção de massa coronal. A última vez que cientistas viram uma erupção tão intensa foi em 2013.

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O rover Zhurong parado em Marte há meses

O Zhurong, da China, não parece se mover há algum tempo, segundo imagens da câmera HiRISE, da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). O período de "repouso" é entre março e setembro do ano passado, incluindo também registros do dia 7 de fevereiro deste ano.

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Em hibernação desde maio de 2022 para economizar energia solar, o rover pode ter acúmulo de poeira em seus painéis, o que poderia ter drenado suas reservas de bateria. De qualquer modo, sua missão primária foi cumprida após um ano de atividade, embora tenha sido previsto para apenas três meses de funcionamento.

O lançamento da nave de resgate à ISS

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A Roscosmos, agência espacial da Rússia, lançou nave Soyuz MS-23 rumo à Estação Espacial Internacional para a missão de "resgate" dos cosmonautas que ficaram sem um veículo de transporte para retornar à Terra. A espaçonave que faria essa função sofreu danos e não pode ser utilizada para trazer os russos de volta.

Esse voo não tem tripulantes a bordo, mas levará suprimentos e um ursinho de pelúcia à estação espacial. O "tripulante" servirá como um indicador de microgravidade. Até o momento de redação desta matéria, a nave ainda não havia acoplado ao laboratório orbital.

A dificuldade de rovers em achar vida em Marte

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Há muito esforço para encontrar algum sinal de que existiu vida no passado distante de Marte, por meio de rovers como o Perseverance. No entanto, um novo estudo mostra que, talvez, os robôs explorando Marte agora não consigam avaliar corretamente potenciais evidências de vida. O problema seriam as limitações dos instrumentos científicos a bordo dos rovers.

A conclusão veio após uma pesquisa em uma região análoga a Marte, onde existem microrganismos de classificação indeterminada, chamados de “microbioma escuro”, que cientistas ainda não sabem o que é e os rovers não têm capacidade de detectar com os instrumentos atuais.

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A nova técnica para encontrar o Planeta 9

Uma nova abordagem pode ajudar a encontrar o tal Planeta 9, procurado por astrônomos desde 2016, quando foi proposto pela primeira vez para explicar a órbita de um grupo de objetos no Cinturão de Kuiper. Infelizmente, se existir, ele não recebe luz suficiente do Sol para ser observado com telescópios.

A nova estratégia é procurar por luas ao redor desde mundo, o que pode ser feito por meio de ondas de rádio fracas. É que, se o planeta tiver mesmo luas, elas devem aquecer devido à energia gravitacional que o corpo menor adquire ao ser atraído pelo maior.

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Os buracos negros supermassivos em rota de colisão

Dois pares diferentes de galáxias anãs em processo de fusão podem ajudar os astrônomos a encontrar respostas sobre a evolução galáctica e dos buracos negros supermassivos em seus núcleos.

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A pesquisa revelou a radiação emitida pela atividade desses buracos negros (luzes rosa/magenta das imagens acima), revelando que eles estão prestes a se chocar uns nos outros. Esses são os processos de fusão em estágio mais avançado já encontrados.