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Fêmea de raríssimo peixe-futebol é achada em praia dos Estados Unidos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Maio de 2024 às 14h44

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Seaside Aquarium
Seaside Aquarium

Um raríssimo peixe-futebol apareceu morto em uma praia dos Estados Unidos, sendo apenas a terceira vez em que a espécie dá as caras no país e primeira em que o faz no estado americano do Oregon. A fêmea de aparência impressionante é da espécie Himantolophus sagamius, um tipo de peixe-pescador famoso pela aparência de bola e, como seus parentes, pela isca para caça.

Os peixes-pescadores ou Lophiiformes são uma ordem de mais de 300 espécies de peixes abissais (de águas profundas) que vagam pela escuridão do fundo do mar e atraem presas através de um ponto luminoso acima da cabeça. Os peixes-futebol, especificamente, habitam profundidades de até 1.000 metros no Oceano Pacífico, mas seu alcance total ainda é desconhecido.

Peixes-futebol na praia

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A ocorrência na praia norte-americana foi reportada pelo Seaside Aquarium, que relatou o encontro da carcaça na praia de Cannon por banhistas. Não é sabido se pesquisadores tiveram a chance de estudar o espécime após sua fotografia ter sido divulgada pela equipe do aquário, o que poderia ajudar os curiosos a saber um pouco mais sobre o destino do corpo do animal.

Desde o primeiro encontro do peixe-futebol pelos seres humanos, em 1975, nas profundezas do Havaí, apenas 30 deles foram vistos na natureza ou encalhados na praia.

Os achados conhecidos aconteceram em países como Chile, Equador, Havaí, Japão, Nova Zelândia, Rússia e Estados Unidos (no estados da Califórnia e do Oregon, com o último avistamento). Na Califórnia, duas fêmeas surgiram em anos diferentes — a primeira em maio de 2021 e a segunda em outubro de 2023.

As diferenças interessantes dos peixes-futebol para com seus parentes peixes-pescadores é que eles possuem muitas gavinhas no apêndice de atração de caça e produzem luz biofluorescente, não só absorvendo e refletindo luz, mas também a produzindo.

Em outras espécies de peixes abissais, isso não acontece da mesma forma — nelas, a luz é produzida por bactérias bioluminescentes que trocam proteção e nutrientes pelo brilho. Veja abaixo imagens do peixe-futebol no fundo do mar.

Fonte: National History Museum, Fish Biology, Seaside Aquarium